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AcABAr coM A POBREZA nA noSSA GerAÇÃo - Save the Children

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ACABAR COM A <strong>POBREZA</strong> NA NOSSA GERAÇÃOObjetivo 3: Até 2030 vamos acabar coma mortalidade infantil e maternaevitáveis e prestar cuidados básicosde saúde a todosO Fabrico é de uma zona rural do Peru,tem 9 anos e ajuda na apanha de batatas nasterras da família. As colheitas deles foramrecentemente destruídas por chuvas fortese granizo. A mãe dele tem uma gastrite e opai sofre de broncopneumonia, mas não têmdinheiro que chegue para pagar os cuidadosde saúde. “Quando já não estava capaz detrabalhar, o meu pai quase que chorava,” disseo Fabrico. “O granizo matou as pessoas comgripe.” O Fabrico perguntou à mãe, “Comquem é que vou viver se tu morreres?”uma tarefa inacabadaO mundo está a fazer progressos na saúde. Em 1990,morriam por dia 33.000 crianças com menos decinco anos de doenças evitáveis; este número desceupara 19.000, e o progresso na última década foi duasvezes mais rápido do que na década anterior. Morremmenos mulheres durante o parto. A propagação doVIH abrandou.Porém, é improvável que venhamos a cumpriras metas dos ODMs em qualquer destas áreas –a saúde não melhorou tão depressa comoprometemos. Precisamos de redobrar os esforços:são 19.000 crianças a mais que continuam a morrertodos os dias. 16O acesso inadequado aos cuidados de saúde e oseu uso são um importante fator dos progressoslentos no cumprimento dos ODMs 4, 5 e 6. Todos osanos há 48 milhões de mulheres que dão à luz semapoio de uma pessoa com competência na área daobstetrícia, 17 e 200 milhões de mulheres que queremgerir a sua fertilidade sem terem acesso a serviços deplaneamento familiar. 18 Mais de 20 milhões de criançasno mundo não têm acesso a imunizações de rotinacontra a difteria, a tosse convulsa e o tétano.A próxima agenda de desenvolvimento tem de sebasear nos ODMs referentes à saúde, tem de aceleraro progresso para atingir as metas de saúde e temde ir mais longe – de modo a assegurar a todosuma vida saudável e produtiva. É crucial mantersea saúde como uma prioridade dentro do novoquadro de trabalho, como um direito humano ecomo um bem público global. Os resultados desaúde quando são melhores e mais equitativosaumentam a produtividade e a resiliência do agregadofamiliar, reduzem a pobreza e são um fator-chave dodesenvolvimento sustentável.No novo quadro de trabalho, propomos um únicoobjetivo referente à saúde. A comunidade deespecialistas de saúde tem de alinhar em torno deum quadro integrado e abrangente que impulsioneo progresso no sentido da prestação universal decuidados de saúde essenciais e de boa qualidade, semdificuldades financeiras, e com políticas melhoradasa nível nacional e sistemas de saúde reforçados. Istovai exigir um técnico de saúde formado, apoiado,equipado e motivado ao alcance de qualquer pessoa.Alcançar uma cobertura desaúde universal através desistemas de saúde fortes ede um enfoque no combateàs desigualdadesEm épocas recentes, as políticas de saúde sofreramuma fragmentação, com muitos problemas de saúdea serem combatidos em compartimentos estanques.A agenda após 2015 tem a oportunidade deassegurar que são construídos sistemas de saúdepública robustos e integrados, com investimentosinternos e doadores suficientes para satisfazerem asnecessidades de saúde das populações – incluindoa educação para a saúde – e em particular daspessoas mais pobres e mais vulneráveis. Tal como18

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