Reuso de Água em Edifícios Públicos - TECLIM - Universidade ...
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56técnico, econômico e ambiental. Atualmente, exist<strong>em</strong> disponíveis, estaçõescompactas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes que executam o tratamento das águasresiduárias a partir <strong>de</strong> princípios biológicos naturais e que, como ver<strong>em</strong>os no<strong>de</strong>correr <strong>de</strong>ste trabalho, além <strong>de</strong> operar<strong>em</strong> s<strong>em</strong> qualquer necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>produtos químicos, são <strong>de</strong> baixo consumo <strong>de</strong> energia e baixo custo operacional.Certamente, na implantação <strong>de</strong> reuso numa instalação predial, existirá s<strong>em</strong>preum investimento inicial a ser feito para as modificações nas instalaçõeshidráulicas e a aquisição da Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Efluentes - ETE. Umestudo preliminar <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> econômica indicará as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>realização ou não do projeto. Vale observar que a localização e altura do edifíciosão fatores <strong>de</strong>terminantes, pois o custo da energia do bombeamento da águarecuperada po<strong>de</strong> ser um fator que influirá na <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> aplicar ou não o reuso.Para que as idéias e os conceitos aqui apresentados comec<strong>em</strong> a ser utilizados<strong>em</strong> novos projetos <strong>de</strong> edifícios, medidas incentivadoras tais como benefíciosfiscais ou redução <strong>de</strong> impostos po<strong>de</strong>riam ser impl<strong>em</strong>entadas, favorecendoaqueles edifícios que foss<strong>em</strong> construídos e enquadrados <strong>em</strong> categorias especiaiscomo, por ex<strong>em</strong>plo, “ecológicos”, “ambientalmente corretos” ou “eco-eficientes”.Também po<strong>de</strong>riam ser criadas medidas restritivas como, por ex<strong>em</strong>plo, “ecotaxas”,que seriam aplicadas às contas <strong>de</strong> água dos novos edifícios que foss<strong>em</strong>construídos s<strong>em</strong> observar os princípios <strong>de</strong> Tecnologias Limpas.A falta <strong>de</strong> legislação específica para reuso urbano <strong>de</strong> água <strong>de</strong>ixa s<strong>em</strong> referênciasos interessados na implantação dos projetos <strong>de</strong> reuso. A implantação <strong>de</strong> umprojeto <strong>de</strong> reuso urbano, como foi visto neste capítulo, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da <strong>de</strong>finição dosrequisitos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e dos limites a ser<strong>em</strong> estabelecidos na legislação.Estabelecer limites legais baseados apenas <strong>em</strong> legislações vigentes <strong>em</strong> outrospaíses po<strong>de</strong> não funcionar a<strong>de</strong>quadamente, <strong>em</strong> razão <strong>de</strong> que essas leis po<strong>de</strong>mnão ser condizentes com a nossa realida<strong>de</strong> e cultura. Enquanto estudosepi<strong>de</strong>miológicos específicos para o reuso <strong>em</strong> vasos sanitários <strong>de</strong> águasrecuperadas dos efluentes resi<strong>de</strong>nciais não for<strong>em</strong> concluídos, é razoável seguir oprincípio da precaução assumindo riscos menores <strong>em</strong> relação a esse casoparticular <strong>de</strong> reuso. Não é razoável, no entanto, a pretexto da falta <strong>de</strong>informações, exigir<strong>em</strong>-se níveis <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água mais elevados dos que os