CinemaaMaumMedíocremmRazoávelmmmBommmmmMuito BommmmmmExcelente“O Maoísta”, <strong>de</strong> Go<strong>da</strong>rd,em FamalicãoCineclubes para mais informações consultar www.fpcc.ptCine-Teatro S. PedroLargo S. Pedro - AbrantesV ANIMAIOSky Captain and the World ofTomorrowRealização: Kerry Conran, 2004,Todos26/5, 21.30hCinema Teixeira <strong>de</strong>PascoaesCentro Comercial Santa Luzia - AmaranteInvictusDe Clint Eastwood, 2009, M/1221/5, 21.30hAuditório SororMarianaRua Diogo Cão, 8 – ÉvoraUma Outra EducaçãoDe Lone Scherfig, 2009, M/1226/5, 21h30Fun<strong>da</strong>ção Cupertino<strong>de</strong> Miran<strong>da</strong>,FamalicãoPraça D. Maria IIO MaoistaDe Jean-Luc Go<strong>da</strong>rd, 1967, M/1621/5, 21:30hCasa <strong>da</strong>s Artes <strong>de</strong> VilaNova <strong>de</strong> FamalicãoParque <strong>de</strong> Sinçães – FamalicãoTudo Po<strong>de</strong> <strong>da</strong>r certoDe Woody Allen, 2009, M/1227/5, 21.30h - Pequeno AuditórioAuditório do IPJ (Faro)Rua <strong>da</strong> PSP - FaroOu Morro, ou Fico MelhorDe Laurence Ferreira Barbosa, 2008,M/1624/5, 21.30hCentro Cultural VilaFlorAv. D. Afonso Henriques, 701 - GuimarãesUns Belos RapazesDe Riad Sattouf, 2009, M/1227/5, 21.45h - Gran<strong>de</strong> AuditórioCinemas Ria Shoping– Sala 3Estra<strong>da</strong> Nacional 125, 100 - OlhãoNorteDe Rune Denstad Langlo, 2008, M/1225/5, 21.30hCine-Teatro AntónioPinheiroR. Guilherme Gomes Fernan<strong>de</strong>s, 5 - TaviraShutter IslandDe Martin Scorcese, 2009,M/1623/5, 21.30hA Nova Vi<strong>da</strong> do Sr.O’HortenDe Bent Hamer, 2007, M/12“Almoço <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Agosto”27/5, 21.30hTeatro VirgíniaLargo José Lopes dos Santos – Torres NovasMostra <strong>de</strong> Cinema ItalianoAlmoço <strong>de</strong> 15 AgostoDe Gianni Di Gregório, 2008, M/1226/5, 21:30hCinema Ver<strong>de</strong> VianaPraça 1º <strong>de</strong> Maio, Centro Comercial - Viana doCasteloCineramaDe Inês Oliveira, 2009, M/1227/5, 21.45hTeatro <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Vila do Con<strong>de</strong>Av. João Canavarro - Vila do Con<strong>de</strong>Antichrist - AnticristoDe Lars von Trier,2009, M/1823/5, 16.00h e 21.45hAuditório do IPJ(Viseu)R. Dr. Aresti<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s, 33 - ViseuTetroDe Francis Ford Coppola, 200925/5, 21.00hEscola<strong>de</strong>Mulheresoficina<strong>de</strong>teatroturbilhão <strong>da</strong>s políticas internasinglesas.É inevitável ver “Robin Hood”como uma tentativa <strong>de</strong> repetir“Gladiador” (lá está Russell Crowecomo herói, lá está a figura femininaforte, a cargo aqui <strong>de</strong> Cate Blanchett,nem faltam os arremedos vocaisfemininos na ban<strong>da</strong>-sonora), masScott tem <strong>de</strong> se bater, queira ou não,com uma memória cinéfila muitoespecífica que não existia em“Gladiador” e, forçosamente, saiper<strong>de</strong>dor. O que não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> seralgo injusto para com um épico <strong>de</strong>aventuras eficiente, eficaz, sólidomesmo que pouco inspirado e(estranhamente) um tudo na<strong>da</strong>anónimo, que se dirige a um públicoque tem an<strong>da</strong>do mal servido <strong>de</strong>espectáculos <strong>de</strong>centes. J. M.Histórias <strong>da</strong> I<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> OuroAmintiri din Epoca <strong>de</strong> AurDe Cristian Mungiu, RazvanMarculescu, Ioana Uricaru,com Diana Cavallioti, Radu Iacoban,Alexandru Potocean, Vlad Ivanov.M/12MMnnn<strong>Lisboa</strong>: UCI Cinemas - El Corte Inglés: Sala 10: 5ª 6ªSábado Domingo 2ª 3ª 4ª 16h35, 19h10, 21h45,00h20O cinema contemporâneo, seja lá oque for que tal signifique, parecequerer aspirar constantemente ànovi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a <strong>de</strong>scobrir novascinematografias marcantes edistintivas, e assim aconteceu com o“novo cinema romeno”,expressando laivos <strong>de</strong> realismo (neoneo-realismo?)e capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s parareflectir a história recente <strong>de</strong>ste paísbalcânico. Neste sentido, “Histórias<strong>da</strong> I<strong>da</strong><strong>de</strong> do Ouro” cumpre a suafunção, na medi<strong>da</strong> em que revisita,com relativa competência, os anos<strong>de</strong> chumbo do regime do ditadorCeausescu, apostando <strong>de</strong> certaforma na estafa<strong>da</strong> fórmula do filmeem “sketches” (cinco pequenasnarrativas, realiza<strong>da</strong>s por cincorealizadores, a construir um curiosomosaico histórico e ficcional). Noentanto a dúvi<strong>da</strong> que persiste passapor saber se acrescenta alguma coisa<strong>de</strong> novo em termos fílmicos, quer aotratamento <strong>de</strong> semelhante estruturareconhecível, quer ao olharinterrogador sobre a História. E aresposta é não, embora tal factotambém não incomo<strong>de</strong> ninguém.M. J. T.O cinema in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nteamericano já criou os seuspróprios lugares-comuns:“Hump<strong>da</strong>y” é disso um exemploHump<strong>da</strong>y - Deu para o tortoHump<strong>da</strong>yDe Lynn Shelton,com Mark Duplass, Joshua Leonard,Alycia Delmore. M/16MMnnn<strong>Lisboa</strong>: Me<strong>de</strong>ia Monumental: Sala 2: 5ª 6ª SábadoDomingo 2ª 3ª 4ª 19h; UCI Freeport: Sala 3: 5ª 2ª3ª 4ª 15h40, 18h15, 21h20 6ª 15h40, 18h15, 21h20,23h45 Sábado 13h30, 15h40, 18h15, 21h20, 23h45Domingo 13h30, 15h40, 18h15, 21h20O cinema in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte americanojá cessou <strong>de</strong> nos surpreen<strong>de</strong>r só porsi, à força <strong>de</strong> tanto explorar“marginali<strong>da</strong><strong>de</strong>s” transforma<strong>da</strong>s emnorma mais ou menos convencional,uma outra faceta <strong>da</strong> convenção,teci<strong>da</strong> no jogo com a transgressãocontrola<strong>da</strong>: em “Hump<strong>da</strong>y”, o efeito<strong>da</strong> pornografia, <strong>da</strong>s relaçõeshomossexuais, dos triângulosamorosos nascentes <strong>de</strong> uma outramorali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Depois, é baralhar evoltar a <strong>da</strong>r, sem que valha a pena<strong>de</strong>sesperar ou dizer que estamosperante uma surpresa <strong>de</strong> monta. Oque resulta mais simpático (conceitoperigoso, apesar <strong>de</strong> tudo) é aligeireza do trabalho <strong>de</strong> câmara e a<strong>de</strong>spretensiosa organizaçãonarrativa. M.J.T.40 • Sexta-feira 21 Maio 2010 • Ípsilon
ConcertosCanções <strong>de</strong>scarn<strong>da</strong>s,aparentemente clínicas,mas <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são imediata: isto é The xxEspaçoPúblicoPopThe xx,muitocom poucoUm dos fenómenos maisentusiasmantes do anopassado chega agoraa Portugal para doisconcertos. Vítor BelancianoThe xxEste espaço vai ser seu.Que filme, peça <strong>de</strong> teatro,livro, exposição, disco,álbum, canção, concerto,DVD viu e gostou tantoque lhe apeteceu escreversobre ele, concor<strong>da</strong>ndo ou<strong>Lisboa</strong>. Aula Magna. Alam. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>. 3ª, 25, às22h. Tel.: 217967624. 25€.Porto. Casa <strong>da</strong> Música - Sala Suggia. Pç. Mouzinho<strong>de</strong> Albuquerque. 4ª, 26, às 22h30. Tel.: 220120220.30€.Chamam-se The xx e a estreiahomónima foi um dos discos maiscelebrados <strong>de</strong> 2009, transformandoem celebri<strong>da</strong><strong>de</strong>s pop (à escala indie,naturalmente) quatro miúdos <strong>de</strong>Londres, nos seus 20 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>(três, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a saí<strong>da</strong> <strong>de</strong> Baria Qureshi).Vamos vê-los no tempo certo.Foi há quase um ano que osingleses The xx irromperam, comarrebatamento, na cena pop. Muitose passou entretanto. O álbum <strong>de</strong>estreia “Young Turks” granjeou-lhesum culto que poucos preveriam. Masna génese <strong>da</strong> sua música já se anteviaque algo po<strong>de</strong>ria acontecer. Apesar<strong>de</strong> terem pouco mais <strong>de</strong> 20 anos, aver<strong>da</strong><strong>de</strong> é que a sua música éintergeracional, capaz <strong>de</strong> apelar aquem cresceu nas déca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 80 e 90com as sucessivas vagas que seseguiram ao punk, e às gerações maisnovas, disponíveis para consumirmúsica sem olhar muito aos génerosque a atravessam (rock, pop,electrónicas, dubstep ou R&B).O seu som é minimalista,estruturado com simplici<strong>da</strong><strong>de</strong> apartir <strong>de</strong> um ritmo, uma linha <strong>de</strong>baixo, uma guitarra serpenteante, emredor do espaço, e duas vozes numjogo <strong>de</strong> movimentos circulares. É umesqueleto com compasso, alma esilêncio, capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir oscontornos <strong>de</strong> umai<strong>de</strong>ia nuclear.Canções assim,<strong>de</strong>scarna<strong>da</strong>s,aparentementeclínicas,po<strong>de</strong>mser<strong>de</strong>stituí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> calor e emoção. Masnão é isso que acontece com os Thexx, que criaram um discocontaminado por múltiplastemporali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, com essa mais valia<strong>de</strong> ser música <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são imediata.Como é que tudo isto funciona empalco é o que se irá ver em <strong>Lisboa</strong> ePorto.GloriososGrizzly BearCom “Veckatimest”, fizeramnossonhar (e cantar) alto.Vamos fazê-lo outra vez,agora ao vivo. Mário LopesGrizzly Bearnão concor<strong>da</strong>ndo com oque escrevemos? Envienosuma nota até 500caracteres para ipsilon@publico.pt. E nós <strong>de</strong>poispublicamos.Ao segundo disco, os Grizzly Beartransformaram-se numa ban<strong>da</strong> que esgota(sim, que esgota) Coliseus<strong>Lisboa</strong>. Coliseu dos Recreios. R. Portas St. Antão, 96.4ª, 26, às 21h. Tel.: 213240580. 28€ a 40€.Porto. Coliseu do Porto. R. Passos Manuel, 137. 5ª,27, às 21h. Tel.: 223394947. 25€ a 35€.Não é normal o que aconteceu entre“Yellow House” e “Veckatimest”.Entre o segundo álbum dos GrizzlyBear, o primeiro enquanto ban<strong>da</strong> asério e não obra a solo <strong>de</strong> Ed Droste,e esse “Veckatimest” que levouJohnny Greenwood, guitarrista dosRadiohead, a consi<strong>de</strong>rá-los a suaban<strong>da</strong> preferi<strong>da</strong> e Jay Z, rappersupremo, a exclamar bem alto quãoinspiradora é a música que nele seouve, a ban<strong>da</strong> <strong>de</strong> Brooklyntransformou-se.Antes <strong>de</strong>le refugiava-se numintimismo sussurrado, escondi<strong>da</strong> nasua concha <strong>de</strong> guitarras outonais ediscretas texturas electrónicas.Depois, per<strong>de</strong>u a vergonha e sonhoualto – é a belíssima concretização<strong>de</strong>ssa ambição (segundo lugar naslistas <strong>de</strong> melhores álbuns <strong>de</strong> 2009 doÍpsilon) que veremos nas próximasquarta e quinta-feira, nos Coliseus <strong>de</strong><strong>Lisboa</strong> e do Porto, respectivamente.Isolados numa casa na ilha <strong>de</strong> CapeCod que <strong>de</strong>u título ao álbum, ounuma igreja em Nova Iorque, a suaci<strong>da</strong><strong>de</strong>, o vocalista e guitarrista EdDroste, o multi-instrumentista DanielRossen, o baixista e produtor ChrisTaylor e o baterista ChristopherBear criaram músicaintrinca<strong>da</strong>, emocionalmenteépica, riquíssima <strong>de</strong>harmonias vocais e<strong>de</strong> orquestrações(assina<strong>da</strong>s porNico Muhly);riquíssima naforma comotudo nela<strong>de</strong>nuncia umaarquitecturacui<strong>da</strong><strong>da</strong>, on<strong>de</strong>ca<strong>da</strong> elementocumpre umafunção específica.Cruzam-sereferências, <strong>de</strong> VanDyke Parks aArca<strong>de</strong>Fire, <strong>de</strong> John Martyn aAnimal Collective, mas nenhuma<strong>de</strong>las se impõe às canções, ao espaçoa que os Grizzly Bear ace<strong>de</strong>ram pelaprimeira vez.Em entrevista ao Ípsilon, quando<strong>da</strong> edição <strong>de</strong> “Veckatimest”, EdDroste falou-nos dos concertos <strong>da</strong>ban<strong>da</strong> e <strong>da</strong> sua vitória sobre atimi<strong>de</strong>z: “No primeiro ano, assustavanostocar ao vivo. Não olhávamospara o público e ficávamos sentadoso tempo todo, muito nervosos.Agora, habituámo-nos ao jogopsicológico que envolve o palco esentimo-nos mais confortáveis.Levantamo-nos e cantamos bemalto”. A gloriosa música <strong>de</strong>“Veckatimest” não lhes <strong>de</strong>u outrahipótese.A revelação <strong>de</strong>um segredo bluesMr. David VinerCoimbra. Salão Brazil. Largo do Poço, 3 - 1º an<strong>da</strong>r.Hoje, às 23h. Tel.: 239824217. 6€.Rio Maior. Cine-Teatro <strong>de</strong> Rio Maior. Praça <strong>da</strong>República. Amanhã, 22, às 22h. Tel.: 961789266. 5€.Mr. David Viner, como tantos dosbluesmen que idolatra, é um segredobem guar<strong>da</strong>do. Britânico <strong>de</strong> nascençamas com a América no coração <strong>da</strong>sua música, an<strong>da</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>da</strong>déca<strong>da</strong> a editar discretamentepérolas blues e folk <strong>de</strong> umasofisticação crescente. O músico quepo<strong>de</strong>remos <strong>de</strong>scobrir esta noite noSalão Brazil, em Coimbra, e amanhãno Cine Teatro <strong>de</strong> Rio Maior (iniciou asua digressão portuguesa ontem,com concerto no Teatro <strong>de</strong> Vila Real),começou com uma guitarra apenas,apadrinhado por John Lee Hooker,que lhe acrescentou o Mr. ao nome, epor nomes <strong>da</strong> cena rock’n’roll <strong>de</strong>Detroit como os Ditrbombs, os VonBondies, os White Stripes ou osSole<strong>da</strong>d Brothers.A sua história começou enquanto“roadie” <strong>de</strong>stes últimos. Foram-lheouvindo as canções, a voz segura e o<strong>de</strong>dilhar arrancado às profun<strong>de</strong>zas<strong>da</strong> história e não só o convenceram agravar um álbum como sepropuseram para servir <strong>de</strong> ban<strong>da</strong>suporte. Daí para cá, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o estreiahomónima <strong>de</strong> 2003 e o “This BoyDon’t Care” que se lhe seguiu em2004 (on<strong>de</strong> <strong>de</strong>scobríamos um BertJansch atirado para os néons <strong>de</strong>Chicago, algures na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1950),a sua música foi alargando fronteiras.O britânico <strong>de</strong> coração americanoavançou para Oeste, cobriu a música<strong>de</strong> violinos e banjos e <strong>de</strong>scobriu quehavia lugar nela para pesa<strong>de</strong>loscountry em planície a per<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vista(aquelas habita<strong>da</strong>s <strong>pelo</strong>s 16Horsepower e mitifica<strong>da</strong>s por NickCave).Para o público, não <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> serfigura <strong>de</strong> culto conhecido <strong>de</strong> poucos.Já os seus pares, <strong>de</strong> vários quadrantesDavid Viner hoje em Coimbra,amanhã em Rio Maiore várias gerações, não <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ochamar até si. Foi elogiado por BertJansch e andou em digressão com osSpiritualized, com Dr. John ou ossupracitados White Stripes.“Among the Rumours And TheRye”, o último álbum que editou, em2008, será porta <strong>de</strong> entra<strong>da</strong>privilegia<strong>da</strong> para os concertosportugueses, on<strong>de</strong> seráacompanhado por Alice Lascelle(violoncelo), John Cheeseman(contrabaixo) e Al Mobbs (bateria).M.L.ClássicaOs “TrêsTenores”do BarrocoIan Bostridge e oagrupamento EuropaGalante, dirigido por FabioBiondi, apresentam naGulbenkian um conjunto <strong>de</strong>árias escritas para os maisfamosos tenores do séculoXVIII. Cristina Fernan<strong>de</strong>sIan Bostridge e Orquestra EuropaGalanteDirecção Musical <strong>de</strong> Fabio Biondi.Com Ian Bostridge (tenor).<strong>Lisboa</strong>. Fun<strong>da</strong>ção e Museu Calouste Gulbenkian -Gran<strong>de</strong> Auditório. Aveni<strong>da</strong> <strong>de</strong> Berna, 45A. 2ª, 24, às21h. Tel.: 217823700. 20€ a 40€.Ciclo <strong>de</strong> Música Antiga.Orquestra Europa GalanteDirecção Musical <strong>de</strong> Fabio Biondi.<strong>Lisboa</strong>. Fun<strong>da</strong>ção e Museu Calouste Gulbenkian -Gran<strong>de</strong> Auditório. Aveni<strong>da</strong> <strong>de</strong> Berna, 45A. 3ª, 25, às21h. Tel.: 217823700. 20€ a 40€.Um olhar apressado para o título doprograma que Ian Bostridge vemapresentar na Gulbenkian napróxima segun<strong>da</strong>-feira po<strong>de</strong>ria levaros mais distraídos a pensar que otenor britânico se propunha cantar orepertório <strong>de</strong> Plácido Domingo,Ípsilon • Sexta-feira 21 Maio 2010 • 41