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a visão de psicólogos sobre medicação no tratamento.

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34em psicoterapia. Então a medicação é ótima quando ela é necessária, quando ela estáajudando o paciente”.P2: “Tenho um olhar muito favorável, dado na dose certa, sem ter a<strong>de</strong>pendência (...), <strong>de</strong> uma forma séria, (...) por um psiquiatra que tem a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>avaliar o momento e a hora da retirada”.P3: “Acho que são necessários, óbvio que são necessários. A questão não é ospsicofármacos em si, mas a maneira como eles são utilizados, com queintencionalida<strong>de</strong> com que são utilizados”.P4: “Acho que temos <strong>no</strong> psicofármaco atualmente uma possibilida<strong>de</strong> dopaciente estar em análise até, <strong>de</strong> não precisar ser internado, da família po<strong>de</strong>r mantê-loem casa. Então não tenho absolutamente nada contra esse uso que é o uso parapacientes que estão com quadros mais graves”.P5: “O uso da medicação na análise tem seu lugar e tem a pertinência sim (...).Não sou do tipo <strong>de</strong> psicólogo que sou contra o antipsicótico, ansiolítico. Sou contra omau uso <strong>de</strong>ssa medicação que é algo que acontece na psicologia contemporânea, napsiquiatria contemporânea, na neurologia também”.Diante dos discursos dos pacientes, percebe-se a aceitação do uso da medicação<strong>no</strong> <strong>tratamento</strong>, quando necessário. P1 e P2 colocam a importância do psiquiatra paraorientar o paciente quanto ao uso – a dose e retirada. P1 e P4 ainda apontam para osbenefícios da utilização do medicamento: a melhora <strong>no</strong> trabalho analítico e<strong>de</strong>snecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> internação. P3 e P5 fazem uma pontuação: a questão não são ospsicofármacos, mas sim o uso que se faz <strong>de</strong>les.Todos os participantes encaminham seus pacientes ao médico quando percebema necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> respaldo medicamentoso.

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