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TRADIÇÃO RESISTENTE CATÓLICA: (RE) PENSANDO O CONCÍLIO<br />
VATICANO <strong>II</strong><br />
57<br />
Helena Aparecida <strong>de</strong> Souza Vieira<br />
Universida<strong>de</strong> do Estado da Bahia<br />
Graduanda do curso em licenciatura plena em <strong>História</strong><br />
Email: helena018@gmail.com<br />
Ediane Lopes <strong>de</strong> Santana<br />
Universida<strong>de</strong> do Estado da Bahia<br />
Docente do curso <strong>de</strong> licenciatura plena em <strong>História</strong><br />
Email: edianezeferina@gmail.com<br />
Este trabalho é parte da pesquisa <strong>de</strong> TCC “Tradição Resistente Católica: Cotidiano e relações<br />
<strong>de</strong> gênero na juventu<strong>de</strong> do Apostolado Nossa Senhora do Rosário <strong>de</strong> Teixeira <strong>de</strong> Freitas<br />
(2011-2012).” É oriundo do grupo <strong>de</strong> pesquisa ECOS NO SILÊNCIO DA HISTÓRIA:<br />
Participação das mulheres na organização do município <strong>de</strong> Teixeira <strong>de</strong> Freitas, Bahia, da<br />
UNEB, sob a coor<strong>de</strong>nação da Profª Msª Ediane Lopes <strong>de</strong> Santana. Tem como objetivo<br />
compreen<strong>de</strong>r como a juventu<strong>de</strong> da Tradição Resistente Católica <strong>de</strong> Teixeira <strong>de</strong> Freitas<br />
vivencia as relações <strong>de</strong> gênero no seu cotidiano, buscando compreen<strong>de</strong>r os fatores que<br />
contribuíram para que estes jovens do Apostolado Nossa Senhora do Rosário opinassem em<br />
prol da formação tradicional, favorecendo a permanência <strong>de</strong> tradições milenares Católicas que<br />
foram reavaliadas no Concílio Ecumênico Vaticano <strong>II</strong> (CEV<strong>II</strong>). Compreen<strong>de</strong>r também em que<br />
processo se <strong>de</strong>u a criação do grupo Tradicionalista em Teixeira <strong>de</strong> Freitas, questionando como<br />
no ano <strong>de</strong> 2011-2012, a cida<strong>de</strong> se encontrava para suscitar aos jovens <strong>de</strong>sta comunida<strong>de</strong><br />
firmar posicionamentos tradicionalistas. A análise contextual <strong>de</strong>ste trabalho partirá da<br />
abertura do CEV<strong>II</strong> em 1962, na tentativa <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>rmos se essas alterações na<br />
instituição Católica influenciaram nos rumos dos grupos tradicionais Católicos. A partir <strong>de</strong>ssa<br />
análise, partimos da hipótese que a criação do grupo Tradição Resistente <strong>de</strong> Teixeira <strong>de</strong><br />
Freitas é fruto <strong>de</strong>ssas mudanças realizadas no CEV<strong>II</strong>. Nosso referencial teórico é: Costa<br />
(2013), que traça uma perspectiva ecumênica do Concílio Vaticano <strong>II</strong>; Libânio (2005), que<br />
nos possibilitou ter noção da contextualização sociocultural em que o Concílio Vaticano <strong>II</strong> foi<br />
<strong>de</strong>senvolvido; Melo (2013), que possibilitou uma análise sobre a sistematização do Concílio,<br />
conceituando-o. Para melhor conhecer Teixeira <strong>de</strong> Freitas usaremos as monografias <strong>de</strong><br />
Fabiano; Silva (2011), Guerra; Silva (2010), Santos; Maia (2010) e Oliveira (2012). Além <strong>de</strong><br />
bibliografia pertinente, faremos uso <strong>de</strong> documentos diversos e entrevistas.<br />
Palavras-chave: Tradição Resistente Católica; Concílio Vaticano <strong>II</strong>; Igreja Católica;<br />
Cotidiano.