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Olhei para a casa do homem que eu amava e uma lágrima rolou no meu rosto. Era a coisa certa<br />
a fazer. Estava na hora de partir.<br />
– Posso pedir uma coisa? Por favor, diga a ele que eu fui embora porque era o melhor para ele.<br />
Não porque eu não o amava. Eu o amo. Quero que ele seja feliz e que tenha o melhor na vida. Sei<br />
que não sou o melhor.<br />
O Sr. Kerrington não respondeu. Apenas ficou parado segurando a porta do carro, esperando<br />
que eu entrasse.<br />
– Por favor, eu não quero que ele pense que eu não o amava. Ele não merece isso – implorei.<br />
– Woods não vai se importar com o fato de você ter ido embora. Pare de se enganar, garota.<br />
Você não passa de uma distração para ele.<br />
Eu sabia no fundo do meu coração que isso não era verdade, mas as minhas emoções não<br />
suportariam mais um golpe. Eu estava perto demais de sair do ar. Tentei engolir o nó na garganta.<br />
– Tudo bem, mas e o meu carro? – perguntei, caminhando na direção do sedã com as mãos<br />
ainda presas às costas.<br />
– Ele vai chegar até você. Mas agora você vai embora. Precisamos garantir que você não roubou<br />
mais nada antes de liberá-lo. Vou deixar a chave das algemas com Leo, o motorista. Quando chegar<br />
ao seu destino, ele irá soltá-la. Para segurança dele, é claro.<br />
Não respondi. Apenas entrei no carro. Quando a porta se fechou, apoiei a cabeça na janela, sem<br />
conseguir me recostar por causa das mãos algemadas. Vi <strong>Rosemary</strong> desaparecer ao longe enquanto<br />
o motorista me levava para fora da cidadezinha.<br />
– Para onde, moça? – perguntou Leo do banco da frente.<br />
– Macon, na Geórgia – respondi.<br />
Estava na hora de ir para casa.