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a percepção do estresse nos instrutores de esportes de aventura e ...

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27Segun<strong>do</strong> Andra<strong>de</strong>, 2001, a qualida<strong>de</strong> no trabalho, ou ainda a vivência e realização <strong>de</strong>uma existência prazerosa e produtiva no trabalho, é uma meta teoricamente muito difundida ebastante discutida <strong>nos</strong> dias <strong>de</strong> hoje, mas ainda uma realida<strong>de</strong> distante na maioria dasorganizações. Isto ocorre, muitas vezes, por uma cultura já estagnada <strong>de</strong> formas ecomportamentos, que as pessoas reproduzem e transferem ao ambiente <strong>de</strong> trabalho como umcomportamento prejudicial à interação <strong>do</strong> grupo envolvi<strong>do</strong>. Desta forma, a cultura e as formas <strong>de</strong>comportamento <strong>de</strong> um grupo social, organização ou comunida<strong>de</strong>, estabelece parâmetros fortes <strong>de</strong>conduta para os suspeitos que os integram.O <strong>estresse</strong> relaciona<strong>do</strong> ao trabalho custa para as empresas milhões em <strong>de</strong>spesas to<strong>do</strong>s osa<strong>nos</strong>, seja na forma <strong>de</strong> falta <strong>do</strong>s funcionários, seja no mau <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>s mesmos ou ambos(MENDES e LEITE, 2004).Segun<strong>do</strong> Greenberg (1999) os trabalha<strong>do</strong>res associam mais o <strong>estresse</strong> ao trabalhoquan<strong>do</strong> os objetivos da função não estão tão claros, quan<strong>do</strong> são exigi<strong>do</strong>s com conflitos, quan<strong>do</strong>tem baixa voz ativa para tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e quan<strong>do</strong> necessitam se responsabilizar pelo<strong>de</strong>senvolvimento profissional <strong>de</strong> outros funcionários.A participação efetiva <strong>do</strong>s funcionários em <strong>de</strong>cisões, em processos <strong>de</strong> organizações daempresa, ou ainda quan<strong>do</strong> são consulta<strong>do</strong>s sobre questões <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> comportamento notrabalho, estão comprovadamente relaciona<strong>do</strong>s à satisfação com o emprego e a seus sentimentos<strong>de</strong> ameaça e <strong>de</strong> auto-estima. Enquanto o contrário também acontece, ou seja, trabalha<strong>do</strong>res quenão tem uma participação conjunta à empresa apresentam baixas condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> física,consumo eleva<strong>do</strong> <strong>de</strong> bebidas alcoólicas, insatisfação com a vida, baixa motivação para o trabalho,etc. (GREENBERG, 1999).Este autor conclui que o <strong>estresse</strong> atribuí<strong>do</strong> ao trabalho como <strong>de</strong> difícil mensuração, emfunção <strong>do</strong>s estressores pessoais, <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> trabalho e das personalida<strong>de</strong>s e características <strong>de</strong>cada um. Mas mesmo assim conseguimos <strong>nos</strong> consi<strong>de</strong>rar ou perceber quan<strong>do</strong> estamos estressa<strong>do</strong>se ainda temos a felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> controlar estes <strong>estresse</strong>s através <strong>de</strong> mudanças <strong>de</strong> emprego, novos<strong>de</strong>safios, técnicas <strong>de</strong> relaxamento, exercícios regulares, etc. No entanto, o que se po<strong>de</strong> fazerrealmente para superar o <strong>estresse</strong> é não passar a vida se queixan<strong>do</strong> <strong>de</strong> emprego, <strong>do</strong> seu chefe, esim se ajudar, procuran<strong>do</strong> novas perspectivas para sua vida.

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