OUTUBRO 2015

30 Lusitano de Zurique Tecnologia
Setembro 2015
Apple Watch afunda exportações
de relógios suíços
Joana Araújo (*)
O lançamento do Apple Watch foi um dos
motivos pelos quais as remessas de relógios
suíços caíram 1,2% nos oito primeiros meses
de 2015.
As exportações de relógios suíços caíram
em Agosto, pela primeira vez em seis
anos, devido à concorrência com o relógio
inteligente da Apple, o Apple Watch. Relógios
que custam menos de 200 francos caíram
13 por cento e o segmento de relógios que
custam entre 200 a 500 francos recuou 24
por cento.
De acordo com a autoridade alfandegária
da Suíça, em Agosto de 2015 as exportações
de relógios caíram 5,6 por cento.
25% dos americanos implantariam chips
cerebrais para ter internet na cabeça
Nos Estados Unidos já existem cerca de 100 mil
implantes eléctricos cerebrais ao redor do mundo.
São usados para os mais diversos fins (geralmente
médicos), estes equipamentos vêm se popularizando
em todo o planeta, mas ainda não servem para nos
transformar em máquinas mais rápidas e nem para
fazer com que a internet chegue com mais facilidade
à cabeça. Porém é isso que desejam muitos norteamericanos.
De acordo com um estudo publicado pelo instituto
Vrge (dos EUA), cerca de 25% dos cidadãos dos
Estados Unidos aceitariam a instalação de chips
nos seus cérebros — desde que isso fizesse com
que isso permitisse o acesso directo à internet. Os
pesquisadores afirmam que a quantidade mais do que
dobrou desde 2008, quando apenas 11% das pessoas
respondeu o mesmo.
O estudo ainda vai além e separa homens e mulheres.
Nisso, 35% deles dizem que fariam os implantes pelos
motivos já mencionados; enquanto 14% das mulheres
fariam o mesmo. É claro que ainda não é possível fazer
com que nosso cérebro acesse à internet, mas será
que algum dia essa possibilidade vai ser uma realidade
para os humanos?
- http://vrge.us/2015/09/do-you-have-internet-on-the-brain/
Snowden lança “Tratado
Snowden”
O ex-funcionário dos serviços de
espionagem para os EUA Edward
Snowden manifestou apoio a uma
campanha por um acordo internacional
sobre direitos de privacidade, contra
a vigilância inadequada e a favor da
protecção a delatores, num momento
em que afirma haver mais países a
ampliarem as suas capacidades de
espionagem. Através de uma vídeoconferência
a partir da Rússia, país
que lhe concedeu asilo em 2013 depois
de ele ter divulgado detalhes sobre
programas de vigilância em massa dos
EUA, Snowden disse que a espionagem
em massa é um problema global que
precisa de uma resposta global.
«Em todos os casos, essas propostas
de políticas que funcionam contra
o público estão a ser apresentadas
como programas de segurança
pública», afirmou Snowden. Snowden
reconheceu, contudo, que a campanha
por um tratado pode levar anos.
(*) [Joana Araújo com agências]