a percepção do estresse nos instrutores de esportes de aventura e ...
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332.4 ESPORTES DE AVENTURAO aparecimento e o crescimento das práticas esportivas <strong>de</strong> lazer sério e <strong>de</strong> competiçãocom <strong>aventura</strong>s e risco junto à natureza, ampliam a tensão esporte-espetáculo, realiza<strong>do</strong> emambientes cristaliza<strong>do</strong>s, e as práticas out<strong>do</strong>or, bem como entre ambiente e <strong>de</strong>senvolvimento,fazen<strong>do</strong> surgir na relação ecologia/esporte/turismo uma <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> diferentes grupos sociais,(COSTA, 2000). Este fato po<strong>de</strong> ser observa<strong>do</strong> com evidência nas corridas <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>, quemesclam ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> lazer, esporte e competição, to<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s por pessoas que a<strong>do</strong>ramesporte em meio à natureza. Um exemplo <strong>de</strong>ste esporte é um evento chama<strong>do</strong> “X-Terra” que seiniciou em 1996 em Maui, no Havaí, numa competição que incluía mountain bike, corridas emtrilhas e natação em mar aberto (GALEMBECK, 2005).De acor<strong>do</strong> com Costa (2000), os <strong>esportes</strong> <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> na natureza propiciam um gran<strong>de</strong>risco, sejam eles realiza<strong>do</strong>s na água, no ar, como vôos ou ainda em exploração por trilhas. Aprática <strong>de</strong>stes <strong>esportes</strong> <strong>de</strong> <strong>aventura</strong> na natureza (EAN) mobiliza o imaginário. As proprieda<strong>de</strong>ssimbólicas, físicas e técnicas <strong>de</strong>ssas práticas revelam-se na forma <strong>de</strong> percebê-las.Segun<strong>do</strong> Swarbrooke, a associação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> física à <strong>aventura</strong> talvez seja o maiscomum das percepções, sen<strong>do</strong> que o ambiente no qual ocorre, as áreas ao ar livre, combina bemcom <strong>aventura</strong>, porque a natureza <strong>nos</strong> proporciona recursos para muitas ativida<strong>de</strong>s que oferecemrisco, <strong>de</strong>safio, estímulo sensorial, novida<strong>de</strong>, etc.Para Costa (2000), a prática <strong>de</strong> <strong>esportes</strong> na natureza está associada à idéia <strong>de</strong> <strong>aventura</strong>carregada <strong>de</strong> um forte valor simbólico, e são umas tendências <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> diferentes partes <strong>do</strong>planeta a fazer coisas fora <strong>do</strong> comum. Ainda segun<strong>do</strong> Costa (2000) estes <strong>esportes</strong>, no movimentoecoturístico, possuem um caráter lúdico, uma vez que a atitu<strong>de</strong> <strong>do</strong>s sujeitos que vivem a <strong>aventura</strong>no esporte é toma<strong>do</strong> <strong>de</strong> risco calcula<strong>do</strong>, colocan<strong>do</strong> toda confiança nas técnicas e na segurançapropiciada pela tecnologia.De acor<strong>do</strong> com Pereira (2003), as pessoas que praticam modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>esportes</strong> <strong>de</strong><strong>aventura</strong> na natureza, possuem personalida<strong>de</strong>s com predisposições biológicas para receberestímulos máximos e apresentam necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> experiências novas, complexas, com <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong>correr riscos físicos e sociais por prazer, além <strong>de</strong> serem vistos pela socieda<strong>de</strong> como excêntricos eloucos. As ativida<strong>de</strong>s ligadas à natureza abrangem hoje um incontornável conjunto <strong>de</strong> vivências