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a visão de psicólogos sobre medicação no tratamento.

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10Muito embora tenham conhecimento do limite das substâncias, pesquisas(ROZEMBERG, 1994; PIGNARRE, 1999 apud RODRIGUES, 2003; SAPORITO 1982apud MASTROIANNI; GALDURÓZ; CARLINI, 2003; CARVALHO, 2004) revelamque os médicos têm a própria indústria farmacêutica e suas propagandas como fontes <strong>de</strong>conhecimento <strong>sobre</strong> as proprieda<strong>de</strong>s farmacológicas da medicação. A educação dosmédicos quanto à química dos medicamentos é concluída, assim, pela própria indústriafarmacêutica – já tão presente <strong>no</strong>s cursos <strong>de</strong> formação médica (ROZEMBERG, 1994).Além disso, estudos (ALMEIDA; COUTINHO; PEPE, 1994; MONTERO, 1994;NOTO et al, 2002) mostram que o clínico geral (especializado em outra área que não aneurologia ou psiquiatria) é o profissional que mais prescreve os psicofármacos. Seconsi<strong>de</strong>rar que o conhecimento <strong>de</strong> psicofarmacologia da formação médica não ésuficiente para diag<strong>no</strong>sticar e tratar os distúrbios psiquiátricos como o fazem Almeida,Coutinho e Pepe (1994), po<strong>de</strong>-se pensar <strong>sobre</strong> a influência que tais propagandas causamna escolha do medicamento a ser prescrito. Farmacêuticos constataram que um ou doisdias após o lançamento <strong>de</strong> <strong>no</strong>vas informações e propagandas <strong>de</strong> uma droga há umgran<strong>de</strong> aumento na prescrição <strong>de</strong>sta mesma droga (MONTAGNE, 2002).Healy (1999 apud MONCRIEFF, 2001) sugere que a idéia dos anti<strong>de</strong>pressivosfoi moldada mais pelos apelos das propagandas das indústrias farmacêuticas do quepelas <strong>de</strong>scobertas científicas. Ainda assim, a indústria farmacêutica parece influenciartambém nas <strong>de</strong>scobertas científicas.Existem evidências <strong>de</strong> que estudos patrocinados por companhias farmacêuticassão mais propícios a promoverem a eficácia da droga produzidas por essas companhiasdo que estudos que não são patrocinados pelas mesmas (GREENBERG, 2001). Alémdisso, Rennie (1999, apud GREENBERG, 2001) constatou que existem artigos

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