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DIAGRAMA nº1

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34 — 35<br />

desde o início: chegar às pessoas, ir onde<br />

elas estão. É muito importante, quanto<br />

mais não seja do ponto de vista humano.<br />

Não é um exercício que afirma «venham<br />

ter connosco», é um exercício que afirma<br />

«nós vamos ter convosco»! O que, do ponto<br />

de vista da relação entre as pessoas e as<br />

instituições, faz muita diferença na forma<br />

como as pessoas são envolvidas. No caso<br />

do Simplex tem sido muito evidente.<br />

No ano passado, no Simplex, tivemos<br />

sempre encontros muito participados.<br />

Agora começámos também a preparar o<br />

Simplex+<strong>2017</strong> num cenário diferente, onde<br />

aproveitamos as deslocações ao território<br />

para os encontros OPP para voltar a falar<br />

com associações empresariais, cidadãos<br />

e empresas.<br />

No orçamento participativo, as sessões<br />

têm sido bastantes participadas, há sessões<br />

onde temos tido até algumas enchentes.<br />

Foi o caso, por exemplo, de Aveiro.<br />

Este desafio «saia do sofá e venha apresentar<br />

uma ideia», é um risco porque, no tempo<br />

das redes sociais, do digital, do online, as<br />

pessoas estão cada vez mais habituadas a<br />

fazer tudo sem sair do lugar. Era arriscado,<br />

mas decidimos que uma proposta para<br />

ser votada deveria ser apresentada num<br />

encontro participativo. Portanto, não basta<br />

estar no sofá a olhar para um ecrã e submeter<br />

Desafiar as pessoas<br />

a pensar o país,<br />

a propor ideias para<br />

ligar territórios,<br />

comunidades, pessoas.<br />

uma proposta. Têm que ir… e as pessoas<br />

têm aparecido, às vezes em condições<br />

atmosféricas bastante adversas onde, mesmo<br />

assim, temos tido sessões interessantes e<br />

participadas. O desafio do sair do sofá tem<br />

resultado, em geral, em todo o país.<br />

Os portugueses vão encurtar a distância<br />

que neste momento os separa da política e<br />

dos políticos? Como é que a tecnologia e os<br />

programas de modernização podem ajudar?<br />

Projetos como estes, de orçamento<br />

participativo e de envolvimento das pessoas<br />

nas políticas públicas, são sempre de médio<br />

prazo. Eu diria que, sendo esta uma primeira<br />

edição do Orçamento Participativo e<br />

correndo bem ao nível da adesão, propostas<br />

e votação, para ter algum impacto serão<br />

necessários pelo menos 5 anos, ou seja,<br />

nós temos de garantir que ao longo de<br />

4 ou 5 anos este é um processo que<br />

acontece e ao qual as pessoas vão aderindo.<br />

As políticas de participação exigem<br />

estabilidade e persistência.<br />

Do ponto de vista do envolvimento das<br />

pessoas, na definição de políticas públicas<br />

como o Simplex, esta mesma lógica de<br />

estabilidade e de permanência é, também,<br />

muito importante para a relação de<br />

confiança que queremos manter.<br />

Eu acho que sim, que pode aproxi<strong>mar</strong>.<br />

Nós temos percecionado que pode e temos<br />

procurado manter em permanência esta<br />

abordagem de proximidade. Dando um<br />

exemplo, no âmbito da monitorização das<br />

medidas Simplex+ 2016 temos realizado<br />

encontros com associações empresariais<br />

para apresentar e discutir medidas já<br />

implementadas e medidas em fase final de<br />

conclusão e, simultaneamente, lançámos no<br />

site do Simplex questionários de avaliação<br />

das medidas já concretizadas para as<br />

pessoas e as empresas. Estes questionários

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