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a visão de psicólogos sobre medicação no tratamento.

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66uma segurança para a gente, é muito melhor para o paciente porque os profissionaisestão em sintonia, estão trabalhando em uma sintonia”.P4: “Tem uma coisa que acaba sendo o <strong>no</strong>rte da relação, que é a discussãomesmo do caso. Então, cognitivistas, behavioristas, psicanalistas... o caso <strong>de</strong>manda umolhar. E aí o respeito, e uma relação que po<strong>de</strong> ser uma relação <strong>de</strong> troca, vem a partirda discussão do caso ali mesmo. Então enquanto a discussão é teórica, a relação po<strong>de</strong>ser ridiculamente, fica parecendo até (...) uma relação meio adolescente com a questão.Então (...) quando você senta para discutir um caso, você tem ali um profissional commais ou me<strong>no</strong>s sensibilida<strong>de</strong> e aí a questão passa a ser outra: o uso que se faz da teoriapara olhar o paciente que está (...) com uma <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> um olhar para um sofrimentoespecífico. A relação po<strong>de</strong> ser ridícula, <strong>de</strong> rixa, até que se senta para discutir o caso. Aía questão é outra, a questão <strong>de</strong> dois profissionais conversando <strong>sobre</strong> uma pessoa, doisseres huma<strong>no</strong>s conversando <strong>sobre</strong> outro ser huma<strong>no</strong> (...). Só tem uma coisa que é o queimporta, conversar com psicanalista, cognitivista, comportamental, tanto faz, vamosfalar <strong>sobre</strong> o caso”.P5: “Tanto o manejo da palavra quanto o manejo medicamentoso eles <strong>de</strong>vemandar ali do lado e não <strong>de</strong>ve andar em uma <strong>de</strong> ficar competindo com o psiquiatra como neurologista, porque quando você compete com esses caras, você acredita que existesó um lugar, que é o lugar da análise, e não é por aí. Tem lugar pra todo mundo, temlugar para o neurologista, tem lugar para o psiquiatra, tem lugar para analista”.Deve-se ressaltar que, embora tenham colocado suas idéias em suas experiênciasclínicas quanto ao uso da medicação <strong>no</strong> <strong>tratamento</strong>, P1, P3, P4 e P5 enfatizaram, emalgum momento da entrevista, que a maneira como o paciente reage à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>encaminhamento para a inserção da medicação <strong>no</strong> <strong>tratamento</strong>, os efeitos que se tem na

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