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Revista Cleto Fontoura 16º Edição

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INDESCRITÍVEL<br />

Saindo de Phuket, a próxima parada foi a ilha Koh Phi Phi Don<br />

(paguei cerca de R$ 45 na embarcação que faz essa viagem).<br />

Koh Phi Phi Don é a maior, mais estruturada e agitada entre as<br />

ilhas Phi Phi (vale lembrar que em 2004, Phi Phi Don foi devastada<br />

pelo tsunami). Agito também é uma boa definição da vida<br />

noturna de Phi Phi Don, com baladas na praia todos os dias e<br />

bares com música ao vivo de todos os estilos (no som, rola até<br />

Michel Teló).<br />

Reservei três dias inteiros para conhecer o local e fazer alguns<br />

passeios, principalmente o tour pela ilha Phi Phi Leh. Para agendá-lo,<br />

fui até o Porto Tonsai e conversei com um barqueiro. Ir<br />

em um barco particular, evitando excursões lotadas de turistas,<br />

garante que você aproveite muito mais as paradas. Outra dica<br />

é: levar água e lanchinhos, pois o passeio demora aproximadamente<br />

seis horas, além de protetor solar e repelente.<br />

Em Phi Phi Leh fica a indescritível praia Maya Bay (parte do filme<br />

“A Praia”, com Leonardo DiCaprio, foi filmado nesse cenário de<br />

tirar o fôlego). Montanhas fazem um tipo de moldura, em composição<br />

com a areia branca e a água azul turquesa cristalina. O<br />

barco ainda passou por outros pontos muito bonitos e finalizou<br />

em Bomboo Island. Em Phi Phi Don também dá para curtir uma<br />

praia. Indico a Loh Dalam Bay.<br />

ESPIRITUALIDADE<br />

Após relaxar em meio à natureza, era hora de aprender mais sobre<br />

a espiritualidade do povo tailandês, que é de maioria budista.<br />

Na última parte da viagem, conheci a capital espiritual do país,<br />

Chiang Mai, e a fervilhante Bangkok. Em Chiang Mai, fiquei hospedada<br />

na Old City, para ficar mais perto dos principais templos.<br />

Como o tempo era curto, visitei cinco templos, dos quais indico<br />

dois: o Wat Chedi Luang e o Wat Doi Suthep. O Wat Chedi Luang<br />

é um dos mais tradicionais da Tailândia, com construção erguida<br />

no século 14. Sua torre parcialmente destruída é impressionante.<br />

O espaço abrigava o Buda de Esmeralda, o objeto tailandês<br />

mais sagrado.<br />

O Wat Doi Suthep, localizado a dois mil metros de altura, no topo<br />

de uma montanha, também é parada obrigatória. Em Chiang<br />

Mai, aproveite para conhecer as famosas feiras noturnas e receber<br />

uma massagem tailandesa.<br />

Na capital Bangkok, reserve um período do dia para ir até o<br />

Grand Palace, que desde 1925 não é mais a residência oficial do<br />

rei, mas ainda é utilizado para cerimônias oficiais e religiosas. No<br />

próprio complexo palaciano, conheci o templo Wat Phra Kaew,<br />

um dos locais mais disputados pelos turistas, uma vez que ele<br />

abriga o Buda de Esmeralda. A estátua foi esculpida em uma<br />

só peça de Jade e mede 45 centímetros. É proibido fotografar<br />

dentro do local.<br />

Já no templo Wat Pho, o Buda Reclinado é a atração principal. A<br />

estátua folheada a ouro mede 43 metros de comprimento e 15<br />

de altura. Fazendo uma comparação, o Cristo Redentor tem 38<br />

metros. Para entrar nos templos budistas, é preciso estar vestido<br />

de forma respeitosa com os costumes locais, com ombros e<br />

joelhos cobertos, e sem decotes. E sempre é necessário tirar os<br />

sapatos para entrar em um local religioso.<br />

Encerro o relato dizendo que ninguém volta dessa viagem da<br />

mesma forma como foi. A cada templo, é uma nova emoção.<br />

A cada linda paisagem, uma nova sensação de incredulidade.<br />

Para quem estiver pensando em ir ao país, vá de coração e mente<br />

abertos, e voltará cheio(a) de histórias para contar.<br />

DEZ DICAS PARA VISITAR A TAILÂNDIA<br />

• Brasileiro não precisa de visto para entrar na Tailândia<br />

• Tem que ter a carteirinha internacional da vacina de febre<br />

amarela<br />

• Os tailandeses falam inglês, mas bem precariamente. Mas,<br />

no final, todos se entendem.<br />

• Para trocar o dinheiro por baht, leve dólar; $ 1 equivale a<br />

33 baht.<br />

• Tudo é barato. Dá para comer Pad Thai (tradicional macarrão<br />

de arroz do país) pagando R$ 8. Transporte também é em<br />

conta e tem a possibilidade de usar o Uber.<br />

• Melhor época para viajar pra lá é de novembro a março.<br />

• Jamais beba água da torneira (o país não tem saneamento<br />

básico).<br />

• Em Bangkok, se hospede próximo a famosa rua Khao San<br />

Road, com sua vida noturna incansável.<br />

• Se você tem um paladar “curioso”, em Bangkok tem barraquinhas<br />

de rua que vendem insetos para comer.<br />

• Respeite as regras de vestimenta nos templos.<br />

*Emmanuela Zambon é jornalista, fascinada por<br />

viagens, gatos, fotografia e livros

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