Torres Novas.pt - Câmara Municipal de Torres Novas

O sucesso dos TUT junto dospúblicos que, tipicamente, estãosobre-representados entre osutilizadores de transportespúblicos (estudantes e idosos),incentivou a avaliação das suaspotencialidades como facilitadordos movimentos casa-trabalho,tendo em conta que Torres Novasestá integrado numa rede demovimentos pendulares que temvindo a adensar-se.TUT - Movimentos por ParagemENTRADAS 38 28 26 54 36 24 9 3 110 10 38 1 35 18 28 18 35 1 22 87PARAGENSCentro de SaúdeQuinta da Silvã - PracetaEstádio MunicipalEsc. Prep. M. de FigueiredoEsc. Sec. Maria LamasTribunalAçudeBombeiros / Lg. J. L. SantosCentral de CamionagemCruzamento do Cemitério"Intermarché"R. Cândido dos ReisPraça do PeixeLg. do Paço / CGDLg. Gen. Humberto DelgadoAv. das Amoreiras"Modelo"Esc. Prim. N.º 2Esc. Sec. Artur GonçalvesHospitalSAÍDAS 29 19 14 62 37 10 13 11 111 9 37 1 12 27 45 26 26 0 62 70TOTAL DEMOVIMENTOS67 47 40 116 73 34 22 14 221 19 75 2 47 45 73 44 61 1 84 157% (aproximada) 5 4 3 9 6 3 2 1 18 2 6 0 4 4 6 4 5 0 7 13Paragens de movimento reduzidoParagens de maior movimentoFonte: Câmara Municipal de Torres NovasOs dados dos Censos 2001 do INE, segundo os quais cerca de 25% do emprego em Torres Novas é ocupado portrabalhadores residentes fora do concelho, reflectem-se nos resultados dos inquéritos conduzidos em zonas depotencial expansão dos TUT, nomeadamente na zona industrial, que deixam claro o peso das deslocações detrabalhadores residentes fora do concelho e o domínio do automóvel como meio de transporte preferencial. Estasegunda fase dos TUT traz novas exigências, no que respeita à articulação com os transportes públicos de âmbitoregional, na medida em que serve uma população que, na sua maioria, vê no automóvel uma alternativa viável e que,portanto, só utilizará o transporte publico se o transbordo entre operador regional e o municipal for eficiente, em termosde tempo e custo.2.5 Cidade da dinamização culturalUma leitura atenta do TURRIS XXI 2001-2004 e das Grandes Opções do Plano 2002-2005 (GOP 2002-2005) assumidaspela Câmara Municipal de Torres Novas, enquanto principais documentos de referência estratégica do concelho, permitedestrinçar o trabalho preparatório que o município tem vindo a desenvolver no campo da cultura.Por um lado, torna-se evidente a concentração de esforços do Programa Turris XXI nas áreas ligadas à construção ereabilitação de equipamentos culturais e desportivos, enquanto sustentáculos e instrumentos imprescindíveis àdefinição de iniciativas sólidas na área da cultura. Por outro lado, e de forma complementar, o direccionar de esforçosreveladores da importância que (já) se pensava, e planeava vir a atribuir à intervenção cultural no município, enquantovertente fundamental da sua acção, com base na decisão de implementação orgânica e funcional do Departamento deCultura na Câmara Municipal (que, durante muitos anos, não existiu enquanto unidade funcional) e na profundidadecom que foi abordado o tema da cultura e da intervenção cultural nas GOP 2002-2005.A Câmara Municipal de Torres Novas tem consciência que, as iniciativas ligadas à dotação e reabilitação deequipamentos e infra-estruturas de lazer e cultura, constituem apenas uma das etapas preparatórias, que precedem adefinição e a implementação de um programa de iniciativas articuladas, sistemáticas e coerentes na área cultural. Estasetapas preparatórias são, na óptica da Câmara Municipal de Torres Novas, uma “obra feita” visível (porque na maiorparte dos casos assumem existência física), válida e necessária, mas que devem ser encaradas tal como são: iniciativasorientadas para a criação das condições necessárias à definição de uma verdadeira política cultural em Torres Novas,enquanto espaços privilegiados de desenvolvimento e concretização das suas vertentes educativa, formadora,disseminadora e enriquecedora, cujo verdadeiro potencial só será atingido se integradas no âmbito mais vasto de umarede onde se incluem, não só, as iniciativas e os eventos de carácter cultural (e que, normalmente, se ficam pelo seucarácter lúdico), mas também, e sobretudo, a criação cultural, a diversidade cultural e a criatividade.De facto, a presença activa num mundo crescentemente globalizado exige, seja para aproveitar vantagens comparativasculturais reveladas, seja para construir novas vantagens competitivas culturais, “olhar” a requalificação e a dinamizaçãodo património e a consolidação e desenvolvimento da museologia e de equipamentos culturais relevantes, comoargumentos estratégicos de marketing territorial e factores de competitividade, construindo modelos dedesenvolvimento regional capazes de atrair actividades e pessoas e capazes de se afirmar pela diferenciação positiva epelo valor acrescentado.crescer com qualidade________________________________59