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Anais SENACEM 2011 - UERN

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ealizado um diálogo com o aluno, o ensino de filosofia se constituirá apenas em ummonologo enfadonho e sem sentido. Sem levar em consideração a realidade em que estealuno está inserido o que impossibilita o desenvolvimento de um pensamento crítico, poiscomo desenvolver a criticidade no aluno sem levar em consideração a realidade em queele está inserido?Como se pode ver, o professor de filosofia, deve obrigatoriamente ser umprofessor- filosofo, pois se assim não for ele será um profissional passivo, limitado e falidona sua tentativa em ensinar filosofia, pois aprender filosofia não é um mero adquiririnformações, é participar de forma ativa dos temas discutidos pelos filósofos e inserir afilosofia na realidade dos alunos de forma critica: Se considerarmos o ensino de filosofiacomo filosófico, o professor deverá ser um filosofo que cria e recria cotidianamente umconjunto de problemas filosóficos e suas tentativas de resposta e isso ele não farásozinho, mas com seus alunos. Essa é uma idéia defendida por Alejandro Cerletti.Assim, embora o professor leve em consideração recomendações gerais do ensinode filosofia. O profissional filosofo não se anula nem anula o dialogo entre esses e osalunos. Para Alejandro Cerletti ensinar filosofia é: “... dar um lugar ao pensamento dooutro. N~o tem sentido transmitir “dados” filosóficos (isto é, informação extraída daHistória) como se fossem peças de uma loja de antiguidades com a qual os jovens nãoteriam qualquer relação. Não há sentido em tentar transmiti-los sem vivificá-los noperguntar dos alunos. A lógica do antiquário filosófico, que a tesoura, as jóias paraoferecê-los a alguns poucos privilegiados, emudece o filosofar e mutila sua dimensãopública.”(CERLETTI,2009.p.87)O que Cerletti chama atenção é para o fato de que quando estudamos a Históriada filosofia não há uma linearidade, no saber não há uma ideia de progressão dopensamento. A História da filosofia não é continua, linear, mas descontinua, essasdescontinuidades da história da filosofia. Vem para nos mostrar que não há sistemas depensamento se sobrepondo um ao outra, mas apenas formas de pensar e analisar umdeterminado tema e dar respostas a determinadas questões. O que nos compete comoestudantes ou professores de filosofia é observar ao máximo esses sistemas depensamento para que assim possamos fazer a seleção de alguns para pensar nossarealidade.I Seminário Nacional do Ensino Médio1110

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