Ackerman & Seybert (2008), esta sessão é particularmente difícil de cotar com o <strong>PQS</strong>, emparte devido ao diálogo complexo, associações pessoais e troca íntima entre analista epaciente. Os avaliadores de facto tiveram a experiência de ser convidados para "um mundomuito particular de significado diádico."Porcerelli, Dauphin, Ablon, Leitman & Bambery (2007) utilizaram os dados obtidosdurante 5 anos de psicanálise de um homem adulto com transtorno de personalidade evitante(AVPD). Os dados do processo foram recolhidos para determinar em que medida otratamento aderia ao protótipo psicodinâmico, cognitivo-comportamental e interpessoal. Osresultados indicaram que o paciente alcançou reduções clinicamente significativas nagravidade dos sintomas, e na patologia relacional. Os ganhos foram mantidos durante um anode follow-up. O tratamento aderiu significativamente a princípios dinâmicos, com algum usode técnicas cognitivo-comportamentais e interpessoais durante o princípio do terceiro ano detratamento.Katzenstein (2007) analisou o processo e resultados da paciente Beth. O processo detratamento aderiu mais ao protótipo psicodinâmico (r=0,43) e cognitivo-comportamental (r =0,38), com diferença estatisticamente significativa na aderência entre os dois. O processocorrelacionou-se significativamente menos com o protótipo interpessoal (r=0,20). No entanto,a adesão ao processo psicodinâmico foi a única significativamente preditora das alteraçõesnos sintomas. A análise fatorial por componentes principais revelou dois fatores subjacentesaos itens <strong>PQS</strong>: o afastamento afetivo e cognitivo da paciente e o esforço do terapeuta para apaciente se focar no afeto. Especificamente, Beth tinha uma forte tendência a distanciar-se dasua própria experiência, e o terapeuta focava-se em enfatizar os seus sentimentos, para queesta os experienciasse em maior profundidade.Pole, Ablon & O’Connor (2008) ilustraram um método de testar modelos de mudançaem casos individuais de psicoterapia de longa duração. O comportamento do terapeuta eramais consistente com o protótipo de control mastery therapy (CMT), e esta aderência, assimcomo aspetos particulares de outros protótipos, influenciavam a mudança nos sintomas. Estesachados suportam a importância de desenvolver técnicas ideais específicas para asdificuldades individuais do paciente, em vez de aderir rigidamente a técnicas especificadaspelos manuais de tratamento que podem estar associadas com o processo e os resultadosnegativos, tal como mostrado por Castonguay, Goldfried, Wiser, Raue & Hayes (1993). Estesautores, provaram que os terapeutas às vezes aumentavam a sua adesão a racionais e técnicas16
cognitivas para corrigir problemas na aliança terapêutica e isto acabava por piorar a aliança,interferindo assim, negativamente, com a mudança do paciente.Serralta et al. (2010) utilizaram a versão brasileira <strong>PQS</strong> para estudar um caso depsicoterapia psicodinâmica breve. Os resultados revelaram que o processo de terapia aderiumais fortemente ao protótipo CBT do que PDT. Os resultados vieram de encontro aos jáobtidos por Pole et al. (2008) de que os sintomas específicos do cliente influenciam aaderência do terapeuta a comportamentos e técnicas específicas.Algumas das contribuições dos estudos de caso com o <strong>PQS</strong> para a compreensão daideografia da díade incluem: 1) o desenvolvimento e resolução de uma neurose detransferência, e a tendência da paciente para se fazer de desentendida nas sessões no caso deMrs.C. (Jones & Windhols, 1990); 2) o uso de técnicas cognitivas-comportamentais einterpessoais no terceiro ano de análise do paciente Mr. A (Porcerelli et al, 2007); 3) oprocesso pelo qual o afeto depressivo do paciente M’s contribui para a mudança da posiçãoneutra do terapeuta X, para uma postura mais diretiva, que por sua vez influenciou a melhoriada depressão do paciente (Jones, Ghannam, Nigg & Dyer,1993); 3) a noção de que ascaracterísticas do paciente influenciam a adesão do terapeuta a técnicas específicas (Pole etal., 2008; Serralta et al., 2010).<strong>PQS</strong> e outras medidas de processoApesar do <strong>PQS</strong> ter sido primeiramente utilizado para examinar processos e produtosem psicoterapia, este instrumento também se tem mostrado válido para elucidar algunsconstructos como a aliança terapêutica e a contra-transferência (Ablon, Levy & Hansen,2011).Heaton, Hill & Edwards (1995) realizaram uma nova abordagem, e examinaram avalidade de constructo do <strong>PQS</strong> com a Therapeutic Procedures Inventory (TPI; McNeilly &Howard, 1989) e Hill Counselor Verbal Response Category System (HCVRCS; Hill, 1978,1985, 1992). As técnicas do terapeuta, como a interpretação, estavam fortementecorrelacionadas entre os instrumentos, mas surpreendentemente, nenhum dos grupos de itensdo <strong>PQS</strong> estavam correlacionados com grupos correspondentes no HCVRCS. Os autoresespecularam que a razão para estes resultados, pode ser o facto de o HVRCS medir o processoao nível da frase individual (enquanto os <strong>PQS</strong> capta o processo ao nível da sessão de terapiainteira). Estes resultados destacam a importância de examinar os <strong>PQS</strong> em relação a outras17
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Jones & Pulos, (1993).Comparar o pr
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evitante (AVPD). Os dadosdo process
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Anexo C- Resultados SWAP-200 para a
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50 c T points out P’s unacceptabl
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