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a visão de psicólogos sobre medicação no tratamento.

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62Quanto aos profissionais aos quais os participantes fazem o encaminhamento,existe uma preferência, entre os participantes, <strong>no</strong> encaminhamento para profissionais <strong>de</strong>confiança e que possuem idéias semelhantes.P4: “Procuro fazer encaminhamento para colegas que têm uma formaçãoassemelhada, que tenha uma visão psicodinâmica, com que eu possa conversar (...),que fazem o uso da medicação que não é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> uma crença”.P3: “Tem que haver um bom casamento. Quando você faz uma indicação, seja aum neurologista, seja a um psiquiatra, que este profissional possa ter o mesmo tipo <strong>de</strong>linguagem que você tem, que ele possa estar na mesma sintonia e na mesmacredibilida<strong>de</strong> nas suas palavras. Então que pra ele tenha ressonância aquilo que vocêestá falando. Então não adianta eu encaminhar um paciente a um médico que nãoacredita em análise. Tem muitos. Muitas vezes, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo pra quem você encaminha,a pessoa simplesmente abandona a análise, porque fica assim: ‘Oh, isso é bobagem sócom remédio basta’”.P5: “É importante que o analista entre em contato com o psiquiatra, mas o maisimportante <strong>de</strong> tudo é que o psiquiatra possa sustentar esse tipo <strong>de</strong> coisa, que ele possaaceitar que o paciente <strong>de</strong>le, que ele vai medicar, faça uma análise. Que o psiquiatrapossa suportar a presença <strong>de</strong> um analista porque às vezes o psiquiatra, você encaminhapara ele e ele po<strong>de</strong> ser contra a análise pro paciente, ele po<strong>de</strong> dizer ao paciente: ‘Olha,pára <strong>de</strong> ir naquele analista, análise é uma coisa muito <strong>de</strong>morada, não é o seu caso,então vamos entrar com medicação e você vai parar <strong>de</strong> ir lá’. Então aí começa, vocêcomeça a ter algum problema <strong>no</strong> <strong>tratamento</strong> com o paciente, na medida que você po<strong>de</strong>não conseguir levar adiante o trabalho. O legal é que o psiquiatra possa suportar apresença do analista (...). Isso pro analista já é o suficiente”.

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