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execução da pena privativa de liberdade e ressocialização em ...

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exä|áàt wx VÜ|Å|ÇÉÄÉz|t x V|£Çv|tá cxÇ|àxÇv|öÜ|táConselho Penitenciário do Estado - COPENANO 1 – nº 01Agosto/2011As idéias e opiniões expressas nos artigos são <strong>de</strong> exclusiva responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dosautores, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Conselho Editorial.prisão (<strong>pena</strong> suspensa, sursis, na legislação brasileira), a <strong>pena</strong> substitutiva <strong>de</strong> mais largoespectro, se possa aplicar face a medi<strong>da</strong>s concretas até 5 anos <strong>de</strong> prisão ( 21 ), o que nocontexto <strong>de</strong> um sist<strong>em</strong>a <strong>pena</strong>l cujo «máximo dos máximos» (EDUARDO CORREIA) é <strong>de</strong>25 anos <strong>de</strong> privação <strong>de</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, representa 1/5 <strong>de</strong>sse mesmo máximo e abrange nãoa<strong>pena</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> pequena gravi<strong>da</strong><strong>de</strong>, mas já <strong>de</strong> ofensivi<strong>da</strong><strong>de</strong> média. Manteve-se, paraalém disto, a categoria <strong>da</strong>s chama<strong>da</strong>s «<strong>pena</strong>s <strong>de</strong> substituição <strong>de</strong>tentivas» (prisão por diaslivres e regime <strong>de</strong> s<strong>em</strong>i<strong>de</strong>tenção – artigos 45.º e 46.º do CP ( 22 )), apesar <strong>de</strong> ser duvidosaa vantag<strong>em</strong> político-criminal nessa opção, ain<strong>da</strong> por cima reforça<strong>da</strong>s <strong>em</strong> termos <strong>de</strong>âmbito formal aplicativo. Para qu<strong>em</strong> a enten<strong>da</strong> como tal (o que é muito discutível ou,pelo menos, duvidoso <strong>em</strong> uma <strong>da</strong>s suas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s ( 23 )), o regime <strong>de</strong> permanência nahabitação para cumprimento <strong>de</strong> <strong>pena</strong> <strong>privativa</strong> <strong>de</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong> do art. 44.º do CP foi umanova <strong>pena</strong> <strong>de</strong> substituição introduzi<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2007, a que acresce a proibição do exercício( 21 ) Para um conspecto <strong>da</strong>s principais alterações na matéria com a revisão <strong>de</strong> 2007 do CP, cf. onosso «A Suspensão <strong>da</strong> Execução <strong>da</strong> Pena Privativa <strong>de</strong> Liber<strong>da</strong><strong>de</strong> sob Pretexto <strong>da</strong> Revisão <strong>de</strong>2007 do Código Penal», in: MANUEL DA COSTA ANDRADE et al. (org.), Estudos <strong>em</strong> Homenag<strong>em</strong>ao Prof. Doutor Jorge <strong>de</strong> Figueiredo Dias, vol. II, Coimbra: Coimbra Editora, 2009, pp. 583-629.( 22 ) Artigo 45.º do CP (Prisão por dias livres) 1 – A <strong>pena</strong> <strong>de</strong> prisão aplica<strong>da</strong> <strong>em</strong> medi<strong>da</strong> nãosuperior a um ano, que não <strong>de</strong>va ser substituí<strong>da</strong> por <strong>pena</strong> <strong>de</strong> outra espécie, é cumpri<strong>da</strong> <strong>em</strong>dias livres s<strong>em</strong>pre que o tribunal concluir que, no caso, esta forma <strong>de</strong> cumprimento realiza <strong>de</strong>forma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e suficiente as finali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> punição.2 – A prisão por dias livres consiste numa privação <strong>da</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong> por períodos correspon<strong>de</strong>ntesa fins-<strong>de</strong>-s<strong>em</strong>ana, não po<strong>de</strong>ndo exce<strong>de</strong>r 72 períodos.3 – Ca<strong>da</strong> período t<strong>em</strong> a duração mínima <strong>de</strong> trinta e seis horas e a máxima <strong>de</strong> quarenta e oito,equivalendo a 5 dias <strong>de</strong> prisão contínua.4 – Os dias feriados que antece<strong>de</strong>r<strong>em</strong> ou se seguir<strong>em</strong> imediatamente a um fim-<strong>de</strong>-s<strong>em</strong>anapo<strong>de</strong>m ser utilizados para execução <strong>da</strong> prisão por dias livres, s<strong>em</strong> prejuízo <strong>da</strong> duração máximaestabeleci<strong>da</strong> para ca<strong>da</strong> período.Art. 46.º do CP (Regime <strong>de</strong> s<strong>em</strong>i<strong>de</strong>tenção) 1 – A <strong>pena</strong> <strong>de</strong> prisão aplica<strong>da</strong> <strong>em</strong> medi<strong>da</strong> nãosuperior a um ano, que não <strong>de</strong>va ser substituí<strong>da</strong> por <strong>pena</strong> <strong>de</strong> outra espécie, n<strong>em</strong> cumpri<strong>da</strong> <strong>em</strong>dias livres, po<strong>de</strong> ser executa<strong>da</strong> <strong>em</strong> regime <strong>de</strong> s<strong>em</strong>i<strong>de</strong>tenção, se o con<strong>de</strong>nado nisso consentir.2 – O regime <strong>de</strong> s<strong>em</strong>i<strong>de</strong>tenção consiste numa privação <strong>da</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong> que permita ao con<strong>de</strong>nadoprosseguir a sua ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> profissional normal, a sua formação profissional ou os seus estudos,por força <strong>de</strong> saí<strong>da</strong>s estritamente limita<strong>da</strong>s ao cumprimento <strong>da</strong>s suas obrigações.( 23 ) Em sentido próximo ao <strong>de</strong> MARIA JOÃO ANTUNES, Consequências Jurídicas do Crime. Liçõespara os Alunos <strong>da</strong> Disciplina <strong>de</strong> Direito Penal III <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Coimbra, Coimbra: s/ed., 2007/2008, pp. 9, 46-47, distinguindo as hipóteses <strong>da</strong> al. a), do n.º 1,<strong>da</strong>s <strong>da</strong> al. b) e do n.º 2, todos do art. 44.º do CP.24

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