dos resultados do tratamento, embora geralmente em interação com o nível de perturbaçãopré-tratamento do paciente.Noutro estudo inicial utilizando o <strong>PQS</strong>, Jones Parker & Pulos (1992) estudaram odesenvolvimento do processo ao longo do tempo, em pacientes com perturbações neuróticas,consultados em psicoterapia dinâmica breve. Este estudo confirmou a importância dastécnicas dinâmicas, incluindo a transferência e a interpretação das defesas, e sugeriu que ostratamentos eram caracterizados por uma mudança gradual, de uma construção pessoalexterna e orientada para a realidade das dificuldades, para o ênfase na experiência interna e narelação com o terapeuta.Comparar o processo em diferentes tipos de tratamentoJones & Pulos (1993) usaram o <strong>PQS</strong> para comparar o processo em terapiapsicodinâmica e cognitivo comportamental. Eles descobriram que os dois tratamentos eramsemelhantes relativamente a importantes características dos pacientes, atitudes e estadosemocionais, e que as principais diferenças se encontravam em termos da postura do terapeutae da técnica. Os resultados demonstraram que as técnicas dos terapeutas estavam de acordocom o seu quadro teórico, sendo que, na terapia cognitivo-comportamental, estes promoviamo controlo do afeto negativo através do uso da racionalidade, combinada com um estímulovigoroso, apoio e garantia do terapeuta. Em psicoterapias psicodinâmicas, houve uma ênfasena evocação de afeto, em trazer sentimentos incómodos à consciência e na integração atual dedificuldades com a experiência de vida anterior, usando a relação terapeuta-paciente como umagente de mudança.Estas descobertas representaram um grande avanço metodológico no uso da análise defatores para comparar os dois tipos de tratamento (Ablon, Levy & Hansen, 2011). A técnicapsicodinâmica estava correlacionada significativamente com quatro das cinco medidas demelhoria encontradas na CBT. Em contraste, as técnicas CBT não tinham qualquer associaçãocom as medidas de progresso terapêutico da própria orientação teórica, mas demonstraramuma associação negativa com uma das quatro medidas de resultados do tratamento dinâmico10
Aderência a protótiposAs descobertas de Jones & Pulos impulsionaram o estudo sistemático para tentarperceber qual a incidência e efeitos de “emprestar” processos de tratamento de umaabordagem para outra (Smith- Hansen et al. 2012).Esta nova forma de pesquisa iniciou-se quando Ablon & Jones (1998) desenvolveramprotótipos do que seria “ideal” numa sessão terapia psicodinâmica (PDT) e cognitivacomportamental (CBT) para perceber como os tratamentos aderiam a esses protótipos, e secorrelacionavam com os resultados da terapia. Neste primeiro estudo, surpreendentemente, osterapeutas dinâmicos utilizaram uma maior heterogeneidade de técnicas, enquanto os CBTmantiveram uma maior aderência à sua própria orientação. O protótipo psicodinâmico estevecorrelacionado com um resultado positivo, tanto na terapia CBT como na PDT, enquanto oprotótipo CBT não esteve correlacionado significativamente com o progresso positivo emnenhum dos tipos de terapia.Em consequência dos resultados obtidos, Ablon & Jones (1999; 2002) replicaram oestudo usando dados do NIMH Treatment of Depression a Collaborative Research Program(TDCRP), uma base de dados proveniente de um ensaio clínico controlado para a depressãoque foi utilizado em diferentes investigações (Ablon, Levy & Hansen, 2011). Os autorescolocaram a hipótese que os regimes especificados nos manuais de psicoterapia, comparadoscom um estudo clínico controlado, se sobrepõem consideravelmente em processo e técnica, eque as estratégias de intervenção comuns a ambos os tratamentos seriam responsáveis porpromover a mudança do paciente. Os resultados demonstraram que havia áreas importantes doprocesso que se sobrepunham, assim como diferenças chave entre as mesmas. Observaram-seimportantes diferenças relativamente à postura do terapeuta, atividade e técnica, que foramconcordantes com a sua prescrição teórica, mas as características dos pacientes entre assessões foi bastante semelhante. Tanto a psicoterapia interpessoal (IPT) como a terapiacognitiva comportamental (CBT) aderiam mais fortemente ao protótipo ideal da terapiacognitiva comportamental. Além disso, o protótipo cognitivo demonstrou correlações maispositivas com a melhoria dos pacientes em ambos os tipos de tratamento.Coombs, Coleman & Jones (2002), utilizando os mesmos dados do TDCRP,exploraram a expressão de emoção do paciente, a postura do terapeuta e, a relação destesprocessos com os resultados terapêuticos. Perceberam que existiam diferenças significativasentre a quantidade de afetos dolorosos na CBT e IPT. A análise fatorial revelou três fatoresprimários. A exploração emocional colaborativa, presente em CBT e IPT, estava11
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uma hora ideal psicanalítica.PQSps
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Jones & Pulos, (1993).Comparar o pr
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evitante (AVPD). Os dadosdo process
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Anexo C- Resultados SWAP-200 para a
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50 c T points out P’s unacceptabl
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