04.04.2017 Views

(Rosemary Beach

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

WOODS<br />

Eu planejava explicar tudo quando entrássemos na caminhonete. A confusão nos seus enormes<br />

olhos azuis era evidente. Mas toda vez que eu tentava explicar, não conseguia pensar em uma forma<br />

de dizer as coisas sem assustá-la.<br />

Também tinha medo que Della pudesse discutir comigo e tudo o que eu precisava para pirar<br />

era de um olharzinho de súplica dela. Meu pau ainda latejava dolorosamente e o fato de eu saber<br />

que ela não estava usando calcinha só me deixava ainda mais duro.<br />

Atirá-la na cama e comê-la até ela estar berrando o meu nome, dizendo que aquela bocetinha<br />

apertada era minha era a única coisa em que eu conseguia pensar enquanto tocava nela.<br />

Mas então ela gozou no meu colo e eu soube que era o meu momento de provar que eu<br />

conseguia ser altruísta. Aquela noite era dela. Não se tratava do que ela podia fazer por mim, mas só<br />

do que eu poderia fazer para ela. Eu não queria que esse relacionamento fosse baseado em sexo. Eu<br />

gostava de estar perto dela. Eu queria protegê-la. Eu estava tão envolvido que não conseguia pensar<br />

com clareza.<br />

Levá-la de volta para a porra do apartamento do Tripp iria acabar comigo. Eu não queria que<br />

ela dormisse lá, no quarto ao lado do dele, mas também não podia levá-la para a minha casa. Eu não<br />

queria apressar tanto as coisas, garotas como Della acabam fugindo. E eu não queria que ela fugisse.<br />

Queria que ficasse comigo por vontade própria.<br />

Ser um cara com quem uma garota tem vontade de ficar era mais difícil do que eu imaginava.<br />

– Eu fiz alguma coisa errada? – perguntou Della, invadindo os meus pensamentos.<br />

Eu já estava parando na frente do condomínio de Tripp. Eu tinha ficado tão dividido em<br />

relação ao que dizer a ela que não disse nada. Merda. Ela estava preocupada. Estacionei a<br />

caminhonete e a encarei. Sua testa franzida me incomodou. Eu não queria deixá-la tensa.<br />

Estendi a mão e alisei a pele enrugada de sua testa com o polegar.<br />

– De jeito nenhum. Você foi perfeita.<br />

A testa continuou franzida. Ela não estava acreditando em mim. Eu devia explicar tudo a ela. Só<br />

não conseguia encontrar as palavras certas.<br />

– Tudo bem... – disse ela lentamente, prestes a sair do carro.<br />

– Espera. Deixa comigo. Vou levar você até a porta – disse, abrindo a porta do meu lado e<br />

dando a volta para abrir a dela.<br />

Ela ficou me observando, ainda com a testa franzida e uma expressão confusa no rosto. Era<br />

adorável. Peguei a mão dela e a ajudei. Meus olhos focaram no ponto úmido extremamente visível<br />

na virilha do seu short. Olhei ao redor, à procura da Harley de Tripp e a encontrei parada ao lado<br />

do carro de Della. Ele não ia ver aquilo. Só eu podia ver vestígios da bocetinha molhada dela. Enfiei

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!