efetivamente, os itens extremados recebem maior ênfase. Finalmente, se todos os tipos de Qitens têm a mesma distribuição, a análise estatística dos dados é muito facilitada.O <strong>PQS</strong> captura uma ampla gama de fenómenos no domínio do processo analítico eterapêutico, incluindo manifestações de transferência, resistência e de reconstrução, bemcomo a atividade do terapeuta e postura e estados afetivos do paciente.Os pontos fortes do <strong>PQS</strong> incluem itens descritivos, um grande número deintervenções, atitudes e interações cotadas, o uso de uma metodologia Q-Sort, a inclusão deprotótipos de psicoterapia múltiplos, e a sua utilidade para múltiplos fins de investigação.Várias medidas de processos limitam o seu uso a determinados tipos de terapia, correntesteóricas, ou a um tempo limitado da sessão, o Psychotherapy Process Q-Sort (Jones, 2000)permite fazer face a essas limitações, possibilitando explorar processos chave que ocorremdurante um tratamento, naturalístico ou manualizado, em diversas orientações teóricas, etendo como unidade de análise uma hora completa de sessão. Os itens são também escritos deforma descritiva, projetada para a inferência mínima por parte do avaliador. Assim, osavaliadores com diferentes orientações teóricas podem usar este instrumento, permitindo aavaliação detalhada de numerosas intervenções, atitudes do paciente, terapeuta e suasinterações. Adicionalmente, foram desenvolvidos protótipos do “ideal” de uma sessão parauma grande variedade de abordagens psicoterapêuticas, e a linguagem neutra dos itens faz do<strong>PQS</strong> uma medida muito eficaz para a investigação comparativa de processos. A utilização do<strong>PQS</strong> é bastante ampla, este pode ser usado para uma série de fins de pesquisa, incluindo asanálises macro, como a avaliação da adesão dos terapeutas a uma abordagem terapêuticaparticular, e micro análises, como determinar que intervenções específicas estão relacionadascom os resultados.O instrumento também demonstrou confiabilidade e validade através de umavariedade de diferentes amostras de tratamento, incluindo tratamentos psicodinâmicos,cognitivo-comportamentais, gestalt, terapias interpessoais, etc. (Ablon & Jones, 1999, 2002;Jones, Cumming & Horowitz, 1988; Jones, Hall & Park, 1991; Jones & Pulos, 1993). Afiabilidade entre avaliadores em todos os 100 itens tem sido consistentemente entre 0,83 e0,89 por par avaliador. As análises de itens individuais também geraram excelentes valores(entre .50 e .95) em todas amostras. A construção da medida e validade discriminante tambémfoi demonstrada através de estudos (Jones et al., 1988; Jones et al., 1991; Jones, Krupnick &Kerig, 1987; Jones & Pulos, 1993).8
Jones desenvolveu pela primeira vez o manual <strong>PQS</strong> há 27 anos atrás (Jones, 1985),mas mais tarde publicou-o no seu livro Ação Terapêutica (Jones, 2000). Até agora, a medidaexiste em papel e versões eletrónicas, e foi revisto, atualizado e traduzido em numerosaslínguas estrangeiras, incluindo alemão (Albani, Ablon, Levy, Mertens & Kächele, 2008),japonês (Ablon & Goodrich, 2004), brasileiro (Serralta, Nunes & Ezirik, 2007), Espanhol(Ávila-Espada, Rampulla, Vidal & Herrero, 2008) e português (Carmo, Horgan, Pires &,Seybert, 2012).Apesar destas vantagens, há também um punhado de inconvenientes associadosà utilização do <strong>PQS</strong>. O instrumento requer treino formal bastante intenso, e exigealgum tempo até que os avaliadores se familiarizem com todos os itens. Também aclassificação com o <strong>PQS</strong> requer alguma experiência e familiaridade com a realização depsicoterapia. A classificação do processo terapêutico com o <strong>PQS</strong> também envolve uminvestimento substancial de tempo e energia e a avaliação de uma única sessão requer que oavaliador reveja toda a sessão e em seguida, classifique todos os 100 itens. Como tal, oprocesso de classificação leva normalmente entre 90 a 120 minutos (Siefert, Defife & Baity,2009).<strong>PQS</strong> E INVESTIGAÇÕESO <strong>PQS</strong> tem vindo a ser utilizado para estudar o processo terapêutico em diversasinvestigações, desde estudos de caso, a grandes ensaios clínicos controlados. Este instrumentotem ajudado os investigadores a explorar processos chave que ocorrem durante o tratamento,em diversas orientações teóricas, incluindo a psicanálise e psicoterapia psicanalítica, a terapiacognitivo-comportamental ou a terapia interpessoal (Smith- Hansen et al., 2012).Pesquisa InicialUm dos primeiros estudos conduzidos com o <strong>PQS</strong> confirmou a crença de Jones de queos fatores comuns a diferentes orientações terapêuticas não eram os únicos responsáveis pelamudança dos pacientes. Jones et al. (1988), mostraram com as suas investigações, queconsoante a severidade dos sintomas, diferentes itens do <strong>PQS</strong> estariam associados ao sucessoterapêutico. Ou seja, provaram a hipótese de que os fatores específicos eram de fato preditivos9
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50 c T points out P’s unacceptabl
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