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entrevista<br />
O <strong>Brasil</strong> precisa sair do<br />
vermelho. Estamos com<br />
R$170<br />
bilhões de déficit<br />
para este ano.<br />
Em 2017,<br />
a projeção é de<br />
R$134bilhões.<br />
libradas num prazo que nos dê segurança<br />
para diminuirmos as taxas de<br />
juros e, consequentemente, a inflação.<br />
No governo Dilma,<br />
Moreira Franco ocupou o<br />
cargo de ministro-chefe em<br />
duas pastas: Aviação Civil e<br />
Assuntos Estratégicos<br />
Como o senhor avalia o ritmo dos<br />
investimentos do país?<br />
Ainda não dá para fazermos uma<br />
avaliação. Nos últimos 12 anos, sofremos<br />
um processo de esvaziamento<br />
da máquina pública federal. Os<br />
ministérios perderam força política,<br />
e as agências perderam força técnica.<br />
O processo decisório ficou extremamente<br />
centralizado na Casa<br />
Civil, num primeiro momento, e<br />
depois na própria presidência, com<br />
a gestão da presidente Dilma. Isso<br />
fez com que houvesse uma quebra<br />
de confiança. Num clima de confusão<br />
e de falta de clareza regulatória,<br />
em que não há regras para<br />
garantir a previsibilidade, os investimentos<br />
recuam. Agora, nós estamos<br />
fazendo um esforço enorme<br />
para reconstruir esse ambiente, retomando<br />
a previsibilidade, a clareza<br />
dos papéis de cada ator e a segurança<br />
jurídica necessária para<br />
investimentos de longo prazo.<br />
O PPI foi criado justamente para<br />
tentar destravar as concessões e<br />
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