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Documentos FEE n. 51 (PDF)

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110A redução na mortalidade infantil pode ser explicada por melhora nascondições de saneamento básico, programas de saúde, como vacinação emmassa, reidratação oral, aleitamento materno e melhoria do nível educacionalPorém o nível de mortalidade infantil, apesar da queda de mais de 50%apresentada no período compreendido entre 1980 e 2000, é muito elevado,bastando comparar com o de países como Suécia e Japão, que apresentamuma taxa de 3,5 mortes para cada 1000 nascidos vivos, ou, ainda, com o deCuba, que já tinha alcançado a marca de 15 por 1000 em 1984 e apresentava,no início deste século, sete óbitos por 1000A disparidade intra-regional no Brasil também é um fato marcante Acomparação entre as regiões brasileiras em 1980 e 2000 revela que há umagrande diferença entre os níveis de mortalidade infantil, sendo de 44 óbitos por1000 nascidos vivos no Nordeste, em 2000, nível que já era alcançado pelaRegião Sul em 1980, região esta que alcançou o patamar de 19,7 óbitos por1000 nascidos vivos no ano 2000 Nesse período, a redução da taxa demortalidade na Região Sul do Brasil foi de cerca de 55%, enquanto, para oNordeste, a redução foi de quase 60% (Gráfico 13)Gráfico 13Taxa de mortalidade infantil no Brasil e nas Regiões Nordestee Sul — 1980, 1990 e 200012010080604020(óbitos/1 000 nascidos vivos)Região106,8NordesteBrasil69,2RegiãoSul43,7Brasil48,0RegiãoSul26,7RegiãoNordeste88,2Brasil29,6RegiãoSul19,7RegiãoNordeste44,001980 19902000FONTE: ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL 1998 Rio de Janeiro: IBGE, 1998TABULAÇÕES Avançadas do Censo 2000 Rio de Janeiro: IBGE, 2000

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