Setembro/2016 - Referência Industrial 178
Visitantes - Grupo Jota Comunicação
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
PRINCIPAL<br />
Riverson Tobias, do Senai-PR,<br />
trabalha de acordo com as<br />
demandas industriais. “As<br />
necessidades da indústria<br />
são um reflexo daquilo que o<br />
consumidor quer”<br />
seguro dizer que há pelo menos três mil anos existe<br />
uma cultura de respeito às técnicas da marcenaria,<br />
É<br />
uma das profissões mais antigas da história e que,<br />
impressionantemente, atravessou todo esse período sem<br />
nenhum momento em que não fosse crucial para o desenvolvimento<br />
da sociedade. Mais do que isso, jamais permaneceu<br />
estagnada e continua a evoluir no Brasil, de acordo com as<br />
necessidades de um mercado cada vez mais eclético. Por isso<br />
os meios para a especialização desses profissionais estão<br />
aumentando, são cursos, escolas e até aulas particulares,<br />
todos embasadas em tendências de mercado e na marcenaria<br />
contemporânea.<br />
Um dos primeiros filósofos da antiguidade, o chinês<br />
Mozi acreditava que o trabalho feito à mão criava disciplina<br />
tamanha que os homens que dispusessem dessa habilidade<br />
seriam os mais aptos a assumir cargos de chefes de Estado,<br />
justamente por seu esmero no ofício. Tal ideia ainda permanece<br />
em ações realizadas por indústrias e polos moveleiros<br />
do Brasil, que em muitos casos fazem parcerias com escolas<br />
para produzir marceneiros aptos a atender suas demandas.<br />
Anteriormente vistos como de segunda mão, os cursos<br />
técnicos ganharam mais espaço nos últimos anos e hoje<br />
são vistos de tanta importância para o mercado de trabalho<br />
quanto uma graduação. Em nossa reportagem, trazemos<br />
a visão dos coordenadores de alguns dos principais cursos<br />
da região sul e sudeste do país, com suas previsões para o<br />
mercado marceneiro.<br />
t is safe to say that for at least three thousand years<br />
there has been a culture of respecting woodworking<br />
I<br />
techniques, one of the oldest professions in history and<br />
that, amazingly, went through all this period when at no time<br />
it was not crucial to the development of society. More than<br />
that, in Brazil, it has never remained static and continues<br />
to evolve according to the needs of an increasingly eclectic<br />
market. Thus ways for specialization of these professionals<br />
are increasing; there are courses, schools and even private<br />
lessons, all based on market trends and contemporary<br />
woodworking.<br />
One of the first philosophers from antiquity, the Chinese<br />
philosopher Mozi believed that work done by hand creates<br />
discipline, such that men who have that ability would be the<br />
most apt to assume positions of Head of State due to their attention<br />
to their craft. This idea still remains behind the actions<br />
being carried out in Brazil's furniture industry and manufacturing<br />
centers, which in many cases have created partnerships<br />
with schools to produce woodworkers and furniture makers<br />
qualified to meet their demands. Previously seen as “second<br />
hand”, these technical courses have gained more space in<br />
recent years, and today, are even being seen as important for<br />
the labor market as well as producing graduates In our story,<br />
we show the vision of the coordinators of several of the major<br />
courses in the South and Southeast of the Country, with their<br />
predictions for the furniture making market.<br />
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