Empreenda Revista - Edição Junho
Revista de negócios distribuída gratuitamente na região do ABCDMR
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GESTÃO E NEGÓCIOS<br />
O QUE O MEU NEGÓCIO TEM<br />
A GANHAR COM A HUMANIZAÇÃO<br />
NO ATENDIMENTO<br />
Pessoas compram de pessoas e não mais de marcas!<br />
GESTÃO E NEGÓCIOS<br />
MAIS LIBERDADE E MENOS IMPOSTOS<br />
PARA NOSSOS EMPREENDEDORES<br />
Empreendedorismo pode ser caracterizado como o ato<br />
de enfrentar incertezas. Nesse sentido, todos os seres<br />
humanos são empreendedores, porque todos, sem exceção,<br />
lidam com incertezas em suas vidas. Mas existe<br />
um tipo específico de empreendedorismo, um tipo que<br />
é a força motriz da economia, que é responsável pela<br />
prosperidade e pelo crescimento das nações, e é sobre<br />
ele que quero falar hoje. Trata-se do empreendedorismo<br />
praticado por pessoas que optam por investir<br />
e arriscar seu tempo, esforço e dinheiro em uma ideia,<br />
projeto, negócio.<br />
Nesse caso, mais do que a coragem de arcar com incertezas,<br />
a ação empreendedora demanda um “estado de<br />
alerta”, um “desejo de descoberta”, um “senso de oportunidade”.<br />
O empreendedor é assim aquele que apresenta<br />
capacidade de identificar uma forma de oferecer<br />
um produto ou prestar um serviço melhor e/ou mais<br />
barato para os outros membros da comunidade. Em<br />
outras palavras, é aquele que, inquieto e atento, percebe<br />
uma oportunidade, investe seus recursos, enfrenta<br />
as incertezas e trabalha para satisfazer as pessoas, os<br />
consumidores. Mais, é aquele que tem a coragem de<br />
enfrentar a possibilidade de perda, que aceita a angústia<br />
da chance de perder pela satisfação que advém da<br />
chance de ganhar.<br />
São esses empreendedores, grandes e pequenos, que<br />
impulsionam o desenvolvimento econômico. A história<br />
é farta em exemplos. Onde as pessoas encontraram<br />
um ambiente propício para empreender, o resultado<br />
comum foi prosperidade e fartura, onde as pessoas foram<br />
tolhidas em seu ímpeto empreendedor, o resultado<br />
comum foi estagnação e miséria. Países como Estados<br />
Unidos, Inglaterra e Austrália sempre apoiaram a atividade<br />
empreendedora e criaram um ambiente institucional<br />
favorável, com liberdade e pouca burocracia.<br />
Nós, brasileiros, somos um povo extremamente empreendedor.<br />
Em qualquer lugar que se vá, encontramos<br />
pessoas investindo, inovando, trabalhando e enfrentando<br />
a possibilidade de perda. Padeiros e marceneiros,<br />
pequenos e grandes comerciantes, agricultores e industriais,<br />
em cada canto desse país tem alguém empreendendo.<br />
E empreendendo em condições adversas, pois<br />
os nossos governantes só criam dificuldades para o empreendedorismo.<br />
Empecilhos burocráticos, impostos altos,<br />
corrupção endêmica, regulamentação excessiva são<br />
obstáculos que os empreendedores precisam enfrentar<br />
diariamente. Chegou a hora de mudar isso. O Brasil está<br />
mudando e temos uma grande oportunidade de renovação<br />
e transformação. Mais liberdade e menos impostos,<br />
mais flexibilidade e menos burocracia. Estão aí as<br />
chaves capazes de soltar as correntes que nos impedem<br />
de avançar e alcançar todo o nosso potencial como empreendedores<br />
e como país.<br />
Vinicius Poit<br />
Empreendedor, tem 32 anos. Formado em Administração<br />
de Empresas pela EAESP - FGV, tem<br />
experiência no mercado financeiro e atuou na<br />
Poit Energia, empresa de soluções de infraestrutura<br />
elétrica. É pós-graduado em Coaching, pela<br />
Sociedade Brasileira de Coaching, criador da ONG<br />
Make Them, que atua no resgate de pessoas em<br />
situação de rua, e cofundador da startup Recruta<br />
Simples, ferramenta online de recrutamento.<br />
Logo no início da globalização e da evolução da tecnologia,<br />
surgiram infinitas possibilidades de se conectar uma<br />
organização ao seu público através de atendimentos práticos<br />
e tecnológicos. Hoje, percebemos um movimento<br />
inverso ao conceito dessa praticidade. Há quem prefira<br />
ser atendido por uma máquina ou até mesmo por uma<br />
pessoa que segue um determinado protocolo ou script<br />
mas, podemos dizer que a grande maioria ainda prefere<br />
um atendimento mais humanizados, de forma que pessoas<br />
falem com pessoas.<br />
Uma das preocupações atuais das organizações é justamente<br />
essa humanização dos processos e principalmente<br />
no atendimento em todos os pontos de contato com<br />
o público.<br />
Essa nova visão tem como início a valorização do capital<br />
humano nas organizações, afinal, a tecnologia é tão<br />
democrática que acaba sendo igual para todos, transformando<br />
esse contato com pessoas um verdadeiro diferencial<br />
para marcas.<br />
Em contato com grandes executivas do mercado, tenho<br />
percebido o quanto os negócios têm a ganhar com estas<br />
conexões mais humanas. E como trabalhar este, a humanização,<br />
diferencial competitivo no seu negócio?<br />
Comece de dentro para fora!<br />
Se os seus parceiros e colaboradores não tiverem um<br />
propósito dentro da organização, não fará sentido para<br />
eles disseminar essa cultura. Aqui é fundamental que o<br />
RH e as lideranças busquem políticas de desenvolvimento<br />
interno aos seus funcionários.<br />
Fale com pessoas<br />
Trabalhe uma comunicação leve com o seu público, invista<br />
em debates saudáveis e demonstre que como marca,<br />
o seu negócio tem muito o que dizer.<br />
Que tal trabalhar hoje mesmo um jeito mais humano de<br />
falar com o seu cliente?<br />
Humanizar, significa entender o outro e respeitá-lo.<br />
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e Facebook @tatyaneluncah<br />
Tatyane Luncah<br />
Fundadora e CEO da<br />
agência Grupo Projeto.