diagrama_1_mar_2017_web_4
DIAGRAMA nº1
DIAGRAMA nº1
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
38 — 39<br />
nós promovemos esta nossa identidade<br />
diferenciadora.<br />
No OPP as pessoas propõem transfor<strong>mar</strong><br />
uma rota cultural num percurso turístico e<br />
fazer projetos que chamem novas pessoas<br />
para aprenderem e perpetuarem artes e<br />
ofícios tradicionais. Nunca é numa lógica<br />
de passado ou lamentação, o que é também<br />
muito interessante e positivo, mas sim numa<br />
lógica do que é bom e diferenciador deve<br />
ser preservado e gerador de emprego<br />
e competitividade. Claro que, também aqui,<br />
o facto de a <strong>mar</strong>ca Portugal, nos últimos<br />
anos, ter ganho uma dimensão e projeção<br />
diferente permite às pessoas ter um orgulho<br />
diferente. Temos de saber aproveitar este<br />
ambiente de querer transfor<strong>mar</strong> aquilo<br />
que diferencia uma região e o país em algo<br />
que, depois, também tem uma dimensão<br />
económica e social importante.<br />
Qual o balanço que faz deste primeiro<br />
ano de legislatura?<br />
O balanço que fazemos é, sinceramente,<br />
positivo. Conseguimos, ao longo deste<br />
ano, criar novas dinâmicas através destes<br />
programas. Já falámos no envolvimento<br />
das pessoas, na forma como construímos<br />
as políticas, como as testamos e envolvemos<br />
os cidadãos.<br />
No Simplex houve também uma dinâmica<br />
muito importante que não falámos, que<br />
passa pelo envolvimento dos próprios<br />
trabalhadores do estado. Trata-se de<br />
um segundo fator muito importante e<br />
decisivo para que as políticas públicas de<br />
modernização e participação se mantenham,<br />
também, de forma perene. Quem vai ter de<br />
implementar uma medida de modernização<br />
é quem está lá, nos organismos, em frente<br />
aos cidadãos. Nós aqui definimos políticas,<br />
mas na prática quem vai ter de explicar<br />
e dar a cara são as pessoas que, todos os<br />
dias, interagem com os cidadãos. É muito<br />
importante que as pessoas que representam<br />
o estado estejam envolvidas desde o início.<br />
O ano passado, aquando do<br />
Simplex+2016, não houve muito tempo,<br />
pelo que o envolvimento dos trabalhadores<br />
do estado foi fundamentalmente feito<br />
através de um apelo por carta, para que<br />
enviassem contributos com identificação<br />
de problemas a resolver nos respetivos<br />
serviços públicos. Recebemos cerca<br />
de 300. Aliás, muitas medidas que estão<br />
no Simplex+2016 são contributos de<br />
trabalhadores. Exemplo disso é o IRS<br />
automático e o pagamento de impostos por<br />
débito, que foram propostas apresentadas<br />
por trabalhadores da Autoridade Tributária.<br />
Este ano, com um pouco mais de tempo para<br />
preparar o Simplex+<strong>2017</strong>, construímos um<br />
programa mais participativo e presencial.<br />
Realizámos um «Simplex JAM», que juntou<br />
trabalhadores de diferentes serviços e<br />
ministérios em encontros de trabalho, ao<br />
longo de uma manhã ou uma tarde, para<br />
identificar problemas no funcionamento<br />
dos serviços públicos e trabalhar em<br />
soluções conjuntas. Foram 5 encontros em<br />
5 cidades diferentes, com trabalhadores da<br />
administração desconcentrada do Estado,<br />
de direções gerais e institutos públicos<br />
vários, que permitiram quebrar a lógica<br />
da segmentação e formular medidas de<br />
modernização administrativa que, agora,<br />
vão ser analisadas para efeitos da sua<br />
integração no Simplex+<strong>2017</strong>. Na prática<br />
são sessões de Design Thinking, que se<br />
traduzem na identificação de problemas<br />
experienciados no dia-a-dia e no encontrar<br />
de soluções em conjunto. Esta dinâmica<br />
de envolvimento dos trabalhadores do<br />
Estado, ao longo deste mandato, é algo<br />
muito importante para nós, porque se os<br />
trabalhadores públicos estiverem envolvidos