481,00E+03 UFC/100 ml, mostrando uma gran<strong>de</strong> disparida<strong>de</strong> <strong>de</strong> valores, a falta <strong>de</strong>consistência é flagrante.Segundo Nol<strong>de</strong> (2000), na maioria dos países, não exist<strong>em</strong> diretrizes e padrõespara reuso da água nos edifícios. Nos Estados Unidos, a Agência <strong>de</strong> ProteçãoAmbiental (Environmental Protection Agency – EPA) publicou as “Diretrizes parareuso da água" (U.S. EPA, 1992), que <strong>de</strong>screv<strong>em</strong> os estágios do tratamento, asexigências <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água e a orientação para monitoramento. De acordocom a U.S. EPA (1992), a água recuperada usada para <strong>de</strong>scarga nos vasossanitários <strong>de</strong>ve submeter-se eventualmente à filtração e à <strong>de</strong>sinfecção. O efluentenão <strong>de</strong>ve ter coliforme fecal <strong>de</strong>tectável <strong>em</strong> 100 ml <strong>de</strong> água tratada, ter o DBO 5 <strong>de</strong> 1,0 mg/l e <strong>de</strong>ve-se promover meios para que o Cl 2 sejacontinuamente monitorado, ou seja, a exigência é <strong>de</strong> uma água com requisitos <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> próximos aos da água potável.Já estudos realizados sob os auspícios da OMS <strong>em</strong> 1998, baseados <strong>em</strong> padrõesestabelecidos para outros reusos e adaptados para o reuso <strong>em</strong> <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong>vasos sanitários, concluíram que o limite para o indicador ColiformesTermotolerantes <strong>de</strong> 1,0E+02 UFC/100 ml é aceitável e não alterasignificativamente a condição <strong>de</strong> risco dos atuais sist<strong>em</strong>as (METCALF &EDDY,2003).Em Tokio, Japão, o reuso do efluente cinza tratado t<strong>em</strong> sido altamente difundido ebastante aplicado. Somente <strong>em</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> vaso sanitário o Japão jáeconomizava <strong>em</strong> 1995 cerca <strong>de</strong> 970.000 m 3 ano -1 , (MAEDA et al., 1995, apudNOLDE, 2000). Os critérios para a água recuperada para o uso <strong>em</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong>vaso sanitário foram <strong>de</strong>finidos no "Relatório sobre reuso <strong>de</strong> efluente cinza tratado”que, entre outros parâmetros, <strong>de</strong>fine para <strong>de</strong>scarga <strong>em</strong> vaso sanitário ColiformesTotais < 1,00E+03 UFC / 100 ml e DBO < 20 mg/l (MAEDA et al., 1995, apudNOLDE, 2000), ou seja, requisitos s<strong>em</strong>elhantes aos da nossa água classificadacomo balneável pela Resolução Nº 20 do CONAMA.As maiores dificulda<strong>de</strong>s para implantação <strong>de</strong> um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> reuso no Brasil aindasão relativas à falta dos já mencionados padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> higiênicomicrobiológicospara a água <strong>de</strong> reuso. A legislação brasileira estabelece padrões<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para água potável (Portaria 36/GM e Portaria 1.469 <strong>de</strong> 2000) e paraáguas superficiais (Resolução CONAMA Nº 20), mas ainda não faz referências a
49padrões para o reuso. No entanto, o principal entrave para a diss<strong>em</strong>inação <strong>de</strong>ssaprática está relacionado com os custos, que ainda são muito elevados. Issoocorre, principalmente, <strong>em</strong> razão dos altos preços dos sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> tratamentocompactos (que ainda não são produzidos <strong>em</strong> escala econômica) e, <strong>em</strong> muitasregiões, <strong>de</strong>vido ao baixo preço da água potável, no qual está incluído somente ocusto dos serviços <strong>de</strong> tratamento e distribuição. Além <strong>de</strong> cobrir<strong>em</strong> apenas oscustos, esses preços são ainda subsidiados e expurgados <strong>de</strong> todas asexternalida<strong>de</strong>s ambientais.Para se estimular o reuso urbano <strong>de</strong> água recuperada das águas residuárias nas<strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> vasos sanitários, é estritamente necessária a ruptura do ciclovicioso <strong>em</strong> que a situação se encontra: a prática do reuso não é estimulada porfalta <strong>de</strong> regulamentação técnica e legal e não exist<strong>em</strong> padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>porque faltam aplicações na prática e, conseqüent<strong>em</strong>ente, dados experimentaisconfiáveis.A tendência, quando se lida com processos <strong>de</strong> estabelecimento <strong>de</strong> padrões s<strong>em</strong>base <strong>de</strong> dados específicos, é a opção pela segurança. Isso t<strong>em</strong> conduzido oslegisladores, muitas vezes, à recomendação, ou mesmo imposição <strong>de</strong> requisitos<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> mais restritivos que os efetivamente necessários, o que eleva maisainda o já alto investimento <strong>em</strong> instalações hidráulicas e unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento<strong>de</strong>sestimulando a aplicação do reuso nas residências e impedindo que umaparcela da população não atendida com água potável e saneamento básicoobtenha esse benefício social.5.7 Instalações hidráulicasUma área que pouco avançou, no que tange ao mo<strong>de</strong>lo tecnológico e construtivodos edifícios, foi a forma <strong>de</strong> se projetar e construir instalações hidráulicas.Excetuando-se os avanços nos materiais utilizados, que evoluíram para materiaiscom vida útil mais elevada e maior facilida<strong>de</strong> para se instalar e fazer manutenção,essas instalações são, na sua essência, basicamente as mesmas há décadas.Entre os pontos mais ex<strong>em</strong>plificados, por servir <strong>de</strong> estímulo para osconsumidores usar<strong>em</strong> a água <strong>de</strong> forma ina<strong>de</strong>quada, está a ausência <strong>de</strong>micromedição nas unida<strong>de</strong>s resi<strong>de</strong>nciais <strong>em</strong> edifícios. Uma pesquisa realizada
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