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Estudo de Propriedades Cr´ıticas de Sistemas de Spin de Ising ...

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Capítulo 1 - Introdução 12o que significa que2 − νd < 0. (1.29)Usando a relação <strong>de</strong> hiperescala α = 2 − νd, po<strong>de</strong>mos escrever o critério <strong>de</strong> Harris em termosdo expoente do calor específico α, como a condição para que a <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m fraca seja irrelevante,α < 0. (1.30)Neste caso, o sistema <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado pertence à mesma classe <strong>de</strong> universalida<strong>de</strong> que o sistemapuro. Por outro lado, se α > 0, então a <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m é relevante e espera-se que os expoentescríticos do sistema <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado sejam distintos daqueles do sistema puro.O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Heisenberg 3d puro [35, 36] é um exemplo para o qual α < 0 e a introdução <strong>de</strong><strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m fraca não produz qualquer mudança no seu comportamento crítico, <strong>de</strong> modo que osexpoentes serão os mesmos do caso puro. Por outro lado, se α > 0, como acontece no mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> <strong>Ising</strong> 3d puro [36, 37], cálculos do grupo <strong>de</strong> renormalização em termos da expansão-ε esimulações [38] confirmam as previsões heurísticas do critério <strong>de</strong> Harris. Em síntese, cálculos<strong>de</strong> expansão-ε prevêem que para α < 0, o ponto fixo puro da transformação do grupo <strong>de</strong>renormalização é estável e a introdução <strong>de</strong> impurezas não altera o comportamento crítico dosistema. Para α > 0, o ponto fixo puro é instável, mas a <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m leva a um novo ponto fixoestável que preserva a transição <strong>de</strong> segunda or<strong>de</strong>m, porém os novos expoentes diferem daquelesdo sistema puro.Na situação limite, quando α = 0, o ponto fixo é marginal e o critério <strong>de</strong> Harris nãose aplica. Isto é o que ocorre com o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>Ising</strong> uniforme bidimensional, visto que α seanula <strong>de</strong>vido à divergência logarítmica do calor específico. Assim, a <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m po<strong>de</strong> representaruma perturbação que po<strong>de</strong> ser relevante (instável) ou irrelevante (estável) ao comportamentodo sistema puro, dando lugar a dois possíveis cenários <strong>de</strong> interpretação que são mutuamenteexclu<strong>de</strong>ntes. Com base em formulações teóricas [39–42], o cenário <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> correçõeslogarítmicas estabelece que, no limite <strong>de</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m fraca, o sistema permanece na mesmaclasse <strong>de</strong> universalida<strong>de</strong> que o sistema puro, mas as quantida<strong>de</strong>s termodinânicas relevantesestão sujeitas a correções logarítmicas na criticalida<strong>de</strong>. O comprimento <strong>de</strong> correlação tem umcomportamento dado por( )]˜ν 1ξ ∼ t[1 −ν + ˜g ln , (1.31)ton<strong>de</strong> t = (T − T c )/T c ≪ 1 é a temperatura reduzida, T c = T c (p), e os expoentes ν e ˜ν sãorespectivamente 1 e 1/2, e ˜g é uma constante positiva que cresce com o aumento da <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m,

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