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execução da pena privativa de liberdade e ressocialização em ...

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exä|áàt wx VÜ|Å|ÇÉÄÉz|t x V|£Çv|tá cxÇ|àxÇv|öÜ|táConselho Penitenciário do Estado - COPENANO 1 – nº 01Agosto/2011As idéias e opiniões expressas nos artigos são <strong>de</strong> exclusiva responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dosautores, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Conselho Editorial.estabelecimento prisional <strong>em</strong> hipóteses não justifica<strong>da</strong>s. E isto mais <strong>em</strong> face <strong>de</strong> umacultura judiciária instala<strong>da</strong> que por via <strong>de</strong> uma lei permissiva que, na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, nuncaexistiu no Portugal <strong>de</strong>mocrático. Estas críticas só <strong>em</strong> parte eram acerta<strong>da</strong>s, pois a médianacional <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões aplicadoras <strong>da</strong> prisão preventiva, se b<strong>em</strong> que acima <strong>da</strong> médiaeuropeia, não era tão díspar.Fruto <strong>de</strong>ste criticismo, aliado ao mediatismo <strong>de</strong> processos como o «Casa Pia»,ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro case study <strong>da</strong> história judicial lusa, a reforma <strong>de</strong> 2007 do CPP veio limitarain<strong>da</strong> mais a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação <strong>da</strong> prisão preventiva, até um ponto <strong>em</strong> que asfinali<strong>da</strong><strong>de</strong>s cautelares conheceram uma in<strong>de</strong>seja<strong>da</strong> diminuição. Fruto <strong>de</strong> críticas <strong>de</strong>s<strong>de</strong>logo senti<strong>da</strong>s após a entra<strong>da</strong> <strong>em</strong> vigor <strong>de</strong>ssa revisão, <strong>em</strong> 15/9/2007, e por via <strong>da</strong>ssugestões apresenta<strong>da</strong>s pelo Observatório Permanente <strong>da</strong> Justiça, organismo encarregue<strong>de</strong> monitorizar as alterações então introduzi<strong>da</strong>s, <strong>em</strong> 2010, <strong>de</strong> novo, o legisladormodificou o regime <strong>da</strong> prisão preventiva no que conten<strong>de</strong> com os crimes que aadmit<strong>em</strong>. Em resumo apertado, com base no art. 202.º do CPP, po<strong>de</strong>mos dividir <strong>em</strong> trêsgrupos essenciais as hipóteses fácticas <strong>em</strong> que a mais grave <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> coaçãoprocessual são judicialmente equacionáveis: a) existência <strong>de</strong> fortes indícios <strong>da</strong> comissão<strong>de</strong> crime doloso que correspon<strong>da</strong> a criminali<strong>da</strong><strong>de</strong> violenta (<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como aquela quecompreen<strong>da</strong> condutas dolosas contra a vi<strong>da</strong>, integri<strong>da</strong><strong>de</strong> física, liber<strong>da</strong><strong>de</strong> pessoal,liber<strong>da</strong><strong>de</strong> e auto<strong>de</strong>terminação sexuais ou autori<strong>da</strong><strong>de</strong> pública, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que puníveis comprisão <strong>de</strong> máximo igual ou superior a 5 anos – art. 1.º, n.º 1, al. j), do CPP); b)existência <strong>de</strong> fortes indícios <strong>de</strong> prática <strong>de</strong> crimes <strong>de</strong> terrorismo ou <strong>de</strong> criminali<strong>da</strong><strong>de</strong>altamente organiza<strong>da</strong> (<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> no art. 1.º, n.º 1, al. m), do CPP como <strong>de</strong>litos <strong>de</strong>associação criminosa, tráfico <strong>de</strong> pessoas, tráfico <strong>de</strong> armas ou <strong>de</strong> estupefacientes,corrupção, tráfico <strong>de</strong> influência, participação económica <strong>em</strong> negócio ou22

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