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INDESCRITÍVEL<br />
Saindo de Phuket, a próxima parada foi a ilha Koh Phi Phi Don<br />
(paguei cerca de R$ 45 na embarcação que faz essa viagem).<br />
Koh Phi Phi Don é a maior, mais estruturada e agitada entre as<br />
ilhas Phi Phi (vale lembrar que em 2004, Phi Phi Don foi devastada<br />
pelo tsunami). Agito também é uma boa definição da vida<br />
noturna de Phi Phi Don, com baladas na praia todos os dias e<br />
bares com música ao vivo de todos os estilos (no som, rola até<br />
Michel Teló).<br />
Reservei três dias inteiros para conhecer o local e fazer alguns<br />
passeios, principalmente o tour pela ilha Phi Phi Leh. Para agendá-lo,<br />
fui até o Porto Tonsai e conversei com um barqueiro. Ir<br />
em um barco particular, evitando excursões lotadas de turistas,<br />
garante que você aproveite muito mais as paradas. Outra dica<br />
é: levar água e lanchinhos, pois o passeio demora aproximadamente<br />
seis horas, além de protetor solar e repelente.<br />
Em Phi Phi Leh fica a indescritível praia Maya Bay (parte do filme<br />
“A Praia”, com Leonardo DiCaprio, foi filmado nesse cenário de<br />
tirar o fôlego). Montanhas fazem um tipo de moldura, em composição<br />
com a areia branca e a água azul turquesa cristalina. O<br />
barco ainda passou por outros pontos muito bonitos e finalizou<br />
em Bomboo Island. Em Phi Phi Don também dá para curtir uma<br />
praia. Indico a Loh Dalam Bay.<br />
ESPIRITUALIDADE<br />
Após relaxar em meio à natureza, era hora de aprender mais sobre<br />
a espiritualidade do povo tailandês, que é de maioria budista.<br />
Na última parte da viagem, conheci a capital espiritual do país,<br />
Chiang Mai, e a fervilhante Bangkok. Em Chiang Mai, fiquei hospedada<br />
na Old City, para ficar mais perto dos principais templos.<br />
Como o tempo era curto, visitei cinco templos, dos quais indico<br />
dois: o Wat Chedi Luang e o Wat Doi Suthep. O Wat Chedi Luang<br />
é um dos mais tradicionais da Tailândia, com construção erguida<br />
no século 14. Sua torre parcialmente destruída é impressionante.<br />
O espaço abrigava o Buda de Esmeralda, o objeto tailandês<br />
mais sagrado.<br />
O Wat Doi Suthep, localizado a dois mil metros de altura, no topo<br />
de uma montanha, também é parada obrigatória. Em Chiang<br />
Mai, aproveite para conhecer as famosas feiras noturnas e receber<br />
uma massagem tailandesa.<br />
Na capital Bangkok, reserve um período do dia para ir até o<br />
Grand Palace, que desde 1925 não é mais a residência oficial do<br />
rei, mas ainda é utilizado para cerimônias oficiais e religiosas. No<br />
próprio complexo palaciano, conheci o templo Wat Phra Kaew,<br />
um dos locais mais disputados pelos turistas, uma vez que ele<br />
abriga o Buda de Esmeralda. A estátua foi esculpida em uma<br />
só peça de Jade e mede 45 centímetros. É proibido fotografar<br />
dentro do local.<br />
Já no templo Wat Pho, o Buda Reclinado é a atração principal. A<br />
estátua folheada a ouro mede 43 metros de comprimento e 15<br />
de altura. Fazendo uma comparação, o Cristo Redentor tem 38<br />
metros. Para entrar nos templos budistas, é preciso estar vestido<br />
de forma respeitosa com os costumes locais, com ombros e<br />
joelhos cobertos, e sem decotes. E sempre é necessário tirar os<br />
sapatos para entrar em um local religioso.<br />
Encerro o relato dizendo que ninguém volta dessa viagem da<br />
mesma forma como foi. A cada templo, é uma nova emoção.<br />
A cada linda paisagem, uma nova sensação de incredulidade.<br />
Para quem estiver pensando em ir ao país, vá de coração e mente<br />
abertos, e voltará cheio(a) de histórias para contar.<br />
DEZ DICAS PARA VISITAR A TAILÂNDIA<br />
• Brasileiro não precisa de visto para entrar na Tailândia<br />
• Tem que ter a carteirinha internacional da vacina de febre<br />
amarela<br />
• Os tailandeses falam inglês, mas bem precariamente. Mas,<br />
no final, todos se entendem.<br />
• Para trocar o dinheiro por baht, leve dólar; $ 1 equivale a<br />
33 baht.<br />
• Tudo é barato. Dá para comer Pad Thai (tradicional macarrão<br />
de arroz do país) pagando R$ 8. Transporte também é em<br />
conta e tem a possibilidade de usar o Uber.<br />
• Melhor época para viajar pra lá é de novembro a março.<br />
• Jamais beba água da torneira (o país não tem saneamento<br />
básico).<br />
• Em Bangkok, se hospede próximo a famosa rua Khao San<br />
Road, com sua vida noturna incansável.<br />
• Se você tem um paladar “curioso”, em Bangkok tem barraquinhas<br />
de rua que vendem insetos para comer.<br />
• Respeite as regras de vestimenta nos templos.<br />
*Emmanuela Zambon é jornalista, fascinada por<br />
viagens, gatos, fotografia e livros