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Estudo de Propriedades Cr´ıticas de Sistemas de Spin de Ising ...

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Capítulo 1 - Introdução 18Edwards e An<strong>de</strong>rson propuseram um parânetro <strong>de</strong> or<strong>de</strong>mq ≡ 1 NN∑i=1[〈s i 〉 2] , (1.44)avque é nulo na fase <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nada, on<strong>de</strong> m i = 0 (por simetria <strong>de</strong> inversão <strong>de</strong> spin) e diferente <strong>de</strong>zero na fase <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> spin. Em simulações <strong>de</strong> Monte Carlo, é usual estudar a susceptibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> spinχ sg = 1 N∑i,j[〈s i s j 〉 2] , (1.45)avque <strong>de</strong>verá divergir em T f , in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das correlações 〈s i s j 〉 serem ferromagnéticasou antiferromagnéticas. A quantida<strong>de</strong> χ sg permite estudar o sistema na fase paramagnéticaquando o mesmo se aproxima da temperatura crítica T f por cima, evitando-se os longos tempos<strong>de</strong> relaxação para atingir o equilíbrio quando o sistema se encontra abaixo da temperaturacrítica. Entretanto, χ sg não po<strong>de</strong> ser medido diretamente em estudos experimentais.Consi<strong>de</strong>ra-se, então, a susceptibilida<strong>de</strong> não linear χ nl , <strong>de</strong>finida em termos da expansão damagnetização m em potências <strong>de</strong> um campo magnético aplicado hm = χh − χ nl h 3 + · · · , (1.46)on<strong>de</strong>χ nl ≡ ∂3 m∂h 3 . (1.47)A susceptibilida<strong>de</strong> não linear é uma média <strong>de</strong> cumulante <strong>de</strong> 4-spin, <strong>de</strong> tal modo que para omo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> spin, a única parte que sobrevive à média é o quadrado da função <strong>de</strong>correlação <strong>de</strong> 2-spin. Portanto, χ nl ∼ χ sg . Há uma forte evidência experimental sugerindouma divergência em χ nl , seguido <strong>de</strong> uma transição <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> spin. Entretanto, a dificulda<strong>de</strong>prática em observar divergências <strong>de</strong>ste tipo em sistemas finitos requer uma base teórica quegaranta a existência <strong>de</strong> uma transição e dos seus respectivos expoentes críticos.1.2.4 O método <strong>de</strong> réplicaEm sistemas com <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m do tipo annealed (recozida), on<strong>de</strong> os spins magnéticosdo substrato estão em equilíbrio térmico com as impurezas, po<strong>de</strong>mos escrever a função<strong>de</strong> partição como o traço sobre os graus <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> magnéticos juntamente com as posições

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