• Elaboração de Laudos Periciais sobre degradação ambiental emdiversos municípios da região, por solicitação da Polícia Florestal edo Ministério Público.• Produção de textos teóricos, publicados em livros e revistasespecializadas ou na imprensa local, ou ainda apresentados emeventos científicos, abordando questões relevantes, tanto relativasa questões locais quanto a temas universais.No texto “Planejamento como Agenda Social: buscando asuperação da dicotomia políticas econômicas/políticas sociais” osmembros do Laboratório assim se manifestaram:“Entre muitas outras diretrizes, apresentamos três sugestões,que poderão contribuir para pensar n<strong>uma</strong> estratégia alternativa ao‘fundamentalismo econômico’:a) Combater a hegemonia das políticas econômicas, explicitando asdeterminações sociais que devem ser incorporadas efetivamente noprocesso decisório governamental, balanceando coerentemente aspolíticas sociais e as políticas econômicas, regionais e setoriais nosseus efeitos;b) descentralização administrativa/delegação de poderes e recursosaos cidadãos - tudo que for possível de ser realizado n<strong>uma</strong> escalaespácio-social menor - no lugar social - não deve ser atribuído àsinstâncias superiores, permitindo o acesso democrático de qualquercidadão, desde o equacionamento de problemas, suas explicações,até a implantação de propostas; pensar n<strong>uma</strong> estratégia porestágios; balancear encargos e recursos das várias esferasgovernamentais;c) construir <strong>uma</strong> concepção de meio ambiente como habitat h<strong>uma</strong>no,que lhe seja afeto, extensão da casa, onde se viabilize <strong>uma</strong>vivência que busque a essência h<strong>uma</strong>na e não apenas a suasobrevivência fisiológica.Um espaço necessário para cuidar dos seus, cultuar os seus, apartir do qual seja possível construir <strong>uma</strong> compreensão crítica dacasa, da rua, do bairro, da <strong>cidade</strong> na medida em que estas neguemas condições materiais para a realização h<strong>uma</strong>na.” (Carvalho et al.,1994)Em função destes princípios e em continuidade aos trabalhos járealizados, o Laboratório de Planejamento Municipal organizou, emdezembro de 1994, <strong>uma</strong> reunião com a participação derepresentantes de diferentes entidades do Município de <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, naqual também participaram cidadãos que não tinham vinculação comentidades, com o objetivo de discutir a situação do município, comdestaque para três projetos polêmicos encaminhados à CâmaraMunicipal pelo Executivo local, abordando os seguintes temas:
1. Criação do PRODERC, com extinção da Empresa Municipal deDesenvolvimento de <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> – EMDERC e do DepartamentoAutônomo de Água e Esgoto – DAAE;2. Terceirização/concessão do serviço de tratamento e abastecimentode água e coleta e tratamento de esgoto;3. Criação da Fundação Municipal de Saúde de <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>.As propostas foram apresentadas pelo Executivo Municipalcomo avançadas e em sintonia com as discussões sobremodernização administrativa e reforma do Estado implementadaspelos governos estadual e federal, mas provocaram intensa reação dediversos setores da sociedade, em função de dois fatores:a) a sociedade civil e a universidade, que tinham vivido <strong>uma</strong>experiência participativa no processo de elaboração da Lei Orgânicado Município e do Plano <strong>Di</strong>retor de Desenvolvimento, não tiveram amenor possibilidade de participar do debate sobre os temas queestavam em pauta naquele momento;b) o Prefeito Municipal da época havia governado a primeira metadedo seu mandato (1993 e 1994) cumprindo pena por estelionato eformação de quadrilha, em regime fechado, levantando suspeitassobre os objetivos dos projetos enviados à Câmara, os quaispoderiam representar a retirada dos mecanismos de controle daadministração pública.Como as três propostas já tinham sido encaminhadas na formade Projeto de Lei, deliberou-se o seguinte:1) organizar um abaixo-assinado relativo a cada um dos temas, a serencaminhado à Câmara Municipal solicitando a realização deAudiências Públicas;2) coleta de assinaturas de, pelo menos, 5% do eleitorado (quetotalizaria cerca de 4.500 assinaturas), solicitando a realização dePlebiscito referente aos três temas;3) coleta de assinaturas de, pelo menos, 5% do eleitorado,solicitando a realização de Referendo Popular, caso algum projetode lei fosse aprovado pela Câmara antes da respectiva AudiênciaPública ou do Plebiscito.O grupo passou a reunir-se <strong>uma</strong> vez por semana no dia e horade maior conveniência para a maioria dos interessados, sendodenominado pelos próprios participantes de Movimento Pró-Cidadaniade <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>. Foi constituída <strong>uma</strong> Coordenação com quatro membros,tendo o Laboratório de Planejamento Municipal da UNESP como apoioe infra-estrutura.
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