Setembro/2016 - Referência Industrial 178
Visitantes - Grupo Jota Comunicação
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MADEIRA TRATADA<br />
Já há uma data-base para o IX Encontro Brasileiro de<br />
Preservação de Madeira, que vocês mencionaram querer<br />
realizar em breve?<br />
Estipulamos que esse IX Encontro tem que sair até o final<br />
do primeiro semestre de 2018. Esse é um desafio. Acho<br />
que uma de nossas primeiras tarefas será definir datas e<br />
estimativas de locais, porque isso é mais que previsto para<br />
levantar a forma como vai ser feito o evento, de que maneira<br />
ele vai ser tocado e qual a sua duração. Eu acho que<br />
do ponto de vista desse grande encontro, nós temos ainda<br />
algumas coisas para ajustar.<br />
Uma das primeiras expectativas anunciadas por você<br />
como presidente é poder expandir o mercado madeireiro<br />
para o setor da construção civil. Tem ideia de quais medidas<br />
ajudariam isso a se realizar em curto prazo?<br />
Isso envolve uma situação bastante complexa. De<br />
pronto, nós temos que buscar quem é usuário de madeira<br />
tratada para a construção civil e ressaltar, junto a esses<br />
personagens que já utilizam, o teor de qualidade em relação<br />
ao material. Nós temos empresas que, por um motivo<br />
ou outro, muitas vezes não atingem critérios de qualidade<br />
por uma série de razões: desconhecimento, questão técnica,<br />
equipamentos ou até velocidade de comercialização.<br />
Do ponto de vista do material, de madeira preservada, há<br />
que se tomar alguns cuidados. Tem que se instaurar uma<br />
cultura de prevenção para que a madeira dure mais, para<br />
que as intervenções no futuro não sejam drásticas e nem<br />
haja algum tipo de ocorrência. Nós precisamos buscar informações<br />
de onde está essa demanda de madeira preservada<br />
e quais seriam os futuros personagens dela. Precisamos<br />
entrar nesse circuito para mostrar os benefícios do<br />
controle de qualidade adequado, identificar fornecedores<br />
e ressaltar junto.<br />
Quando a Abpm foi fundada, lá no final dos anos 60,<br />
existia esse problema em relação à posse de madeira: era<br />
um material muito utilizado, mas não se tinha muito controle<br />
em relação às primícias e forma de tratamento. Isso<br />
trouxe muito prejuízo no ponto de vista da observação do<br />
que era o material. Muita gente não queria usar. Mas no<br />
caso de postes de madeira para eletrificação rural naquela<br />
época, era um material que tinha pouca possibilidade<br />
de substituição. Nossas ações precisam ser convergentes<br />
e incisivas no sentido de mostrar que existe essa madeira<br />
tratada legalmente obtida e trazer benefícios para toda a<br />
O EVENTO SERVIU PARA A<br />
NOVA DIRETORIA MOSTRAR<br />
SEU PLANO DE AÇÃO E<br />
TAMBÉM DISCUTIR MEDIDAS<br />
DE MELHORIAS PARA A ÁREA,<br />
ESTABELECENDO QUATRO<br />
DESAFIOS COMO PRINCIPAIS<br />
PARA O BIÊNIO <strong>2016</strong>-2018<br />
Humberto Tufolo, ex-diretor tesoureiro, passou o<br />
bastão para Silvio Lima, da Montana Química<br />
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