13.07.2015 Views

gg aa bbrr iieellaa bbuu ttcchh eerr - Canal : O jornal da bioenergia

gg aa bbrr iieellaa bbuu ttcchh eerr - Canal : O jornal da bioenergia

gg aa bbrr iieellaa bbuu ttcchh eerr - Canal : O jornal da bioenergia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

PRAGASPrevenção reduz per<strong>da</strong>sCUIDADOSDEVEM SERREDOBRADOSNAS REGIÕES DEFRONTEIRA,ONDE SE DÁ AIMPLANTAÇÃODE NOVOSCULTIVOS DECANAEvandro BittencourtAexpansão <strong>da</strong> cultura <strong>da</strong> cana-de-açúcarnas novas fronteiras de produção canavieiraprecisa estar acompanha<strong>da</strong> de cui<strong>da</strong>dosredobrados com a sani<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s lavouras,mas nem sempre isso acontece. Felizmente, amaior parte <strong>da</strong>s doenças que afetam os cultivos écontrola<strong>da</strong> geneticamente, por meio de varie<strong>da</strong>desresistentes, principalmente nas áreas onde se dá aimplantação de novas lavouras, evitando-se, assim,a introdução de doenças.Algumas varie<strong>da</strong>des, no entanto, são mais suscetíveisa pragas. Elas requerem um cui<strong>da</strong>do maior. Hádoenças comuns nas áreas tradicionais de cultivoque ain<strong>da</strong> não se manifestaram nas novas áreas deexpansão, com destaque para os Estados de Goiás,Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.Segundo o pesquisador Sizuo Matsuoka, diretor dePesquisa e Desenvolvimento <strong>da</strong> Canavialis, issoocorre porque nessas áreas as lavouras ain<strong>da</strong> se encontramem processo de expansão. Futuramente, noentanto, é previsível a ocorrência de problemas."Quanto maior a área e o tempo de plantio maioresserão as chances <strong>da</strong>s doenças se desenvolverem."Apesar do notável avanço no melhoramento genético<strong>da</strong>s plantas, o mercado de insetici<strong>da</strong>s na cultura<strong>da</strong> cana movimenta em torno de US$ 140 milhõespor ano no Brasil. "De 2004 até hoje, essemercado cresceu mais de 100%, compara Ademarde Geroni Jr, gerente de Cultivos Cana-de-Açúcar<strong>da</strong> Basf. Segundo o executivo, os produtos destinadosao controle dos cupins são os grandes direcionadoresdesse mercado (ver matéria correlata).CARVÃOEntre as doenças considera<strong>da</strong>s importantes par<strong>aa</strong> cultura <strong>da</strong> cana-de-açúcar destaca-se o carvão,provocado por fungo do gênero Ustilago, que secaracteriza por inutilizar os colmos, deixando-os emcondições inadequa<strong>da</strong>s para serem industrializados.A planta é mais vulnerável à doença em seu estágioinicial, até os sete meses de vi<strong>da</strong>. "O problema é queos esporos ficam na soca e as plantas se infectamnovamente ao rebrotarem." A prevalência dessa doençaé considera<strong>da</strong> pequena em áreas tradicionaisde cultivo <strong>da</strong> cana-de-açúcar, pois existe uma sériede varie<strong>da</strong>des resistentes. As menos resistentes, noentanto, começam a apresentar o problema.O pesquisador Sizuo Matsuoka alerta aos produtoresde regiões de fronteira que não se descuidem<strong>da</strong> doença. Além de São Paulo, está presente no Paraná,Minas Gerais, Goiás e Maranhão. "É precisoatentar para as varie<strong>da</strong>des que estão tendo problemasem São Paulo, por exemplo, mas nem sempre hácritério para introduzir varie<strong>da</strong>des em novas áreas."No caso do carvão, embora to<strong>da</strong>s as varie<strong>da</strong>desdisponíveis tenham um certo nível de resistência, aocorrência <strong>da</strong> doença, em maior severi<strong>da</strong>de ou nãodepende <strong>da</strong> interação <strong>da</strong> varie<strong>da</strong>de com o ambiente.Quanto menos fértil for o solo, por exemplo,maior será o <strong>da</strong>no provocado pela doença. O potencialde per<strong>da</strong>s é variável, mas dependendo <strong>da</strong> varie<strong>da</strong>dee <strong>da</strong> severi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> infestação, a per<strong>da</strong> de produçãopode ser de 50%. Pode ain<strong>da</strong> ser necessárioantecipar a renovação do canavial, o que tambémconstitui uma per<strong>da</strong> significativa. Uma vez constatad<strong>aa</strong> presença <strong>da</strong> praga no canavial é possíveladotar uma estratégia de controle capaz de minimizaros <strong>da</strong>nos, embora não haja um método que sejasatisfatoriamente eficaz e econômico, pois osfungos formam milhões de esporos que se espalhamcom o vento. Esse controle, segundo o pesquisador,consiste na inspeção linha por linha e planta porplanta para eliminar as doentes, mas se torna inviáveldiante <strong>da</strong>s dimensões dos canaviais e <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>dede disseminação dos esporos.A prevenção passa pela redução <strong>da</strong> infestação <strong>da</strong>doença nas mu<strong>da</strong>s e pela formação de viveiros demu<strong>da</strong>s, onde se torna viável fazer o arranquio <strong>da</strong>splantas doentes. O sinal mais visível <strong>da</strong> praga é aformação de um chicote no ponteiro <strong>da</strong>planta (foto à direita), que não cresce mais.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!