Analytica 95
Destaque Obtenção do hidróxido de cobre (II) através de reação química Artigo científico Determinação e eficácia do teor de cloro em águas sanitárias comercializadas na cidade de Maceió/AL Análise de minerais Utilização da titulação potenciométrica para determinação do teor de ferro em amostras de minério de ferro Microbiologia Água na indústria farmacêutica do ponto de vista microbiológico Instrumentação e normalização Os ensaios em argamassas inorgânicas decorativas
Destaque
Obtenção do hidróxido de cobre (II) através de reação química
Artigo científico
Determinação e eficácia do teor de cloro em águas sanitárias comercializadas na cidade de Maceió/AL
Análise de minerais
Utilização da titulação potenciométrica para determinação do teor de ferro em amostras de minério de ferro
Microbiologia
Água na indústria farmacêutica do ponto de vista microbiológico
Instrumentação e normalização
Os ensaios em argamassas inorgânicas decorativas
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REVISTA<br />
Mídia oficial da Instrumentação e<br />
Controle de Qualidade Industrial<br />
Ano 16 - Edição <strong>95</strong> - Jun/Jul 18<br />
R$25,00<br />
OBTENÇÃO DO HIDRÓXIDO DE COBRE (II)<br />
ATRAVÉS DE REAÇÃO QUÍMICA<br />
ARTIGO CIENTÍFICO<br />
Determinação e eficácia do teor de cloro em<br />
águas sanitárias comercializadas na cidade de Maceió/AL<br />
ANÁLISE DE MINEIRAIS<br />
Utilização da titulação potenciométrica para determinação<br />
do teor de ferro em amostras de minério de ferro<br />
MICROBIOLOGIA<br />
Água na indústria farmacêutica do<br />
ponto de vista microbiológico<br />
INSTRUMENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO<br />
Os ensaios em argamassas<br />
inorgânicas decorativas
Há 10 anos<br />
ajudando<br />
a construir<br />
um Brasil<br />
mais saudável.<br />
Há uma década, nos comprometemos a tornar<br />
nosso país mais saudável, ao estabelecer bases<br />
nas quais o conhecimento, aliado à ação, pode<br />
beneficiar a vida de milhões de brasileiros.<br />
Nosso comprometimento é com ideias, estratégias,<br />
parcerias e soluções, estabelecendo padrões<br />
para promover a qualidade dos medicamentos<br />
e suplementos em todo o mundo.<br />
Saiba mais:<br />
www.usp.org/usp-brazil
U.S. Pharmacopeia
REVISTA<br />
Ano 16 - Edição <strong>95</strong> - Jun/Jul 18<br />
ÍNDICE<br />
05 Editorial<br />
06 Agenda<br />
Artigo 1 10<br />
Obtenção do Hidróxido de Cobre (II)<br />
através de reação química<br />
Autores:<br />
Nascimento, L.1*;<br />
Melnyk,A.2;<br />
Santos,N.T.F.3<br />
Artigo 2 14<br />
Determinação e eficácia do teor de cloro<br />
em águas sanitárias comercializadas na<br />
cidade de Maceió/AL<br />
Autores:<br />
João Paulo dos Santos1,<br />
Lílian Márcia Dias dos Santos2,<br />
Patrícia Miranda Lima3,<br />
Eliane Costa Souza4,<br />
Nely Targino Do Valle Cerqueira5,<br />
Waléria Dantas Pereira6,<br />
Yáskara Veruska Ribeiro Barros7.<br />
20 Instrumentação<br />
e Normalização<br />
Análise de Minerais 26<br />
24 Microbiologia<br />
4<br />
30 Em foco
REVISTA<br />
Ano 16 - Edição <strong>95</strong> - Jun/Jul 18<br />
EDITORIAL<br />
Análise nunca é demais<br />
Nunca antes a análise de materiais e o controle de qualidade foram tão importantes na produção industrial<br />
como agora. Atualmente, a excelência, no que diz respeito aos produtos, se faz fundamental para<br />
o crescimento econômico e financeiro da empresa. São diversos os mecanismos e órgãos de fiscalização<br />
que buscam, desse modo, a normalização e padronização para bom proveito do consumidor final.<br />
De olho nisso, a <strong>Analytica</strong> <strong>95</strong> vem abordando temas interessantes para os profissionais da área. Dos<br />
quais podemos destacar dois.<br />
Primeiramente, em microbiologia, Claudio Hirai aborda a importância da análise da água da indústria<br />
farmacêutica, do ponto de vista microbiológico. Isso se deve ao fato dela poder ser usada como matéria<br />
prima, excipiente e solvente. Ou seja, está presente em quase todo o processo da pesquisa, desenvolvimento<br />
e fabricação de medicamentos. Também são abordados, nesse material, os diversos tipos de água<br />
utilizados na indústria farmacêutica.<br />
Também nessa edição, um artigo que tratará da determinação e eficácia do teor de cloro em águas<br />
sanitárias comercializadas na cidade de Maceió/AL. O produto tão comum para a higienização de verduras,<br />
legumes e frutas foi avaliado pelos pesquisadores como o objetivo de verificar o teor de cloro<br />
presente nas marcas comerciais de água sanitária comercializadas na capital alagoense e sua eficiência<br />
na sanitização. A importância desse tipo de pesquisa se dá ao fato de, se a higienização for aplicada de<br />
maneira incorreta, poderá desencadear um veículo importante de contaminação microbiana.<br />
Esses foram dois destaques dessa edição, mas ainda há muito mais para nossos leitores, como análise<br />
de minerais e nossa seção de instrumentação e normalização, onde serão avaliados os ensaios em<br />
argamassas inorgânicas decorativas.<br />
Confira também na <strong>Analytica</strong> <strong>95</strong> as principais novidades do mercado, bem como as datas dos principais<br />
eventos do setor para o segundo semestre de 2018.<br />
Boa leitura.<br />
Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />
FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | MÉDICO | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS<br />
Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />
Fale com a gente<br />
Comercial | Para Assinaturas | Renovação | Para Anunciar: Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@revistaanalytica.com.br<br />
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Expediente<br />
Realização: DEN Editora<br />
Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@revistaanalytica.com.br<br />
Jornalista Responsável: Paolo Enryco - MTB nº. 0082159/SP | redação@newslab.com.br<br />
Publicidade e Redação: Sylvain Kernbaum | 11 98357-9857 | revista@revistaanalytica.com.br<br />
Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />
Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />
Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral<br />
5
agenda<br />
Agenda 2018<br />
6<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Simpósio Internacional – Empowering a healthy tomorrowt<br />
Data: 01 a 03/08/2018<br />
Local: Sheraton WTC - São Paulo/SP<br />
Informações: uspbrasil@usp.org<br />
II Seminário sobre métodos analíticos avançados em microbiologia<br />
Data: 20/08/2018<br />
Local: Anfiteatro Porf.Urgel de Almeida Lima (Jumbão), no Departamento de Agroindústria<br />
da ESALQ/USP - Piracicaba / SP<br />
Informações: cdt@fealq.com.br ou (19) 3417- 6604 | cdt_apoio1@fealq.com.br ou (19)<br />
3417 - 6637<br />
2nd Pan-American Conference for Alternative Methods 2018<br />
Data: 23 a 24/08/2018<br />
Local: Windsor Florida Hotel - Rio de Janeiro / RJ<br />
Informações: metrologia.org.br/wpsite/pan-main/<br />
III Encontro Internacional BrCAST e EUCAST / 6º Simpósio Internacional<br />
Microbiologia Clínica<br />
Data: 10 a 12/08/2018<br />
Local: Hotel Bourbon Ibirapuera - São Paulo / SP<br />
Informações: sbmicrobiologia.org.br/BrCast_SIMC_2018/index.php<br />
Analitica Latin America<br />
Data: 24 a 26/09/2019<br />
Local: São Paulo Expo - São Paulo / SP<br />
Informações: analiticanet.com.br<br />
BrMass 2018 | 7ª Conferência de Espectrometria de Massa<br />
Data: 08 a 12/12/2018<br />
Local: Hotel Windsor Barra - Rio de Janeiro / RJ<br />
Informações: congresso2018.brmass.com<br />
V Congresso Brasileiro de Metrologia das Radiações Ionizantes<br />
Data: 26 a 28/11/2018<br />
Local: Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) - Rio de Janeiro / RJ<br />
Informações: cbmri.org.br<br />
7th Latin American Pesticide Residue Workshop (LAPRW)<br />
Data: 05 a 09/05/2019<br />
Local: Foz do Iguaçu / PR<br />
Informações: contato@laprw2019.com.br | (55) 3220 9458<br />
CURSOS<br />
Sociedade Brasileira de Metrologia - Cursos EAD<br />
23/07 a 08/08 - Incerteza da medição<br />
30/07 a 09/08 - Validação de métodos de ensaios<br />
30/07 a 13/08 - Análise e interpretação da Norma ABNT NBR ISO 15189<br />
06/08 a 20/08 - Sistema de gestão da qualidade laboratorial NBR ISO / IEC 17025<br />
13/08 a 17/08 - Indicadores de desempenho da qualidade<br />
20/08 a 30/08 - Controle de instrumentos de medição<br />
27/08 a 06/09 - Auditoria Interna
280
Las do Brasil 31<br />
REVISTA<br />
Ano 16 - Edição <strong>95</strong> - Jun/Jul 18<br />
Índice remissivo de anunciantes<br />
ordem alfabética<br />
Anunciante<br />
pág<br />
Analitica Lab 7<br />
BCQ 48<br />
Bruker do Brasil 31<br />
Chemetric 23<br />
Greiner 39<br />
Laborclin 33<br />
Las do Brasil 29<br />
Anunciante<br />
pág<br />
Nova Analítica 35 | 45<br />
U.S Pharmacopeia 2 - 3<br />
Prime Cargo 47<br />
Vacuubrand 21<br />
Veolia 37<br />
Vibra-Stop 25<br />
Waters 19<br />
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8<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Conselho Editorial<br />
Carla Utecher, Pesquisadora Científica e chefe da seção de controle Microbiológico do serviço de controle de Qualidade do I.Butantan - Chefia Gonçalvez Mothé, Prof ª Titular da Escola de Química da<br />
Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Elisabeth de Oliveira, Profª. Titular IQ-USP - Fernando Mauro Lanças, Profª. Titular da Universidade de São Paulo e Fundador do Grupo de<br />
Cromatografia (CROMA) do Instituto de Química de São Carlos - Helena Godoy, FEA / Unicamp - Marcos Eberlin, Profª de Química da Unicamp, Vice-Presidente das Sociedade Brasileira de Espectrometria<br />
de Massas e Sociedade Internacional de Especteometria de Massas - Margarete Okazaki, Pesquisadora Cientifica do Centro de Ciências e Qualidade de Alimentos do Ital - Margareth Marques, U.S<br />
Pharmacopeia - Maria Aparecida Carvalho de Medeiros, Profª. Depto. de Saneamento Ambiental-CESET/UNICAMP - Maria Tavares, Profª do Instituto de Química da Universidade de São Paulo - Shirley<br />
Abrantes Pesquisadora titular em Saúde Pública do INCQS da Fundação Oswaldo Cruz - Ubaldinho Dantas, Diretor Presidente de OSCIP Biotema, Ciência e Tecnologia, e Secretário Executivo da Associação<br />
Brasileira de Agribusiness.<br />
Colaboraram nesta Edição:<br />
Anastasia Melnyk, Azevedo, K.M., Claudio Kiyoshi Hirai, Cruz, A.M.S, Eliane Costa Souza, Fernandes,T.L.A.P., Francisco Tadeu do N. Santos, João Paulo dos<br />
Santos, Julliany Correia de Oliveira, Luciano Nascimento, Mauricio Ferraz de Paiva, Melo, E. P.A, Moreira, E.W., Priscila de Lima Alves, Waléria Dantas Pereira,<br />
Yalli da Silva Leite Lessa e Yáskara Veruska Ribeiro Barros
PUBLIQUE NA ANALYTICA<br />
Normas de publicação para artigos e informes assinados<br />
A Revista <strong>Analytica</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas<br />
para publicação de artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato<br />
com a redação.<br />
Informações aos Autores<br />
Bimestralmente, a revista <strong>Analytica</strong><br />
publica editoriais, artigos originais, revisões,<br />
casos educacionais, resumos<br />
de teses etc. Os editores levarão em<br />
consideração para publicação toda e<br />
qualquer contribuição que possua correlação<br />
com as análises industriais, instrumentação<br />
e o controle de qualidade.<br />
Todas as contribuições serão revisadas<br />
e analisadas pelos revisores.<br />
Os autores deverão informar todo e<br />
qualquer conflito de interesse existente,<br />
em particular aqueles de natureza<br />
financeira relativo a companhias interessadas<br />
ou envolvidas em produtos<br />
ou processos que estejam relacionados<br />
com a contribuição e o manuscrito<br />
apresentado.<br />
Acompanhando o artigo deve vir o<br />
termo de compromisso assinado por<br />
todos os autores, atestando a originalidade<br />
do artigo, bem como a participação<br />
de todos os envolvidos.<br />
Os manuscritos deverão ser escritos<br />
em português, mas com Abstract detalhado<br />
em inglês. O Resumo e o Abstract<br />
deverão conter as palavras-chave<br />
e keywords, respectivamente.<br />
As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />
ser enviadas na forma<br />
original, para uma perfeita reprodução.<br />
Se o autor preferir mandá-las por e-<br />
-mail, pedimos que a resolução do<br />
escaneamento seja de 300 dpi’s, com<br />
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Os manuscritos deverão estar digitados<br />
e enviados por e-mail, ordenados<br />
em título, nome e sobrenomes completos<br />
dos autores e nome da instituição<br />
onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />
o nome do autor correspondente, com<br />
endereço completo fone/fax e e-mail<br />
também deverão constar. Seguidos<br />
por resumo, palavras-chave, abstract,<br />
keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais<br />
e Métodos, Parte Experimental,<br />
Resultados e Discussão, Conclusão)<br />
agradecimentos, referências bibliográficas,<br />
tabelas e legendas.<br />
As referências deverão constar no<br />
texto com o sobrenome do devido autor,<br />
seguido pelo ano da publicação,<br />
segundo norma ABNT 10520.<br />
As identificações completas de cada<br />
referência citadas no texto devem vir<br />
listadas no fim, com o sobrenome do<br />
autor em primeiro lugar seguido pela<br />
sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas<br />
dos prenomes. Título: subtítulo do<br />
artigo. Título do livro/periódico, volume,<br />
fascículo, página inicial e ano.<br />
Evite utilizar abstracts como referências.<br />
Referências de contribuições ainda<br />
não publicadas deverão ser mencionadas<br />
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Observação: É importante frisar que a <strong>Analytica</strong> não informa a previsão sobre quando o artigo será publicado.<br />
Isso se deve ao fato que, tendo em vista a revista também possuir um perfil comercial – além do técnico cientifico<br />
-, a decisão sobre a publicação dos artigos pesa nesse sentido. Além disso, por questões estratégicas, a revista é<br />
bimestral, o que incorre a possibilidade de menos artigos serem publicados – levando em conta uma média de três<br />
artigos por edição. Por esse motivo, não exigimos artigos inéditos – dando a liberdade para os autores disponibilizarem<br />
seu material em outras publicações.<br />
ENVIE SEU TRABALHO<br />
Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />
A/C: Paolo Enryco – redação<br />
Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />
Ou por e-mail: editoria@revistaanalytica.com.br<br />
Para outras informações acesse: http://www.revistaanalytica.com.br/publique/<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
9
artigo 1<br />
Obtenção do Hidróxido de<br />
Cobre (II) através de reação<br />
química<br />
Autores:<br />
Nascimento, L.1*;<br />
Melnyk,A.2;<br />
Santos,N.T.F.3<br />
1*Departamento de Física-DF/CCEN-UFPB,<br />
Cidade Universitária - Caixa Postal: 5008 -<br />
CEP: 58059-900, João Pessoa - PB, Brasil.<br />
2Programa de Pós-Graduação em Letras-PPGL,<br />
Centro de Ciências, Letras e Artes-CLA/UFPB, Brasil.<br />
Castelo Branco, Cidade Universitária-Campus I,<br />
CEP: 58051-970,João Pessoa-PB.<br />
3Departamento de Engenharia Civil-DEC,<br />
Centro de Tecnologia-CT/ESTÁCIO-UNIOUL.<br />
Av. Pres. Epitácio Pessoa, 4657 – Tambaú,<br />
CEP: 58039-000, João Pessoa – PB, Brasil.<br />
E-mail(s): luciano.ufcg@gmail.com1*<br />
Imagem ilustrativa<br />
10<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Resumo<br />
Esse trabalho consistiu na preparação e estabilização<br />
do hidróxido de cobre (II) a partir do nitrato de cobre (II)<br />
(Cu(NO3)2) da simples adição de uma solução de NaOH em<br />
temperatura ambiente. Os efeitos do dos íons de Cu2+/Na+<br />
também foram investigados pelo mecanismo de equações na<br />
forma iônica. Desse modo, o objetivo desse trabalho consistiu<br />
em preparar e estabilizar o Cu(OH)2 partindo de rotas simples<br />
em solução aquosa, dispensando o uso de surfactantes para<br />
obter produtos puros.<br />
Palavras-chave: Hidróxido de cobre (II); Equações<br />
Iônicas; Solução de NaOH.<br />
Abstract<br />
Obtaining Copper Hydroxide (II) through Chemical<br />
Reaction<br />
This work consisted in the preparation and stabilization of<br />
copper (II) hydroxide from copper (II) nitrate (Cu (NO3)2) from<br />
the simple addition of a NaOH solution at room temperature.<br />
The effects of Cu2 + / Na + ions were also investigated by the<br />
mechanism of equations in the ionic form. Thus, the objective<br />
of this work was to prepare and stabilize Cu(OH)2 starting from<br />
single routes in aqueous solution, avoiding the use of surfactants<br />
to obtain pure products.<br />
Keywords: Copper hydroxide (II); Ionic equations; NaOH<br />
solution.<br />
1. Introdução<br />
O cobre é um elemento metálico, que pertence ao<br />
grupo 11 (ou 1B) da tabela periódica, está localizado no<br />
4º período. É um metal de transição, de número atômico<br />
29, peso atômico 63,54, dureza 2,5 a 3,0, ponto de<br />
fusão 1.023ºC, brilho metálico, ótimo condutor de calor<br />
e eletricidade, dúctil e maleável. Possui cor marrom-<br />
-avermelhada, é bastante maleável e dúctil (NASCI-<br />
MENTO & MELNYK, 2017).<br />
Apresenta elevada resistência à tensão física e à corrosão.<br />
Possui propriedade não magnética e é de fácil<br />
formação de ligas com outros metais. O cobre em estado<br />
puro, denominado cobre nativo, raramente é encontrado<br />
na natureza.<br />
Normalmente estão associados a outros elementos<br />
químicos em várias formas estruturais, proporções estequiométricas<br />
e combinações químicas, formando diversos<br />
minerais.<br />
Existem dois grupos de minerais: os primários ou<br />
sulfetados, ocorrentes em zonas mais profundas da<br />
crosta terrestre, com mais alto teor em cobre, e os oxidados<br />
ou secundários, de origem mais superficial, de<br />
menor teor em cobre (CHÁVEZ, 2000).<br />
Na natureza, o cobre é um dos poucos metais que<br />
são encontrados naturalmente na sua forma metálica,<br />
que é quimicamente combinado em uma variedade de<br />
compostos na natureza, mas mais comumente na forma<br />
de um sulfeto, como na forma de minerais, como<br />
calcopirita (CuFeS2, com 34,6 % de Cu), a calcocita<br />
(Cu2S, com 79,9 % de Cu), a bornita (Cu5FeS4, com<br />
63, 3 % de Cu), a covellita (CuS, com 66,4% de Cu) e a
• Deixar secar e pesar. Registar o valor.<br />
enargita (Cu3AsS4, com 48,3% de<br />
Cu). Entre os secundários, incluem-<br />
-se os oxidados cuprita (Cu2O,<br />
com 88,8% de Cu), e a tenorita<br />
(CuO, 79,8%Cu); os carbonatados<br />
malaquita (CuCO3.Cu(OH)2,<br />
57,5%Cu), e a azurita (2CuCO3.<br />
Cu(OH)2, 55,3% Cu) e os silicatos<br />
do tipo crisocola (CuSiO3.2H2O,<br />
36 % Cu) (EVANGELISTA, 2002).<br />
O cobre apresenta dois estados de<br />
oxidação Cu+ e Cu2+ (BRADY &<br />
HUMISTON, 1986).<br />
O Hidróxido de Cobre (II),<br />
Cu(OH)2, é um material que apresenta<br />
diversas aplicações, por<br />
exemplo em catálise heterogênea<br />
e em compósitos óticos. É considerada<br />
uma fase metaestável, pois<br />
se converte espontaneamente a<br />
CuO no estado sólido a 150°C e<br />
em solução aquosa a temperatura<br />
ambiente (MACHADO et al.,2014).<br />
Por esse fato, é um potencial<br />
precursor dos óxidos de cobre,<br />
largamente empregados como<br />
semicondutores, precursores de<br />
cerâmicas, eletrodos e sensores de<br />
gás. Objetivo principal deste artigo<br />
é verificar a ocorrência da reação<br />
química e obtenção do hidróxido<br />
de cobre (Cu(OH)2) na obtenção de<br />
um sensor eletroquímico.<br />
2. Materiais e Métodos<br />
2.1 Materiais e<br />
reagentes<br />
• Balança Analítica Digital Microprocessada<br />
com Calibração<br />
Automática, marca Bel, modelo<br />
M214AiH,com resolução 0,0001<br />
g, Repetibilidade 0,0002 g, Linearidade<br />
+/- 0,0003g, campo de<br />
pesagem de 0 a 210 g, campo de<br />
taragem de 0 a 210, tempo de estabilização<br />
4 segundos;<br />
• Nitrato de Cobre II<br />
Cu(NO3)2.3H2O,com teor mínimo<br />
de 99% , e pH 3,5 – 4,5 (5% a<br />
20ºC) do LabFarm.;<br />
• Hidróxido de sódio (NaOH),<br />
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
idade do precipitado. O grau de hidratação do precipitado diminui com o aumento da<br />
concentração de álcalis (l). Além da metaestabilidade do hidróxido, a possibilidade do a<br />
comprado no comercial presença Maia/João de CuO coloidal Começando ou Cu(OH)2 com também cobre deve metálico ser considerada na avaliação do<br />
Pessoa-PB.<br />
dados de solubilidade (AASTRUP<br />
no topo,<br />
et<br />
a<br />
al.,2000).<br />
sequência de produtos<br />
• Erlenmeyer de 250ml; formados é mostrada no diagrama<br />
• Cronômetro de celular, Medições para ver de condutância (VOGEL,1981): (2) e viscosidade (3) indicam que o hidróxido é pelo<br />
o tempo da reação;<br />
menos parcialmente peptizado<br />
• Luva plástica descartável para<br />
Figura em 1- Mecanismo soluções de sequência NaOH de de reações que produzem um<br />
produtos Cu.<br />
manipulação do experimento.<br />
número de compostos coloridos. Começando com cobre metálico no topo, a sequência<br />
2.2 Procedimento de produtos formados é mostrada no diagrama (VOGEL,1981):<br />
Cu<br />
Mg<br />
HNO 3<br />
Experimental<br />
• Pesar a amostra na Balança<br />
Analítica Digital. Registrar o valor;<br />
• Colocar a amostra num Erlenmeyer<br />
e adicionar 30 mL de NaOH,<br />
agitando com uma vareta de vidro<br />
até precipitar todo o Cu(OH)2;<br />
• Deixar sedimentar o sólido e<br />
decantar o líquido sobrenadante;<br />
• Filtrar a mistura;<br />
• Colocar o sólido num vidro de<br />
relógio;<br />
• Deixar secar e pesar. Registar<br />
o valor.<br />
Para o estado de oxidação bipositiva do cobre há um óxido sólido, CuO, e um<br />
hidróxido sólido, Cu(OH)2 No entanto, em alguns ambientes, o hidróxido é metaestável<br />
em relação ao óxido. O hidróxido foi referido como um óxido hidratado cujas<br />
propriedades dependem da temperatura de precipitação, a quantidade de álcali usada, e a<br />
CuSO 4<br />
H 2SO 4<br />
Cu(NO 3) 2<br />
NaOH<br />
CuO Cu(OH) 2<br />
∆<br />
Figura 1- Mecanismo sequência de produtos do Cu.<br />
Fonte: Elaborado pelo próprio autor<br />
Fonte: Autor<br />
A metaestabilidade de soluções<br />
de Cu(OH)2 em NaOH aquoso também<br />
foi é verificado numa temperatura<br />
de 298 K. O hidróxido de<br />
3. Resultados e<br />
cobre (II), Cu(OH)2, um sólido marron<br />
escuro, precipita no fundo do<br />
Discussão<br />
Para o estado de oxidação bipositiva<br />
do cobre há um óxido só-<br />
recipiente com a solução; Ou seja,<br />
com Cu(OH)2 dissolvido em NaOH<br />
lido, CuO, e um hidróxido sólido,<br />
aquoso, a fase sólida se aproxima<br />
mas não atinge a composição<br />
Cu(OH)2 No entanto, em alguns<br />
A metaestabilidade A de metaestabilidade soluções de de soluções de Cu(OH)2 em NaOH aquoso também foi é<br />
Cu(OH)2 em NaOH aquoso também foi é<br />
ambientes, o hidróxido é metaestável<br />
em relação ao óxido. O hi-<br />
CuO. Da mesma forma, a solução<br />
verificado numa temperatura de 298 K. O hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2, um sólido<br />
verificado numa temperatura de 298 K. O<br />
diminuiu<br />
hidróxido<br />
no<br />
de cobre<br />
teor<br />
(II),<br />
de<br />
Cu(OH)2,<br />
cobre, mas<br />
um sólido<br />
marron escuro, precipita no fundo do recipiente com a solução; Ou seja, com<br />
o<br />
Cu(OH)2<br />
marron escuro, precipita no fundo do recipiente<br />
dróxido foi referido como um óxido<br />
valor com não a atingiu solução; Ou o valor seja, com de Cu(OH)2<br />
dissolvido em NaOH aquoso, a fase sólida se aproxima mas não atinge uma a composição<br />
dissolvido em NaOH CuO. aquoso, Da mesma a fase forma, sólida a<br />
hidratado cujas propriedades de-<br />
solução se aproxima diminuiu saturada mas no teor não de cobre, atinge CuO mas em a composição<br />
o valor NaOH não atingiu o<br />
A metaestabilidade de soluções de Cu(OH)2 em NaOH aquoso também foi é<br />
CuO. Da mesma forma, valor a de solução uma solução diminuiu saturada<br />
pendem da temperatura precipitação,<br />
a quantidade de álcali<br />
aquoso,que no de teor CuO de em cobre, NaOH podem mas aquoso,que o valor ser podem não descrito atingiu ser descrito o pela<br />
verificado numa temperatura equação (1) de (PETRUŠEVSKI 298 K. O<br />
pela<br />
hidróxido et equação al., 2005). de cobre<br />
(1)(II), (PETRUŠEVSKI<br />
Cu(OH)2, um sólido<br />
valor de uma solução saturada de CuO em NaOH aquoso,que podem ser descrito et pela<br />
marron escuro, precipita no fundo do recipiente equação<br />
usada, e a idade do precipitado.<br />
al., (1) 2005). com (PETRUŠEVSKI a solução; et Ou al., seja, 2005). com Cu 3 2( )<br />
2 2 <br />
2 Cu(OH)2<br />
equação (1) (PETRUŠEVSKI et al., 2005).<br />
3<br />
<br />
(1)<br />
aq<br />
s<br />
s<br />
aq<br />
dissolvido em NaOH aquoso, a fase sólida equação<br />
O grau de hidratação do precipitado<br />
diminui Da mesma<br />
Cu se<br />
aproxima (1) (PETRUŠEVSKI<br />
3 2( )<br />
2 mas não<br />
atinge et al.,<br />
a composição 2005).<br />
Vamos escrever a equação na forma 2 <br />
2 aqiônica:<br />
s<br />
s<br />
3<br />
aq <br />
CuO.<br />
com 3 forma, 2<br />
o aumento a solução <br />
da<br />
<br />
2<br />
2 OH <br />
( aq) Cu( aq) Vamos Cu( OH escrever )<br />
2( s)<br />
a equação na forma iônica:<br />
(2)<br />
concentração de álcalis (l). Além<br />
<br />
2<br />
2( ) s<br />
diminuiu OH no teor NaNO de cobre,<br />
2<br />
3<br />
aq <br />
3 2 mas o valor<br />
não<br />
atingiu (1) o<br />
aq<br />
s<br />
<br />
2<br />
2( ) s<br />
2 s<br />
3<br />
aq<br />
valor de uma solução saturada de CuO em NaOH Vamos aquoso,que escrever podem a equação ser descrito na pela<br />
NaNO <br />
Vamos escrever a equação na<br />
2<br />
2 OH <br />
No forma nosso caso, iônica: o hidróxido ( aq) Cu de ( aqsódio, )<br />
Cu NaOH ( ) e 2( nitrato s)<br />
de cobre (II), Cu(NO3)2,<br />
da metaestabilidade equação (1) (PETRUŠEVSKI do dissociarão hidróxido, et al., 2005). Vamos forma escrever iônica: a equação na forma iônica:<br />
<br />
2<br />
2 OH completamente em solução aquosa para formar cátions e ânions, em fases<br />
( aq) Cu( aq) Cu( OH )<br />
2( s)<br />
(2)<br />
a possibilidade do a presença sólida e líquida de<br />
equação <br />
2<br />
diluída, conforme 2 OH (1) <br />
( aq) as equações Cu (PETRUŠEVSKI<br />
( aq) abaixo: Cu( OH ) et al.,<br />
2( s)<br />
2005).<br />
CuO coloidal No 3<br />
ou nosso caso, 2<br />
Cu(OH)2 o hidróxido<br />
NaOH também<br />
Cu de sódio, <br />
<br />
<br />
( s) Na( s) OH<br />
sólida <br />
NaOH 2 e 3 nitrato de cobre (II), Cu(NO3)2, (1)<br />
2( aq) s<br />
2 s<br />
aq<br />
( aq)<br />
e líquida diluída, conforme as equações abaixo:<br />
(3)<br />
2<br />
<br />
deve ser dissociarão considerada completamente na avaliação em solução aquosa No para nosso 3 <br />
formar caso, 2<br />
cátions o<br />
<br />
<br />
e<br />
hidróxido<br />
ânions, Cu em fases <br />
2<br />
2( ) s<br />
de <br />
aq<br />
2 s<br />
3<br />
aq <br />
Vamos escrever a equação Cu( NOna 3) 2( forma aq) Cu iônica:<br />
NaNO<br />
( aq) NaOH 2NO<br />
( s) ( aq)<br />
( s) OH( aq)<br />
sódio, NaOH e nitrato de cobre (II),<br />
2<br />
<br />
do dados sólida de e líquida<br />
solubilidade diluída,<br />
2<br />
conforme<br />
A (AAS- as equações<br />
reação produzirá Cu( Vamos hidróxido 3) abaixo: escrever<br />
2( aq) <br />
de ( aq) cobre a equação 2NO<br />
(II), ( aq)<br />
Cu(OH)2, na forma um iônica:<br />
2 OH composto iônico<br />
( aq) Cu( aq) Cu( OH )<br />
2( s)<br />
sólida Cu(NO3)2, e líquida diluída, dissociarão conforme completamente<br />
NaOH<br />
as equações (2) abaixo:<br />
<br />
<br />
TRUP et NaOH al.,2000). insolúvel que se precipita da solução e nitrato 2de sódio aquoso, NaNO3 (cristalino<br />
( s) Na( s) OH( aq)<br />
2 OH( aq) Cu<br />
( aq) Cu( OH )<br />
2( s)<br />
<br />
No nosso caso, o hidróxido de sódio,<br />
Medições de condutância inodoro e (2) incolor), e outro NaOH composto ( s) em iônico Na e nitrato solução<br />
( ssolúvel. )<br />
OH<br />
de cobre aquosa (II), Cu(NO3)2, para (3)<br />
2<br />
<br />
A ( aq equação ) química equilibrada para<br />
Cu( NO3) 2( aq) Cu( aq) 2NO( aq)<br />
2<br />
<br />
viscosidade<br />
dissociarão<br />
(3)<br />
completamente<br />
indicam esta que reação em<br />
o seria solução<br />
hi-semelhantdróxido sólida é pelo e líquida menos diluída, parcialmente<br />
conforme Cu( NOas 3) equações<br />
aquosa formar<br />
Cu( NO a esta para cátions<br />
3) 2( (FELTRE, formar<br />
aq) Cu2005),<br />
cátions e ânions,<br />
( aq) 2NO<br />
e ânions, em em fases fases<br />
( aq)<br />
A reação produzirá hidróxido de sólida cobre (II), e líquida Cu(OH)2, diluída, um composto conforme iônico<br />
2( aq) esta NaOH reação abaixo:<br />
( s) seria Cu( semelhante OH )<br />
2( s) a 2esta NaNO (FELTRE,<br />
3( aq)<br />
2005), (4)<br />
peptizado<br />
insolúvel<br />
em<br />
que<br />
soluções<br />
se precipita<br />
de<br />
da<br />
Agora, NaOH<br />
solução e as nitrato<br />
observe que sólida equações<br />
precisamos Cu( NO e líquida de<br />
3) sódio<br />
2( aqde ) 2 NaOH diluída, abaixo:<br />
<br />
<br />
aquoso,<br />
mols ( sde conforme<br />
) hidróxido CuNaNO3 ( OH ) (cristalino<br />
2( de as<br />
s) sódio equações 2NaNO<br />
para 3( aq cada abaixo:<br />
NaOH ) 1<br />
( s) Na( s) OH( aq)<br />
de reações inodoro e que incolor), produzem outro mole composto de nitrato um de iônico cobre NaOH solúvel. (II) que participa A equação <br />
Na da reação. química <br />
2<br />
<br />
OH<br />
Para equilibrada obter a equação (3) para iônica<br />
Cu( NO3) 2( aq) Cu( aq) 2NO( aq)<br />
número esta de reação compostos seria semelhante completa, coloridos. a esta reescreva (FELTRE, os compostos 2005), iônicos solúveis como cátions e ânions,<br />
A metaestabilidade A metaestabilidade de soluções de soluções de de Cu(OH)2 em Cu(OH)2 NaOH aquoso em NaOH também aquoso foi é també<br />
verificado numa numa temperatura temperatura de 298 K. de O 298 hidróxido K. O de hidróxido cobre (II), de Cu(OH)2, cobre (II), um sólido Cu(OH)2, u<br />
marron escuro, escuro, precipita precipita no fundo no do fundo recipiente do recipiente com a solução; com Ou a seja, solução; com Cu(OH)2 Ou seja, com<br />
dissolvido em NaOH aquoso, a fase sólida se aproxima mas não atinge a composição<br />
dissolvido em NaOH aquoso, a fase sólida se aproxima mas não atinge a com<br />
CuO. Da mesma forma, a solução diminuiu no teor de cobre, mas o valor não atingiu o<br />
CuO. Da A mesma metaestabilidade forma, a solução de soluções diminuiu de no Cu(OH)2 teor de cobre, em NaOH mas o aquoso valor não tam<br />
valor de uma solução saturada de CuO em NaOH aquoso,que podem ser descrito pela<br />
valor verificado de uma numa solução temperatura saturada de de CuO 298 K. em O NaOH hidróxido aquoso,que de cobre podem (II), Cu(OH)2, ser desc<br />
marron escuro, precipita no fundo do recipiente com a solução; Ou seja, com<br />
(1)<br />
dissolvido em NaOH aquoso, a fase sólida se aproxima mas não atinge a c<br />
CuO. Da mesma forma, a solução diminuiu no teor de cobre, mas o valor nã<br />
(2)<br />
valor de uma solução saturada de CuO em NaOH aquoso,que podem ser de<br />
No nosso caso, o hidróxido de sódio, NaOH e nitrato de cobre (II), Cu(NO3)2,<br />
dissociarão completamente em solução aquosa para formar cátions e ânions, em fases<br />
No nosso caso, o hidróxido de sódio, NaOH e nitrato de cobre (II), C<br />
dissociarão completamente em solução aquosa para formar cátions (3) e ânions,<br />
A reação produzirá hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2, um composto iônico<br />
insolúvel que se precipita da solução e nitrato de sódio aquoso, NaNO3 (cristalino<br />
No nosso caso, o hidróxido de sódio, NaOH e nitrato de cobre (II),<br />
inodoro e incolor), outro composto iônico solúvel. A equação química equilibrada para<br />
dissociarão completamente em solução aquosa para formar cátions e ânions<br />
A reação produzirá hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2, um compost<br />
(4)<br />
insolúvel que se precipita da solução e nitrato de sódio aquoso, NaNO3 (c<br />
Agora, ( s) observe ( sque ) precisamos ( aq)<br />
de 2 mols de hidróxido de sódio para cada 1<br />
inodoro e incolor), outro composto iônico solúvel. A equação química equilibr<br />
mole de nitrato de cobre (II) 2que participa <br />
Cu( NO da reação. Para obter a equação iônica<br />
3) 2( aq) Cu( aq) 2NO( aq)<br />
A reação produzirá hidróxido<br />
completa, reescreva os compostos iônicos solúveis como cátions e ânions,<br />
11<br />
NaOH de esta cobre reação Cu( NO(II), 3)<br />
seria Cu(OH)2, semelhante um a composto esta (FELTRE, iônico 2005),<br />
Cu( NO3 )<br />
2( aq) NaOH ( s) Cu( OH )<br />
22( s) 2NaNO<br />
3( aq)<br />
(4)<br />
<br />
insolúvel que se precipita 2 Na da ( aq) solução OH( aq) e Cu nitrato ( aq) 2 NO<br />
NaOH Cu<br />
A de ( NO<br />
reação<br />
3( sódio aq) Cu( Cu( NO )<br />
2( 3)<br />
s2) 2Na aq) 2NO3( aq)<br />
(5)<br />
3) aquoso, produzirá<br />
2( aq) NaOH hidróxido<br />
( s) Cu( OH<br />
de<br />
)<br />
cobre<br />
2( s) 2NaNO<br />
(II), Cu(OH)2, um compo<br />
NaNO3 (cristalino<br />
3( aq)<br />
Agora, observe que precisamos<br />
2<br />
2de Na2 mols<br />
( aq) OHde ( aq) hidróxido Cu ( aq) de 2 NOsódio NaNO3<br />
3( aq) para Cu( OH cada ) 1<br />
inodoro e incolor), outro composto iônico insolúvel solúvel. 2( s) 2Na ( aq) 2NO<br />
<br />
3( ) (5)<br />
Isso é equivalente a, Agora,<br />
A que equação se precipita<br />
observe<br />
química da<br />
que precisamos<br />
equilibrada solução e<br />
de<br />
para nitrato de sódio aquoso, NaNO3<br />
2 mols de hidróxido de sódio par<br />
NaNO3<br />
mole de nitrato de cobre (II) que participa da reação. Para obter a equação iônica<br />
esta reação seria semelhante a esta (FELTRE, inodoro<br />
2 <br />
2Na( aq) 2OHIsso mole<br />
2005), e incolor), outro composto iônico solúvel. A equação química equili<br />
( aqé )<br />
equivalente Cu de nitrato<br />
( aq) 2 a, NOde cobre<br />
3( aq) Cu( (II) OH ) que<br />
2( aq) participa 2Na ( aq) 2da NOreação. Para obter a equaçã<br />
3( aq)<br />
completa, reescreva os compostos iônicos esta reação solúveis seria semelhante como cátions a esta (FELTRE, e ânions, 2005),<br />
Cu( NO 2 <br />
3) 2( aq) NaOH ( s) Cu( OHcompleta, )<br />
2( s) 2 Na 2NaNO<br />
reescreva 2OH3( aq)<br />
Cu os compostos 2 NO iônicos (4) Cu( OH ) solúveis (6)<br />
2Na como 2NOcátions e<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
aq aq aq aq aq aq aq<br />
( ) ( ) ( ) 3( ) 2( ) ( ) 3( )
marron escuro, precipita no fundo do recipiente com a solução; Ou seja, com Cu(OH)2<br />
Cu equação (1) (PETRUŠEVSKI et al., 2005).<br />
NO 3 2 NaOH dissolvido <br />
dissolvido Cu em<br />
OH A NaOH metaestabilidade em NaOH<br />
<br />
2<br />
aquoso, NaNO aquoso, a fase sólida se aproxima fase 3 de soluções sólida se de aproxima Cu(OH)2 mas em (1) mas não atinge a composição<br />
2( aq) s<br />
2 s<br />
aq<br />
não NaOH atinge aquoso a composição também foi é<br />
metaestabilidade A metaestabilidade de soluções<br />
CuO. Da NO<br />
de CuO. de soluções Da Cu(OH)2 mesma<br />
verificado 3 mesma forma, numa 2 NaOH de forma, Cu(OH)2 em NaOH a solução<br />
temperatura a solução Cu em aquoso<br />
diminuiu de OH NaOH diminuiu também aquoso no<br />
298 K. no <br />
O teor hidróxido 2 NaNO teor foi também de é cobre, foi mas é o valor não atingiu o<br />
amos de cobre, 3<br />
de cobre mas o (II), valor Cu(OH)2, não atingiu um (1) sólido<br />
2( aq) s<br />
2 s<br />
aq<br />
o<br />
verificado numa<br />
escrever<br />
temperatura numa<br />
a equação<br />
temperatura de 298<br />
na forma<br />
K.<br />
iônica:<br />
valor de O 298 hidróxido de uma K. O solução hidróxido de cobre saturada (II), de cobre de Cu(OH)2, CuO (II), em Cu(OH)2, NaOH um sólido aquoso,que um sólido podem ser descrito pela<br />
<br />
2<br />
valor de marron uma solução escuro, precipita saturada no de fundo CuO do em recipiente NaOH aquoso,que com a solução; podem Ou ser seja, descrito com Cu(OH)2 pela<br />
scuro, marron 2 OH( aq precipita ) escuro, Cu( aqno ) precipita fundo Vamos Cu( OH no do escrever equação fundo recipiente )<br />
2( s)<br />
do (1) a equação recipiente com (PETRUŠEVSKI a solução; na com forma a Ou et solução; iônica: al., seja, 2005). com Ou seja, Cu(OH)2 com (2) Cu(OH)2<br />
artigo equação 1 dissolvido (1) (PETRUŠEVSKI em NaOH aquoso, et al., 2005). a fase sólida se aproxima mas não atinge a composição<br />
<br />
2<br />
o dissolvido em No NaOH nosso em aquoso, NaOH caso, o a aquoso, 2 hidróxido fase OH( sólida )<br />
Cu( aq) Cu( OH )<br />
2( s)<br />
(2)<br />
CuO. a fase de<br />
Da<br />
sódio,<br />
mesma<br />
NaOH<br />
forma, a<br />
e<br />
solução<br />
nitrato<br />
diminuiu<br />
de cobre<br />
no<br />
(II),<br />
teor<br />
Cu(NO3)2,<br />
NO aproxima sólida se<br />
3 2 NaOH aproxima mas não atinge mas<br />
de cobre, mas o valor não atingiu o<br />
Cu No NO valor 3 nosso 2 NaOH Cu Cu OH não a composição atinge<br />
<br />
2 NaNO a composição<br />
3<br />
<br />
(1)<br />
2( aq) s<br />
OH 2 s<br />
<br />
2( de ) 2 <br />
2 NaNO<br />
aq<br />
issociarão mesma CuO. Da forma, mesma completamente a solução forma, a diminuiu em solução diminuiu<br />
aq uma aquosa teor caso, solução de o no para cobre, hidróxido teor<br />
s saturada formar de mas cobre, de o cátions valor sódio, CuO mas<br />
s em não e NaOH o ânions, valor atingiu e 3 aquoso,que não nitrato <br />
em o<br />
<br />
fases atingiu de cobre podem o (II), ser descrito Cu(NO3)2, (1) pela<br />
Vamos escrever a equação na forma iônica:<br />
uma valor lida e solução de líquida uma saturada diluída, solução dissociarão conforme de saturada CuO<br />
Vamos<br />
equação em as de<br />
escrever<br />
completamente equações NaOH CuO (1)<br />
a equação<br />
(PETRUŠEVSKI em aquoso,que abaixo: NaOH<br />
na<br />
em aquoso,que<br />
forma<br />
solução podem et<br />
iônica:<br />
al., aquosa 2005). ser podem descrito para ser formar pela descrito cátions pela e ânions, em fases<br />
<br />
2<br />
2 OH<br />
<br />
<br />
( aq) Cu( aq) Cu( OH )<br />
2( s)<br />
(2)<br />
1) equação aOH (PETRUŠEVSKI sólida e líquida <br />
2<br />
2 OH( aq Cu )<br />
Cu NO diluída, conforme<br />
( 3<br />
aq )<br />
Cu 2 NaOH as equações<br />
( )<br />
2( s)<br />
(2)<br />
Cu OH abaixo:<br />
( s) (1) Na(PETRUŠEVSKI ( s) OHet al., 2005). et al., 2005).<br />
( aq)<br />
No nosso <br />
2( ) 2 <br />
2 NaNO<br />
aq caso, o hidróxido s de sódio, (3)<br />
s NaOH e nitrato 3<br />
aq de cobre (II), Cu(NO3)2, (1)<br />
2<br />
<br />
<br />
u( NO Cu 3) 2( aq) Cu( aq) NaOH 2NO( s( ) aq<br />
) Na( s) OH( aq)<br />
NO 3 2 NaOH Vamos No dissociarão nosso escrever caso, completamente a o equação hidróxido na em forma de solução sódio, iônica: aquosa NaOH para e nitrato formar de cátions cobre (II), e ânions, Cu(NO3)2, em (3) fases<br />
<br />
Cu OH <br />
2( ) 2<br />
<br />
2 NaNO<br />
3 2 NaOH<br />
aq <br />
Cu OH s <br />
2 NaNO<br />
s 3<br />
3<br />
aq (1) (1)<br />
2( aq) s<br />
2 s<br />
aq<br />
A reação produzirá Cu( NO<br />
dissociarão hidróxido 3sólida )<br />
2( aqcompletamente )<br />
<br />
e líquida de Cu( cobre ) diluída,<br />
2(II), NO<br />
em conforme (<br />
solução<br />
aq Cu(OH)2, ) as aquosa equações um para composto abaixo: formar iônico cátions e ânions, em fases<br />
2 OH Cu Cu( OH ) (2)<br />
<br />
2<br />
A reação ( aq) produzirá ( aq) hidróxido 2( s)<br />
solúvel<br />
crever Vamos a escrever<br />
que<br />
equação<br />
se precipita<br />
a na equação forma de cobre (II), Cu(OH)2, um composto iônico<br />
sólida da<br />
iônica: na<br />
e A solução<br />
forma iônica:<br />
líquida reação diluída, e produzirá nitrato <br />
conforme de hidróxido sódio <br />
NaOH as equações aquoso, de cobre NaNO3 abaixo: (II), (cristalino Cu(OH)2, um composto iônico<br />
( s) Na( s) OH( aq)<br />
<br />
2<br />
2<br />
insolúvel No nosso que se caso, precipita o hidróxido da de solução sódio, NaOH e nitrato e nitrato de sódio de cobre aquoso, (II), Cu(NO3)2, NaNO3 (3)<br />
) odoro 2 Cu OHe ( aq ( aq incolor), ) )<br />
Cu( aq outro ( OH<br />
) insolúvel<br />
)<br />
<br />
<br />
NaOH<br />
composto 2(<br />
Cu<br />
s)<br />
( OH<br />
(cristalino que<br />
)<br />
dissociarão ( s) <br />
iônico<br />
Nase precipita<br />
( s) inodoro completamente<br />
<br />
solúvel.<br />
OH( aq)<br />
e da A 2<br />
Cu( NO 2( s)<br />
equação <br />
incolor), solução química<br />
em solução outro e nitrato equilibrada<br />
aquosa composto de<br />
(2)<br />
sódio para<br />
para formar iônico aquoso,<br />
(2)<br />
cátions solúvel. NaNO3<br />
e A ânions, equação (cristalino<br />
3) 2( aq) Cu( aq) 2NO( aq)<br />
em química<br />
equilibrada 2<br />
Cuo ( NO hidróxido a de esta e para esta reação seria semelhante a esta (FELTRE, 2005),<br />
(3) fases<br />
sta o nosso reação No caso, seria nosso o semelhante hidróxido caso, inodoro<br />
sólida 3) sódio, incolor), (FELTRE,<br />
2( aq) e A de NaOH<br />
líquida Cu reação sódio, outro 2005), e<br />
( aq) diluída, produzirá composto nitrato NaOH 2NO<br />
de e iônico solúvel. A equação química equilibrada para<br />
conforme ( aq)<br />
hidróxido nitrato cobre (II), de<br />
as equações de cobre Cu(NO3)2, (II),<br />
abaixo:<br />
Cu(NO3)2, Cu(OH)2, um composto iônico<br />
dissociarão o completamente Cu( NOcompletamente ) em NaOH esta solução reação em aquosa seria solução Cu( OH semelhante para ) aquosa formar 2para NaNO a esta cátions formar (FELTRE, e cátions ânions, 2005), e em ânions, fases (4) em fases<br />
3 2( aq) ( s) A<br />
insolúvel<br />
reação<br />
que<br />
produzirá<br />
2( sse ) precipita <br />
hidróxido<br />
da 3( aqsolução )<br />
de cobre<br />
e nitrato<br />
(II),<br />
de<br />
Cu(OH)2,<br />
sódio aquoso, NaNO3 um composto<br />
(cristalino<br />
NaOH iônico<br />
( s) Na( s) OH( aq)<br />
íquida sólida (3)<br />
Agora, diluída, e líquida observe conforme diluída, que insolúvel conforme as precisamos equações Cu inodoro 2<br />
Cu ( que NO NOas e <br />
<br />
3se precipita da solução e nitrato de sódio aquoso, NaNO3 (cristalino<br />
3 ) abaixo: equações<br />
2( de incolor),<br />
aq) 2( aq) 2 NaOH Cu mols outro abaixo: de composto<br />
( s<br />
( aq) ) 2 hidróxido NOCu( OHiônico ) de 2( s) sódio solúvel. 2NaNO<br />
para A equação cada 3( ) 1 química equilibrada (4) para<br />
( aq)<br />
<br />
<br />
esta reação seria semelhante a esta (FELTRE, 2005),<br />
ole NaOH de<br />
( s( )<br />
nitrato<br />
s) OH<br />
Nade ( aq ( s)<br />
cobre OH<br />
inodoro ((II) aq)<br />
Agora, que e incolor), participa<br />
A observe reação outro da que produzirá composto reação. precisamos hidróxido<br />
Para iônico de obter solúvel. 2 de mols a<br />
cobre<br />
equação A de equação (II), hidróxido iônica<br />
Cu(OH)2, química de um sódio equilibrada composto para cada para iônico 1<br />
Cu( NO<br />
ompleta, reescreva mole os esta compostos reação de insolúvel nitrato seria que semelhante de iônicos<br />
3) 2( aq) NaOH cobre precipita solúveis a esta (FELTRE,<br />
( s) Cu( OH )<br />
(II) que da participa solução como e cátions 2005),<br />
2( s) (3) 2NaNO<br />
(3)<br />
2<br />
2<br />
<br />
da nitrato reação. de e sódio ânions,<br />
3( aq)<br />
(4)<br />
2(<br />
Cu<br />
aq) ( NOCu<br />
3) 2( ( aq )) 2Cu NO<br />
( aq( ) aq)<br />
2NO( aq)<br />
Para aquoso, obter a NaNO3 equação (cristalino iônica<br />
NaOH<br />
Cu( NO3)<br />
Cu( NO<br />
Agora,<br />
3) 2( aq) <br />
observe<br />
NaOH<br />
que<br />
( s) <br />
precisamos<br />
Cu( )<br />
de<br />
2( s) <br />
2<br />
2<br />
mols<br />
NaNO<br />
de hidróxido de sódio para cada 1<br />
2<br />
reação A produzirá reação produzirá hidróxido completa, inodoro hidróxido de reescreva cobre e incolor), de (II), os cobre outro Cu(OH)2, compostos (II), Cu(OH)2, um iônicos composto um solúvel. solúveis composto iônico A 3( equação aq)<br />
como iônico química cátions equilibrada e (4) ânions, para<br />
2 <br />
Na<br />
( aq) OH( aq) Cu mole<br />
( aq) esta 2 Agora, reação NOde nitrato<br />
NaOH 3( aq) observe seria semelhante Cu de ( OH cobre<br />
Cu) (II)<br />
( 2( NOs )<br />
que precisamos a 3)<br />
que esta 2(FELTRE, <br />
2<br />
participa Na<br />
( )<br />
da<br />
de 2 mols 2005), 2NO<br />
reação.<br />
<br />
Para<br />
3( aq)<br />
(5) obter a equação iônica<br />
insolúvel que se precipita que se precipita da solução cátions da e solução nitrato e ânions, e de nitrato sódio de aquoso, sódio NaNO3 aquoso, (cristalino NaNO3 de hidróxido (cristalino de sódio para cada 1<br />
completa, reescreva 2 os compostos iônicos NaNO solúveis como cátions e ânions,<br />
3<br />
2mole Nade ( aq) nitrato OH Cu( aq ( de NO ) cobre 3) Cu 2( aq) (II) ( NaOH aq) que 2 NO<br />
( s) participa 3( aq Cu ) ( OH Cu )<br />
2( sreação. ( OH<br />
)<br />
2) 2( NaNO s) Para 2 3( aq obter )<br />
Na a ( aqequação )<br />
2NO3( iônica aq)<br />
(4)<br />
(5)<br />
inodoro incolor), e outro incolor), composto outro composto iônico solúvel. iônico A solúvel. equação A química equação Cu( NO3)<br />
equilibrada química equilibrada para para<br />
NaOH<br />
2<br />
so é equivalente a,<br />
NaNO3<br />
completa, reescreva Agora, observe os compostos que 2precisamos iônicos de 2 solúveis mols de hidróxido como cátions de sódio e para ânions, <br />
o esta seria reação semelhante seria semelhante a esta (FELTRE, a 2esta cada 1<br />
Na(FELTRE, ( aq 2005), )<br />
OH( aq) 2005), Cu ( aq) 2 NO3( aq) Cu( OH )<br />
2( s) 2Na ( aq) 2NO3( aq)<br />
(5)<br />
2 <br />
2Na( aq) 2OH Isso<br />
( aq) é Cu equivalente mole NaOH ( aq de 2 nitrato NO a,<br />
3( aq de )<br />
cobre Cu ( NO ( OH (II) 3)<br />
)<br />
2 que 2( aq) participa 2Na da ( aq) reação. 2NO<br />
Para 3( aq)<br />
obter a NaNO equação iônica<br />
3<br />
u( NO3 )<br />
2(<br />
Cu<br />
aq) ( NO NaOH<br />
3) 2( aq( ) s) NaOH Cu( OH<br />
( s) ) 2(<br />
Cu<br />
s )<br />
( OH 2NaNO<br />
)<br />
2( s) <br />
2<br />
3( aq2)<br />
NaNO<br />
2 3( aq)<br />
(4) (4)<br />
<br />
2 Nacompleta, 2( aq )<br />
OH( aqreescreva ) Cu ( aq os )<br />
compostos 2 NO3( aq) iônicos Cu( OH ) solúveis 2( s) 2como Na<br />
( aq) cátions 2NO3( aq e ) ânions,<br />
(5)<br />
( aq) 2OH ( aq) Cu ( aq) 2 NO<br />
3( aq) Cu( OH )<br />
(6)<br />
Isso é equivalente a,<br />
2( aq) 2Na ( aq) 2NO<br />
3( aq)<br />
gora, Agora, observe Agora, para que observe obter precisamos que a equação precisamos de 2 iônica mols NaOH de de líquida, 2 hidróxido mols você de Cu hidróxido de ( NO deve 3)<br />
sódio<br />
2 eliminar para de sódio cada os para íons 1 cada do 1 NaNO3<br />
Isso é 2<br />
2Na equivalente (6) <br />
( aq) 2OH a,<br />
( aq) Cu ( aq) 2 NO<br />
3( aq) Cu( OH )<br />
2( aq) 2Na ( aq) 2NO<br />
3( aq)<br />
2 <br />
spectador, nitrato mole de de nitrato ou cobre seja, de (II) os cobre íons Isso que é que participa equivalente (II) Agora, 2estão Na que ( aq para presentes participa da )<br />
a,<br />
OH reação. obter ( aq) em da a Para Cu equação ambos reação. ( aq obter )<br />
os 2 Para iônica NO lados a 3( equação aq obter ) líquida, equação. Cu a iônica ( equação OH você )<br />
2( Neste s) deve iônica 2eliminar Na<br />
( aq) 2os NOíons 3( aq)<br />
do (6)<br />
(5)<br />
2 <br />
NaNO3<br />
aso,teriámos:<br />
, completa, reescreva reescreva os compostos <br />
espectador, os compostos 2Na iônicos ou Agora,<br />
( aq) seja, 2OH solúveis iônicos para íons obter<br />
( aq) que Cu solúveis como a estão equação<br />
( aq) 2 cátions presentes NO como iônica e<br />
3( aq) cátions em líquida, Cu ânions, ambos ( OHe você )<br />
2(<br />
os ânions,<br />
aq) lados deve 2Na da eliminar<br />
(<br />
equação.<br />
aq) 2os NOíons Neste do<br />
3( aq)<br />
2 Isso é equivalente a,<br />
<br />
NaOH<br />
caso,teriámos:<br />
(6)<br />
( aq) 2 NaOH Cu( NO3)<br />
2<br />
( aq) ( aq) espectador, Cu( NO3)<br />
2<br />
2 3( aq) ou Cu seja, ( OH os ) íons que<br />
2( aq) 2estão Na presentes<br />
( aq) 2NOem ambos<br />
3( aq)<br />
(7) os lados da equação. Neste<br />
2 2 2 <br />
Agora, 2para Na( aq) obter OHa equação aq) Cu iônica ( aq) 2 NO líquida, 3( aq) você Cu( OH deve )<br />
2( aq eliminar )<br />
2Naos ( aq) íons 2NO<br />
2<br />
do 3( aq)<br />
que é equivalente 2Na a,<br />
<br />
caso,teriámos:<br />
( aq) 2OH <br />
2<br />
2 OH ( aq) Cu ( aq) NO <br />
<br />
q) 2 OH Na( aq ( aq ) ) OH Cu( aq( ) aq ) Cu 2 NO( 3( aq aq) )<br />
2 NO Cu3( (<br />
aq<br />
OH<br />
) ) 2(<br />
Cu<br />
s) ( OH 2) 2( Na<br />
s) <br />
( aq<br />
3( aq) ) 2 2Na NO<br />
Cu( OH<br />
( 3( aq aq) )<br />
2(5)<br />
NO<br />
2( aq) 3( 2aqNa ) (5)<br />
( aq) 2NO<br />
<br />
3( aq)<br />
(7)<br />
( aq) Cu ( aq) Cu( OH)<br />
2( s)<br />
(8)<br />
2 <br />
(6)<br />
espectador, 2Naou seja, os íons que estão presentes em ambos os lados da equação. Neste<br />
( aq) 2OH ( aq) Cu ( aq) 2 NO NaNO3<br />
3( aq) Cu( NaNO OH ) 3<br />
2( aq) 2Na ( aq) 2NO<br />
3( aq)<br />
(7)<br />
<br />
2<br />
que é equivalente Agora, para a, obter 2 OHa equação iônica líquida, você deve eliminar os íons do<br />
( aq) Cu ( aq) Cu( OH)<br />
2( s)<br />
(8)<br />
Isso ivalente é equivalente a, a, caso,teriámos:<br />
<br />
2<br />
que é equivalente a, 2 OH<br />
espectador, ou seja, os íons que estão<br />
( aq) Cu presentes<br />
( aq) Cu( OH)<br />
em ambos<br />
2(<br />
os<br />
s)<br />
(8)<br />
equação. Neste caso,teriamos:<br />
lados da equação. Neste<br />
2 <br />
2Na ( aq) 2<br />
Na OH <br />
( aq) <br />
( aq) 2 NO<br />
3( aq Cu( OH ) <br />
2( aq) Na <br />
Na ( aq) 2NO<br />
3( aq)<br />
(7)<br />
( aq) 2OH ( aq) ( aq) 2OH Cu ( aq ) <br />
caso,teriámos:<br />
Cu 2 NO( aq 3( ) aq) 2 NOCu3( ( OH<br />
aq) ) 2(<br />
Cu<br />
aq) ( OH2) Na<br />
2( aq) ( aq<br />
<br />
)<br />
<br />
2Na NO( aq 3( ) aq)<br />
2NO<br />
3( aq)<br />
<br />
2<br />
que é equivalente a, 2 OH 2 2Na ( aq) Cu ( aq) Cu( OH(6)<br />
)<br />
2( s<br />
(6)<br />
(8)<br />
( aq) 2OH ( aq) Cu ( aq) 2 NO<br />
3( aq) Cu( OH )<br />
2( aq) 2Na ( aq) 2NO<br />
3( aq)<br />
(7)<br />
gora, para Agora, obter para a equação obter a iônica equação líquida, iônica você líquida, deve você eliminar deve os eliminar íons do os íons do<br />
<br />
2<br />
que é equivalente a, 2 OH<br />
( aq) Cu ( aq) Cu( OH)<br />
2( s)<br />
(8)<br />
espectador, ou seja, os ou íons seja, que os estão íons que presentes estão presentes em ambos em os ambos lados da os equação. lados da Neste equação. Neste<br />
12<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Agora, observe que precisamos de 2 mols de hidróxido de sódio para<br />
cada 1 mole de nitrato de cobre (II) que participa da reação. Para obter a<br />
equação iônica completa, reescreva os compostos iônicos solúveis como<br />
Agora, para obter a equação iônica líquida, você deve eliminar os íons<br />
do espectador, ou seja, os íons que estão presentes em ambos os lados da<br />
caso,teriámos:<br />
que é equivalente a,<br />
2 2Na OH 2OH Cu<br />
2 Cu 2 NO<br />
<br />
2 NOCu( OH) Cu( OH2) Na 2Na NO<br />
<br />
2NO<br />
(7) (7)<br />
( aq) ( aq) ( aq ) ( aq 3( ) aq) 3( aq) 2( aq) 2( aq) ( aq) ( aq 3( ) aq)<br />
3( aq)<br />
<br />
2<br />
2<br />
e é equivalente que é equivalente a, 2 OH a, 2 OH Cu Cu Cu( OH)<br />
Cu ( OH)<br />
(8) (8)<br />
( aq) ( aq ) ( aq) 2( s)<br />
2( s)<br />
Hidróxido de cobre (II) é o composto químico inorgânico de fórmula<br />
Cu(OH)2, é o hidróxido de metal cobre com estado de oxidação 2+,ou seja<br />
([Cu(OH)2]2+) que que precipita da solução, veja o mecanismo do processo<br />
da reação descrito na Figura 1.<br />
1º Copo Becker: Existem íons Cu2+ estão presentes na solução, tornando<br />
a solução azul, e excesso de íons hidrônio (H3O+) que será acrescentada<br />
hidróxido de sódio.<br />
2º Copo Becker: Ao adicionar NaOH(s) à solução azul resulta nos íons OH–<br />
neutralizando os íons H3O+ para formar água: H3O+ (aq) + OH- (aq) -><br />
2H2O(l). Os íons Na+ não são mostrados, mas diluído na solução que atingir<br />
a fase estável no equilíbrio termodinâmico de soluções, neste processo.<br />
3º e 4º Copo Becker: Uma vez neutralizados todos os H3O+, adicionar<br />
mais NaOH(s) resulta nos íons OH- reagindo com o Cu2+ para formar o pre-<br />
Autores:<br />
Nascimento, L.1*;<br />
Melnyk,A.2;<br />
Santos,N.T.F.3<br />
cipitado azul de Cu(OH)2(s) mostrado<br />
na parte inferior do copo Becker.<br />
5º Copo Becker: Quando todos<br />
os íons Cu2+ foram convertidos<br />
em Cu(OH)2(s) precipitam, adicionando<br />
mais NaOH(s) resulta em<br />
íons OH- não reagidos em solução,<br />
o que torna a solução básica,<br />
mas ainda com predominância de<br />
Cu2+,em maior quantidade de população<br />
de íons em cima de íons<br />
de sódio. Podemos usar um papel<br />
tornassol para confirmar que a solução<br />
é básica.<br />
Note que a solução não é mais<br />
azul já que nenhum íon Cu2+ está<br />
presente na solução. Na realidade,<br />
sua solução ainda pode aparecer<br />
azul por causa da dispersão do<br />
Cu(OH)2 na solução por mistura,<br />
mas depois de um certo tempo,<br />
as duas fases presentes precipitado<br />
(Cu(OH)2) e nitrato de sódio<br />
NaNO3 (líquido cristalino inodoro<br />
e incolor),estarão bem visível, ver<br />
Figura 2. Depois de efetuar uma filtração<br />
por gravidade, lavar o erlenmeyer<br />
com água destilada (cerca<br />
de 5 mL de água destilada). Despejar<br />
o filtrado, deixarmos hidróxido<br />
de cobre secar no papel de filtro, e<br />
por fim colocamos no prato relógio,<br />
conforme a ilustração da Figura 3.<br />
Conclusões<br />
As reações são realizados adicionando<br />
NaOH(s). Verificamos que<br />
ocorre uma reação, os íons de hidróxido<br />
(OH–) do NaOH(s) neutralizando<br />
o excesso de íons hidrônio<br />
(H3O+) remanescentes, uma vez<br />
que todos os íons H3O+ são neutralizados,<br />
íons OH– adicionais reagem<br />
com o íon Cu2+ formar o precipitado<br />
de Cu(OH)2 (que aparece como<br />
um precipitado preto). Uma vez que<br />
todos os íons Cu2+ tenham reagido<br />
não mais formas precipitadas, mas<br />
a solução fica pouco azul bem claro,<br />
que depois de algumas semanas,
Hidróxido de cobre (II) é o composto químico inorgânico de fórmula Cu(OH)2, é<br />
o hidróxido Figura de 1 metal - Mecanismo cobre com do estado processo de oxidação reação 2+,ou para seja Cu(OH)2. ([Cu(OH)2] 2+ ) que que<br />
precipita da solução, veja o mecanismo do processo da reação descrito na Figura 1.<br />
Figura<br />
Fonte:<br />
1- Mecanismo<br />
Autor<br />
do processo da reação para Cu(OH)2.<br />
Fonte: Autor<br />
1º Copo Becker: Existem íons Cu 2+ estão presentes na solução, tornando a<br />
solução azul, e excesso de íons hidrônio (H3O + ) que será acrescentada hidróxido de<br />
sódio.<br />
Figura 2 - Preparação do produzirá hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2 precipitado<br />
2º Copo Becker: Ao adicionar NaOH(s) no fundo do Erlenmeyer.<br />
à solução azul resulta nos íons OH–<br />
neutralizando os íons H3O + para formar água: H3O + (aq) + OH - (aq) → 2H2O(l). Os íons<br />
incolor),estarão bem visível, ver Figura 2. Depois de efetuar uma filtração por<br />
Figura 3 - Hidróxido de cobre (II), Fonte: Cu(OH)2 Autor no prato relógio.<br />
gravidade, lavar o erlenmeyer com água destilada (cerca de 5 mL de água destilada).<br />
Despejar o filtrado, deixarmos hidróxido de cobre secar no papel de filtro, e por fim<br />
colocamos no prato relógio, conforme a ilustração da Figura 3.<br />
Figura 3- Hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2 no prato relógio.<br />
Fonte: Autor<br />
Fonte: Autor<br />
Figura 3- Hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2 no prato relógio.<br />
CONCLUSÃO<br />
Fonte: Autor<br />
fica bem visível devido o nitrato de<br />
sódio (NaNO3(aq.)),fica na parte de<br />
cima em forma aquosa, do qual é<br />
formado pela ligação iônica entre o<br />
cátion sódio (Na+) e o ânion nitrato<br />
(NO3-), ocorrendo a transferência de<br />
um elétron. Todos os íons Cu2+ foram<br />
convertidos em Cu(OH)2(s) precipitados,<br />
a adição de mais NaOH(s)<br />
resulta em íons OH– não reagidos<br />
em solução, o que torna a solução<br />
básica. Uso de papel de tornassol<br />
vermelho pode ser usado para confirmar<br />
que a solução é básica.<br />
Agradecimentos<br />
Os autores agradecem ao Conselho<br />
de Desenvolvimento Científico<br />
e Tecnológico CNPq pelo apoio<br />
financeiro.<br />
Referências<br />
Na + não são mostrados, mas diluído na solução que atingir a fase estável no equilíbrio<br />
AASTRUP, T.; WADSAK, M.; SCHREINER, M.;<br />
termodinâmico de soluções, neste processo.<br />
LEYGRAF, C. Experimental in situ studies of<br />
3º e 4º Copo Becker: Uma vez neutralizados todos os H3O + , adicionar mais copper exposed to humidified air, Corrosion<br />
Science, 42(6),p.<strong>95</strong>7-967,2000.<br />
NaOH(s) resulta nos íons OH - reagindo com o Cu 2+ para formar o precipitado azul de<br />
BRADY, J.E; HUMISTON, G.E. Química Geral.<br />
Cu(OH)2(s) mostrado na parte inferior do copo Becker.<br />
Volume 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e<br />
5º Copo Becker: Quando todos os íons Cu 2+ foram convertidos em Científicos, 1986.<br />
Cu(OH)2(s)<br />
CHÁVEZ, W. Supergene oxidation of copper<br />
precipitam, adicionando mais NaOH(s) resulta em íons OH - não reagidos em solução, o deposits: zoning and distribution of copper<br />
que torna a solução básica, mas ainda com predominância de Cu 2+ ,em maior quantidade oxide minerals. Society of Economic Geologists<br />
Newsletter.41(1), p. 10-21, 2000.<br />
de população de íons em cima de íons de sódio. Podemos usar um papel tornassol para<br />
EVANGELISTA, H. J. Mineralogia Conceitos<br />
confirmar que a solução é básica.<br />
Básicos. Ouro Preto: Editora UFOP, 2002.<br />
Note que a solução não é mais azul já que nenhum íon Cu 2+ está presente na<br />
FELTRE, R. Fundamentos de Química:<br />
Figura 2- Fonte: Preparação Autor do produzirá hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2 precipitado no<br />
solução. Na realidade, sua solução ainda pode aparecer azul por causa da dispersão do Vol. Único. 4ª.Ed. São Paulo: Moderna,<br />
Figura 2- Preparação do produzirá<br />
Cu(OH)2 na solução por mistura, fundo hidróxido<br />
mas do depois Erlenmeyer. de cobre (II), Cu(OH)2 precipitado 2005. no 700 p.<br />
de um certo tempo, as duas fases<br />
presentes precipitado (Cu(OH)2) e fundo nitrato Fonte: de do sódio Erlenmeyer.<br />
Autor NaNO3 (líquido cristalino inodoro e<br />
MACHADO, I. P.; MERÍZIO, L. G.; MURI, E. J.<br />
B.; MARINS, A. A. L.; MACHADO, L. C.; PASSOS,<br />
C. A. C.; ABÍLIO, V. T.; RODRIGUES, R. V.; "Síntese<br />
e estabilização do Hidróxido de Cobre (II)<br />
preparado em solução aquosa livre de surfactantes",<br />
p. 86-87. In: Anais do V Encontro Científico<br />
de Física Aplicada (Blücher Physics Proceedings,<br />
n.1, v.1). São Paulo: Blücher, 2014.<br />
NASCIMENTO, L.; MELNYK, A. Obtenção do<br />
Nitrato de Cobre (II) através reação química<br />
do Cobre com Ácido Nítrico. Revista Mangaio<br />
Acadêmico, 2(1), 2017.<br />
PETRUŠEVSKI, M.V.; TASESKA, M;<br />
MONKOVIĆ, M. Reaction of Copper with Fuming<br />
Nitric Acid: A Novel Lecture Experiment<br />
in Passivation. Chemical Educator 10. p.208-<br />
210,2005.<br />
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa.<br />
Trad. Antônio Gimero. 5 Ed. Rev. (português).<br />
São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981. 665p.<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
13<br />
CONCLUSÃO As reações são realizados adicionando NaOH(s). Verificamos que ocorre uma
artigo 2<br />
Determinação e eficácia<br />
do teor de cloro em águas<br />
sanitárias comercializadas na<br />
cidade de Maceió/AL<br />
Imagem ilustrativa<br />
Autores:<br />
João Paulo dos Santos1,<br />
Lílian Márcia Dias dos Santos2,<br />
Patrícia Miranda Lima3,<br />
Eliane Costa Souza4,<br />
Nely Targino Do Valle Cerqueira5,<br />
Waléria Dantas Pereira6,<br />
Yáskara Veruska Ribeiro Barros7.<br />
1. Analista de Hemoterapia Pleno, Sociedade Beneficente Israelita<br />
Brasileira Albert Einstein, Depto. De Hemoterapia e Terapia Celular<br />
– HMVSC, Mestrando em Ciências da Saúde aplicada à Medicina,<br />
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, Disciplina de<br />
Reumatologia.<br />
2. Biomédica, Centro Universitário Cesmac.<br />
3. Biomédica, Centro Universitário Cesmac.<br />
4. Especialista em Qualidade na Produção de Alimentos, Mestre em<br />
Nutrição Humana/UFAL - Área de Concentração Segurança Alimentar<br />
e Nutricional. Nutricionista do Hospital Escola Dr. Hélvio Auto-<br />
UNCISAL. Docente de Microbiologia e Imunologia, Microbiologia e<br />
Controle Sanitário de Alimentos do Centro Universitário Cesmac.<br />
5. Doutora em Ciência e professora<br />
do Curso de Biomedicina Centro Universitário Cesmac.<br />
6. Docente de Microbiologia e Imunologia,<br />
Microbiologia e Controle Sanitário de<br />
Alimentos do Centro Universitário Cesmac.<br />
7. Professora de Microbiologia no<br />
Centro Universitário Cesmac.<br />
Instituição: Faculdade De Ciências Biológicas e da Saúde– FCBS –<br />
Centro Universitário - CESMAC. Rua. Cônego Machado, no 918, CEP<br />
57051 -160 – Maceió-AL. Correspondência para: João Paulo dos<br />
Santos. Rua Jornal de Alagoas, 41, Farol. Maceió-AL. CEP: 57051-<br />
420. Email: joaobiome@hotmail.com. Tel. (11) 96473-7972<br />
14<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Resumo<br />
O consumo de verduras, legumes e frutas in natura é muito<br />
comum entre a população, porém consumir esses alimentos<br />
crus sem higienização ou executado tal procedimento de maneira<br />
incorreta pode desencadear um veiculo importante de<br />
contaminação microbiana. Por isso é de suma importância realizar<br />
a higienização correta desses alimentos, existindo métodos<br />
fáceis e econômicos como, por exemplo, o uso da água sanitária.<br />
O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de cloro presente<br />
nas marcas comerciais de água sanitária comercializadas em<br />
Maceió/AL e sua eficiência na sanitização. O presente estudo<br />
foi realizado no mês de setembro de 2013, sendo adquiridas<br />
100% das marcas comerciais (n=12) disponibilizadas no comércio<br />
varejista. Para análise da eficiência microbiológica foi<br />
coletado no mercado público 12 pés de Alfaces. A análise do<br />
cloro residual das aguas sanitárias e microbiológico das alfaces<br />
foi por titulação volumétrica e número mais provável de coliformes<br />
fecais respectivamente. Das 12 marcas comerciais de<br />
aguas sanitárias analisadas, 2 (a marca B e K) e 2 ( marca C e<br />
F) apresentaram percentuais de cloro abaixo e acima do permitido<br />
pela legislação respectivamente. 75% das alfaces, que<br />
não passaram pelo processo de higienização, apresentaram<br />
uma carga microbiana inicial elevada, e destas apenas a marca<br />
comercial K com o teor de cloro de 1,21% não apresentou eficácia<br />
no processo de sanitização. Concluiu-se que nem todos<br />
os produtos seguem os padrões exigidos pela legislação e que<br />
algumas dessas divergências podem trazer riscos à saúde do<br />
consumidor e deficiência nos resultados de higienização esperado<br />
nos hortifrútis.<br />
Palavras chave: Alface. Higienização. Hipoclorito de sódio<br />
Abstract<br />
Determination and efficacy of chlorine content in sanitary<br />
waters marketed in the city of Maceió/AL<br />
The consumption of vegetables, in natura fruits and vegetables<br />
is very common among the population, but consume these raw<br />
foods without cleaning or run this procedure incorrectly may<br />
trigger an important vehicle of microbial contamination. So it is<br />
of utmost importance to perform correct hygiene these foods,<br />
with easy and economical methods such as, for example,<br />
the use of bleach. The aim of this study was to evaluate the<br />
amount of chlorine present in the trademarks of bleach sold<br />
in Maceió/AL and its efficiency on sanitization. The present<br />
study was carried out in September 2013, being acquired 100<br />
of trademarks (n12) available in the retail trade. For analysis<br />
of microbiological efficiency was collected in the public market<br />
12 feet of rain. Analysis of residual chlorine of sanitary and<br />
microbiological water lettuce was for volumetric titration and<br />
faecal coliform most probable number of respectively. Of the<br />
12 trademarks of sanitary water analyzed, 2 (the mark B and<br />
K) and 2 (C and F) showed chlorine percentage below and<br />
above the permitted by legislation respectively. 75 of lettuces<br />
that have not gone through the sanitization process, presented<br />
a high initial microbial load, and of these only trademark K with<br />
chlorine content of 1.21 showed no efficacy in disinfection<br />
process. It was concluded that not all products comply with the<br />
standards required by the legislation and that some of these<br />
divergences may pose risks to consumer health and deficiency<br />
in the results of hygienization expected in fruit and vegetable.<br />
Keywords: Lettuce. Sanitizing. Sodium hypochlorite
1. Introdução<br />
As doenças transmitidas por<br />
alimentos (DTAs) afetam muitos<br />
consumidores, tal fato deve-se as<br />
condições higiênico-sanitárias na<br />
produção dos alimentos. Essas doenças<br />
podem ser provocadas por<br />
diversos tipos de micro-organismos<br />
tais como: bactérias, fungos e<br />
vírus. As bactérias por sua diversidade<br />
e patogenia, desencadeiam o<br />
grupo microbiano mais importante<br />
associado às doenças transmitidas<br />
por alimentos1.<br />
Os riscos de origem microbiológica<br />
podem estar presentes em<br />
qualquer ponto da cadeia produtiva,<br />
desde o cultivo, colheita, lavagem,<br />
armazenamento, transporte,<br />
comercialização e finalmente a<br />
mesa do consumidor2.<br />
Quando ocorre uma doença de<br />
origem bacteriana geralmente vem<br />
com os seguintes sintomas: diarreia,<br />
vômitos, dores abdominais,<br />
desidratação e febre. E só aparece<br />
depois de um período de incubação<br />
que pode ser de horas ou até mesmo<br />
de dias. Algumas bactérias responsáveis<br />
por intoxicação são: Staphylococcus<br />
aureus, Salmonella sp.,<br />
Escherichia coli e Bacillus cereus1.<br />
O consumo de verduras, legumes<br />
e frutas crus é muito comum<br />
entre a população, porém consumir<br />
esses alimentos crus sem higienização<br />
ou executado tal procedimento<br />
de maneira incorreta pode<br />
desencadear um veiculo importante<br />
de contaminação microbiana.<br />
Por isso é de suma importância realizar<br />
a higienização correta desses<br />
alimentos, existindo métodos fáceis<br />
e econômicos como, por exemplo,<br />
o uso da água sanitária3.<br />
Quanto ao sanitizante utilizado<br />
na higienização, a ANVISA4 salienta,<br />
“A água sanitária é resultante da<br />
mistura de água (H2O) e hipoclorito<br />
de sódio (NaClO)”. Segundo a portaria<br />
SVS 89, de agosto de 1994 da<br />
Vigilância Sanitária define-se como<br />
água sanitária qualquer solução<br />
aquosa a base de hipoclorito de<br />
sódio ou cálcio com o teor de cloro<br />
ativo entre 2,0% p/p a 2,5% p/p.<br />
A água sanitária é utilizada para<br />
desinfecção, devido ao seu baixo<br />
custo, fácil aplicação, ação bacteriana<br />
e tempo curto para exercer<br />
sua atividade antimicrobiana5.<br />
O cloro é a substância historicamente<br />
escolhida para desinfecção<br />
da água para o consumo humano<br />
e de limpeza de frutas, legumes e<br />
verduras, visando à destruição de<br />
micro-organismos patogênicos e<br />
prevenção das doenças transmitidas<br />
através da água. Para o tratamento<br />
da água, o uso de cloro<br />
é justificado em função do baixo<br />
custo, fácil aplicação, ação antibacteriana<br />
à temperatura ambiente<br />
e tempo relativamente curto para<br />
exercer sua atividade antimicrobiana,<br />
entre outros5.<br />
A concentração de cloro presente<br />
no produto, quando em níveis<br />
menores que o estabelecido pela<br />
legislação, fará com que o consumidor<br />
esteja comprando um produto<br />
onde a água apresenta-se quase<br />
pura, porém caso seja uma solução<br />
com níveis de cloro ativo elevados,<br />
poderá levar a agravos a saúde,<br />
pois o mesmo em excesso pode<br />
se transformar em gás e entrar em<br />
contato com a pele e sistema respiratório6.<br />
De acordo com Andrade e Pinto7<br />
o cloro como qualquer sanificante<br />
apresenta vantagens e desvantagens.<br />
O cloro é bastante efetivo<br />
para grande número de bactérias,<br />
esporos bacterianos e bacteriófagos.<br />
Não é afetado pela dureza da<br />
água e relativamente barato, ele é<br />
corrosivo e pode provocar irritação<br />
na pele de manipuladores. Ele em<br />
suas várias formas é o sanificante,<br />
mais comumente usados no<br />
processamento de alimentos e em<br />
aplicações de manipulação.<br />
A sanitização é uma das etapas<br />
da higienização, tem como objetivo<br />
eliminar os micro-organismos presentes<br />
em ambientes, alimentos,<br />
equipamentos e utensílios que não<br />
foram removidos após o tratamento<br />
de limpeza química, realizado anteriormente7.<br />
A preparação da solução desinfetante<br />
muitas vezes utiliza marcas<br />
comerciais de água sanitárias<br />
comercialmente disponíveis em<br />
praticamente todo o comércio varejista.<br />
Porém, o uso de medidas<br />
caseiras, frequentemente disponibilizados<br />
nos próprios rótulos destes<br />
produtos, pode não assegurar<br />
a correta eficiência do sanificante<br />
preparado, uma vez que o teor de<br />
cloro informado pode não ser condizente<br />
com o cloro ativo que ele<br />
de fato apresenta5.<br />
Por isso, o consumidor sempre<br />
que for comprar água sanitária,<br />
deve estar atento com a questão<br />
da rotulagem e embalagem dos<br />
produtos a serem comprados no<br />
mercado, pois ao adquirir um produto<br />
clandestino, podem estar sendo<br />
enganado além de acarretar pra<br />
si mesmo sérios danos a saúde8.<br />
No âmbito doméstico, a assepsia<br />
de hortaliças e frutas para consumo<br />
pode ser realizada por imersão<br />
em solução de cloro preparada a<br />
partir de água sanitária comercial.<br />
Assim, o objetivo deste trabalho foi<br />
avaliar o teor de cloro presente nas<br />
marcas comerciais de água sanitária<br />
e sua eficiência na sanitização.<br />
2. Material e Método<br />
O presente estudo foi realizado<br />
no mês de setembro de 2013, sendo<br />
adquiridas 100% das marcas<br />
comerciais (n=12) disponibilizadas<br />
no comércio varejista de Maceió.<br />
Todas as marcas comerciais de<br />
água sanitária estavam na embalagem<br />
original apresentando registro<br />
no Ministério da Saúde, dentro do<br />
prazo de validade e trazia informação<br />
no rótulo sobre concentração<br />
entre 2,0 e 2,5% de cloro livre.<br />
Para análise da eficiência microbiológica<br />
das águas sanitárias<br />
foi coletado no mercado público,<br />
em sacos estéreis individuais, 12<br />
pés de Alfaces (Lactuca sativa).<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
15
artigo 2<br />
Autores:<br />
João Paulo dos Santos1, Lílian Márcia<br />
Dias dos Santos2, Patrícia Miranda<br />
Lima3, Eliane Costa Souza4, Nely Targino<br />
Do Valle Cerqueira5, Waléria Dantas Pereira6,<br />
Yáskara Veruska Ribeiro Barros7.<br />
16<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Foi escolhido este hortifrúti por ser<br />
um alimento comumente utilizado<br />
pela população na elaboração de<br />
saladas cruas.<br />
Após a aquisição das amostras<br />
de águas sanitárias e dos pés da<br />
Alface, estes foram encaminhadas<br />
em temperatura ambiente e em<br />
caixas térmicas com gelo respectivamente,<br />
ao laboratório de microbiologia<br />
do Centro Universitário<br />
Cesmac para as devidas análises.<br />
A metodologia utilizada para<br />
análise do teor de cloro residual foi<br />
pela ABNT9. Para análise microbiológica<br />
foi utilizada a metodologia de<br />
Silva et. al10.<br />
3.Procedimentos<br />
Análise do cloro residual<br />
Após a preparação das soluções<br />
de ácido sulfúrico a 10% (p/p), de<br />
iodeto de potássio a 20% (p/p), de<br />
tiossulfato de sódio a 0,1M, foram<br />
pipetados 10 mL de cada amostra<br />
e transferidos para um balão volumétrico<br />
de 100 mL. Em seguida<br />
aferiu-se com água destilada e<br />
homogeneizou-se. Mediu-se 10<br />
mL em uma proveta, desta solução<br />
recém-preparada e transferiu-se<br />
para um erlenmeyer de 250 mL.<br />
Depois foram adicionados ao erlenmeyer<br />
10 mL da solução de ácido<br />
sulfúrico (H2SO4) a 10% (p/p),<br />
10 mL de KI a 20% (p/p) e 5 mL<br />
de água destilada com o auxílio de<br />
pipetas graduadas de 10mL com<br />
pêra de borracha. Utilizando uma<br />
bureta de 50 mL titulou-se com a<br />
solução de Na2S2O3 0,1 mol/L até<br />
a amostra apresentar a coloração<br />
amarelada. Em seguida, colocou-<br />
-se 5mL da solução de amido 5%<br />
(p/v) observando o surgimento de<br />
uma coloração azul escura. Continuou-se<br />
a titulação até que a cor<br />
azul escura desaparecesse. Ao final,<br />
anotou-se o volume gasto em<br />
mL. O procedimento foi realizado<br />
em duplicata.<br />
Após a análise foram realizados<br />
os cálculos da porcentagem de<br />
cloro ativo na amostra através da<br />
fórmula da ABNT9.<br />
% de cloro ativo = (V1 x N1 x<br />
Meq Cl2 x 100) / Valiq x Vdil<br />
Onde: V1 = volume de Na2S2O3<br />
gasto na titulação;<br />
N1 = Normalidade da solução de<br />
Na2S2O3;<br />
MeqCl2 = Miliequivalente-grama<br />
do Cl2 = 35,5.10-3 ;<br />
Valiq = volume da alíquota para<br />
a diluição utilizada na titulação;<br />
Vdil = volume final a diluição da<br />
solução após a diluição;<br />
% de cloro ativo = (V1 x N1 x<br />
Meq Cl2 x 100) / Valiq x Vdil<br />
Análise Microbiológica<br />
para coliformes<br />
termotolerantes<br />
De cada pé de alfacenão higienizada,<br />
foram pesadas 25g e colocadas<br />
em um erlenmayer com 225<br />
mL de solução salina a 0,8% esterilizada.<br />
Foram realizadas diluições<br />
decimais até 10-3, utilizando-se<br />
tubos contendo 9mL de solução<br />
salina a 0,8% estéreis. Após as diluições.<br />
Para determinação presuntiva<br />
de coliformes fecais inoculou-<br />
-se 1 mL de cada diluição em uma<br />
série de três tubos contendo 9 mL<br />
de caldo lauril sulfato triptose (LST).<br />
Os tubos foram homogeneizados e<br />
incubados a 35°C/48 horas. De<br />
cada tubo positivo, com crescimento<br />
e produção de gás no interior do<br />
tubo de Durham, foi transferida<br />
uma alçada para tubos contendo<br />
caldo E. coli(EC), e incubados em<br />
banho-maria a 44,5ºC/24-48h<br />
observando-se a existência de tubos<br />
positivos com crescimento e<br />
produção de gás no interior dos<br />
tubos de Durham, confirmativos<br />
da presença de coliformes fecais.<br />
Após a contagem de tubos positivos<br />
foi determinado o Número Mais<br />
Provável (NMP∕g).<br />
Das mesmas amostras de Alface,<br />
foram pesadas 25g lavadas<br />
em água corrente potável e individualmente<br />
foram sanitizadas de<br />
imersão em solução de água sanitária<br />
a 200 ppm de cloro ativo (5,0<br />
mL,/500 mL de água), por um tempo<br />
de 15 minutos conforme recomendado<br />
pela Anvisa11. Decorrido<br />
o tempo de contato estabelecido<br />
estas foram enxaguadas em água<br />
corrente potável e foi realizada a<br />
mesma análise microbiológica citada<br />
acima para coliformes termotolerantes.<br />
Resultados e Discussão<br />
A legislação (Portaria nº 89/94)5<br />
define que o teor de cloro ativo<br />
na água sanitária comercial deve<br />
atender o intervalo entre 2,0 a<br />
2,5% p/p para fins de registro. Entretanto,<br />
para fins de fiscalização, a<br />
ANVISA considera um intervalo de<br />
aceitação entre 1,75 e 2,75 % p/p<br />
(RDC nº 184/2001)12.<br />
Na Tabela 1 das 12 marcas comerciais<br />
de águas sanitárias analisadas,<br />
2 (a marca B e K) e 2 (marca<br />
C e F) apresentaram percentuais de<br />
cloro abaixo e acima do permitido<br />
pela legislação respectivamente.<br />
O controle microbiano é dependente<br />
da qualidade e da carga microbiana<br />
inicial da matéria-prima,<br />
portanto como podemos observar<br />
na Tabela 1, 75% (n=9) das alfaces,<br />
que não passaram pelo processo<br />
de higienização, apresentaram<br />
uma carga microbiana inicial<br />
elevada, e destas apenas a marca<br />
comercial K com o teor de cloro de<br />
1,21% não apresentou eficácia no<br />
processo de sanitização, pois o índice<br />
de contaminação para coliformes<br />
fecais da alface ficou acima do<br />
permitido pela legislação que é de<br />
100 NMP/g.<br />
Na marca comercial B apesar de<br />
possuir um teor de cloro de 1,47%<br />
e reduzir a carga microbiana da<br />
alface a níveis aceitáveis de contaminação<br />
por coliformes fecais, a<br />
contaminação inicial desta horta-
liça foi baixa, portanto o resultado<br />
esperado seria de uma redução<br />
total destes micro-organismos,<br />
comprovando assim a ineficiência<br />
dessa marca comercial no poder<br />
de sanitização. Apenas as marcas<br />
comerciais A, D e I apresentaram o<br />
teor de cloro de acordo com a rotulagem<br />
de 2 a 2,5%.<br />
O processo de sanitização das<br />
hortaliças é considerado uma etapa<br />
crítica para a segurança no<br />
consumo do alimento e a seleção<br />
dos sanitizantes a serem empregados<br />
deve ser baseada não apenas<br />
na eficácia dos mesmos, mas<br />
também na segurança do ponto de<br />
vista toxicológico. Portanto, todo o<br />
processo deve ser conduzido, sob<br />
condições higiênicas e estruturais<br />
satisfatórias, visando minimizar os<br />
riscos potenciais a saúde do consumidor13.<br />
Apenas as marcas A, D, E, G,<br />
H, I, J e L apresentaram limites<br />
adequados de percentual de cloro<br />
ativo pela a RDC nº 184/2001 da<br />
ANVISA, sendo assim eficazes no<br />
processo de sanitização.<br />
Embora as marcas C e F tenham<br />
sido eficazes no processo de sanitização,<br />
a quantidade de cloro elevada<br />
pode acarretar danos à saúde<br />
do manipulador, uma vez que o<br />
hipoclorito de sódio apresenta propriedades<br />
que podem ser adversas<br />
ao ser humano, podendo causar<br />
irritabilidade nos olhos, queimaduras<br />
na mucosa da boca, esôfago<br />
e estômago, entre outros14. Por<br />
isso, o ideal é que todo produto que<br />
contenha cloro na sua composição<br />
respeitem a legislação, assegurando<br />
assim a saúde do manipulador e<br />
uma boa sanitização15.<br />
López-Gálvez et al16, argumentam<br />
que a baixa ação do cloro pode<br />
estar relacionada à localização das<br />
células bacterianas, que podem<br />
estar protegidas nas folhas de alface,<br />
o que talvez dificulte a exposição<br />
ao sanitizante. Assim sendo,<br />
Tabela 1- Resultado das análises microbiológicas em amostras de alfaces<br />
(Lactuca sativa) e percentual de cloro ativo nas marcas comerciais de águas<br />
sanitárias comercializadas em Maceió- AL.<br />
apesar de lavadas e sanitizadas<br />
com solução de água sanitária, as<br />
alfaces poderiam ainda apresentar<br />
micro-organismos e dessa forma<br />
apresentariam um veículo de transmissão<br />
de doenças. BERBARI et<br />
al17 observaram redução na carga<br />
microbiana de bolores e leveduras<br />
e de coliformes em alface tratada<br />
com soluções de cloro de 2,4%.<br />
Os resultados foram comparados<br />
com trabalhos realizados em regiões<br />
distintas do Brasil. Os dados<br />
apresentaram um índice de conformidade<br />
de 25% das amostras, resultados<br />
menores que os 55,5% de<br />
amostras, citado em SILVA et al6, e<br />
os 50,0% de amostras, citado em<br />
MIRANDA et al18.<br />
Em estudo realizado em São Luís<br />
do Maranhão por Figueiredo et<br />
al19, de 8 marcas comerciais de<br />
água sanitárias analisadas os valores<br />
médios do teor de cloro ativo<br />
variaram de 2,01% a 2,50%, em<br />
87,5% das amostras em conformidade<br />
com a legislação, apresentando<br />
apenas uma marca com o<br />
valor abaixo do esperado de 1,71%<br />
de teor de cloro ativo e resultou em<br />
12,5% de não conformidade.<br />
Diante do exposto, os resultados<br />
do presente estudo, indicam que<br />
os responsáveis pela produção<br />
das águas sanitárias comercializadas<br />
na cidade de Maceió ou não<br />
tem formação química para fazer<br />
o controle da qualidade de seus<br />
produtos, ou se há tem, não estão<br />
preocupados em obedecer às<br />
legislações vigentes, ignorando os<br />
riscos que os consumidores poderão<br />
estar expostos tanto a nível de<br />
saúde como na eficácia da higienização<br />
dos seus produtos.<br />
Conclusão<br />
Com o presente trabalho concluiu-se<br />
que, até o momento, nem<br />
todos nos produtos seguem os<br />
padrões exigidos pela legislação e<br />
que algumas dessas divergências<br />
podem trazer riscos a saúde do<br />
consumidor e deficiência nos resultados<br />
de higienização esperado<br />
nos hortifrútis.<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
17
artigo 2<br />
Autores:<br />
João Paulo dos Santos1, Lílian Márcia<br />
Dias dos Santos2, Patrícia Miranda<br />
Lima3, Eliane Costa Souza4, Nely Targino<br />
Do Valle Cerqueira5, Waléria Dantas Pereira6,<br />
Yáskara Veruska Ribeiro Barros7.<br />
18<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
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a necessidade de atualizar normas,<br />
desburocratizar e agilizar os procedimentos<br />
referentes a registro de produtos Saneantes<br />
Domissanitários e outros de natureza e finalidades<br />
idênticas, com base na Lei 6360/76<br />
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dos parâmetros físico - químicos da<br />
água sanitária registrada e comercializada em<br />
Garanhuns – PE. In: Anais do 51º Congresso<br />
Brasileiro de Química; 2011 out. Maranhão.
waters.com<br />
O que acontece nos laboratórios torna-se parte de nossas vidas.<br />
Desenvolvimento de medicamentos inovadores que nos tornam mais saudáveis. Controle de Qualidade para os<br />
alimentos que comemos, as bebidas que bebemos e a água de que dependemos. Soluções para a segurança de<br />
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©2012 Waters Corporation. Waters and The Science of What’s Possible are trademarks of Waters Corporation.
Instrumentação e normalização<br />
Construção civil<br />
Os ensaios em argamassas inorgânicas decorativas<br />
É fundamental especificar os requisitos, critérios e métodos de ensaio para caracterização e avaliação<br />
do desempenho, em laboratório, de argamassas técnicas decorativas. Também contempla os requisitos<br />
e critérios de desempenho para aceitação dos revestimentos obtidos a partir do uso de argamassas<br />
técnicas decorativas.<br />
Por Mauricio Ferraz de Paiva<br />
20<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
A função das argamassas decorativas<br />
não é só para a valorização<br />
estética das construções, pois elas<br />
contribuem para a estanqueidade<br />
das edificações. Para que todas as<br />
propriedades das argamassas sejam<br />
garantidas, não basta apenas<br />
uma correta formulação e aplicação.<br />
O projeto de arquitetura e o projeto<br />
executivo de revestimentos devem<br />
conter informações e detalhes<br />
construtivos que previnam o surgimento<br />
de patologias e estendam a<br />
vida útil do revestimento e os ensaios<br />
devem ser realizados conforme<br />
a norma técnica. De forma geral,<br />
as argamassas decorativas atuam<br />
como reboco e pintura, mas não<br />
dispensam as camadas de chapisco<br />
e emboço. A exceção é a monocamada<br />
que, além de regularizar, dá<br />
acabamento às fachadas.<br />
A NBR 16648 de 04/2018 - Argamassas<br />
inorgânicas decorativas<br />
para revestimento de edificações<br />
- Requisitos e métodos de ensaios<br />
especifica os requisitos, critérios e<br />
métodos de ensaio para caracterização<br />
e avaliação do desempenho, em<br />
laboratório, de argamassas técnicas<br />
decorativas. Também contempla os<br />
requisitos e critérios de desempenho<br />
para aceitação dos revestimentos<br />
obtidos a partir do uso de argamassas<br />
técnicas decorativas.<br />
Pode-se definir uma argamassa<br />
técnica decorativa (ATD) como<br />
aquela obtida da mistura de um<br />
ou mais aglomerantes inorgânicos,<br />
agregados e água, podendo ou não<br />
conter pigmentos e/ou aditivos e/<br />
ou adições, adequada à utilização<br />
como última camada (camada<br />
aparente) do revestimento de edificações,<br />
podendo ser aplicada em<br />
camada única ou sobre argamassa<br />
de regularização (AR) ou sobre argamassa<br />
de emboço técnico (AET).<br />
As ATD devem ser classificadas<br />
conforme critérios da tabela abaixo,<br />
com base em ensaios realizados<br />
conforme a NBR 13277. A classe do<br />
produto deve ser informada pelo fabricante.<br />
A ATD não pode apresentar<br />
retenção de água inferior a 70 %.<br />
A densidade de massa (d) e o teor<br />
de ar incorporado (A) da argamassa<br />
técnica decorativa devem ser determinados<br />
conforme estabelecido na<br />
NBR 13278. O fabricante deve informar<br />
a classe da argamassa em<br />
função da densidade de massa obtida,<br />
de acordo com a NBR 13281,<br />
e o teor de ar incorporado com sua<br />
faixa de variação, de acordo com a<br />
NBR 13278.<br />
O tempo de uso da ATD é definido<br />
como o intervalo de tempo<br />
decorrido entre a mistura da argamassa<br />
e a sua aplicação, no qual<br />
a argamassa mantém inalterado<br />
seu desempenho no estado fresco,<br />
considerando os requisitos e critérios<br />
estabelecidos nesta norma.<br />
O tempo de uso da ATD deve ser<br />
informado pelo fabricante e esse é<br />
o critério de aceitação.<br />
Para a definição do tipo da ATD a<br />
ser avaliada no estado endurecido,
VÁCUO?<br />
Tabela 1:Critério de classificação da retenção de água<br />
SIMPLESMENTE<br />
SOB<br />
CONTROLE!<br />
Tabela 2: Requisitos e critérios no estado endurecido<br />
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21
Instrumentação e normalização<br />
22<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
primeiramente deve ser considerado<br />
o tipo de revestimento do qual<br />
a ATD fará parte. Nesta norma são<br />
considerados alguns tipos de revestimentos.<br />
O revestimento ATD Monocamada:<br />
revestimento obtido da<br />
aplicação da ATD diretamente sobre<br />
a alvenaria e/ou concreto (com ou<br />
sem presença de chapisco) em uma<br />
única camada ou em camadas sobrepostas<br />
do mesmo material ainda<br />
no estado fresco.<br />
O revestimento ATD Multicamadas:<br />
revestimento obtido da aplicação<br />
da ATD sobre AET ou sobre AR,<br />
com ou sem a presença de PR. Os<br />
revestimentos ATD Multicamadas<br />
diferenciam-se entre si quanto à<br />
origem das argamassas (fabricante)<br />
e quanto ao processo de aplicação.<br />
O revestimento ATD multicamadas<br />
se divide em dois tipos: um<br />
constituído de argamassas fornecidas<br />
por um único fabricante e outro<br />
tipo constituído por argamassas de<br />
fabricantes distintos.<br />
Os requisitos e critérios de desempenho<br />
estabelecidos para as<br />
ATD no estado endurecido estão<br />
apresentados na tabela abaixo. As<br />
AET devem atender aos requisitos<br />
e critérios de desempenho da NBR<br />
13281 e aos estabelecidos para a<br />
resistência potencial de aderência à<br />
tração constante da tabela 2.<br />
A execução do revestimento com<br />
ATD requer cooperação e atitudes<br />
coordenadas de todos os envolvidos<br />
nos processos de projeto, execução<br />
e controle da qualidade, considerando<br />
a programação do serviço,<br />
o armazenamento dos materiais, a<br />
produção da argamassa, a preparação<br />
do substrato, a aplicação da<br />
argamassa e o acabamento do revestimento.<br />
Devem ser atendidas as<br />
especificações da NBR 7200 para a<br />
elaboração das especificações do<br />
projeto e para a execução do revestimento<br />
com ATD.<br />
Para a aceitação do substrato de<br />
AR para execução de revestimento<br />
com ATD de fabricantes diferentes,<br />
nos casos em que a AR e a ATD não<br />
são de mesma origem (diferentes<br />
fabricantes), ou seja, a ATD será<br />
aplicada sobre uma AR existente,<br />
o contratante do serviço do revestimento<br />
com ATD (incorporador, construtor,<br />
empreiteiro, dono da obra ou<br />
seu preposto) é responsável por garantir<br />
que a AR apresenta condições<br />
mínimas para a aplicação da ATD.<br />
A AR deve atender aos requisitos<br />
e critérios da NBR 13749, principalmente<br />
quanto à espessura mínima,<br />
resistência de aderência à tração e<br />
ausência de fenômenos patológicos.<br />
Em caso de não atendimento, deve<br />
ser realizada nova regularização do<br />
substrato. A ATD somente deve ser<br />
aplicada após as devidas correções<br />
do substrato com AR. Todo o<br />
revestimento reexecutado com AR<br />
ou reparado deve ser novamente<br />
submetido à inspeção, sendo aceito<br />
se estiver em conformidade com a<br />
NBR 13749.<br />
A AR deve ser ensaiada para determinação<br />
de sua resistência de<br />
aderência à tração superficial. O<br />
ensaio deve ser realizado de acordo<br />
com as diretrizes estabelecidas<br />
no Anexo E. A superfície da AR<br />
para receber o revestimento com<br />
ATD deve ser aceita. Com base no<br />
relatório de inspeção, as áreas de<br />
revestimento ATD que apresentem<br />
aspecto insatisfatório devem ser<br />
reexecutadas ou reparadas.<br />
Imagem ilustrativa<br />
A reexecução ou reparo deve ser<br />
feito após a identificação das causas<br />
prováveis da (s) manifestação<br />
(ões) patológica (s) observada (s).<br />
Todo o revestimento ATD reexecutado<br />
ou reparado deve ser novamente<br />
submetido à inspeção, devendo ser<br />
aceito se estiver em conformidade<br />
com esta norma. Para a avaliação<br />
das diretrizes do ensaio e construção<br />
do protótipo, deve-se construir<br />
um protótipo de revestimento ATD<br />
representativo do sistema de revestimento<br />
para o qual a ATD se<br />
destina, considerando as condições<br />
e procedimentos de aplicação e de<br />
cura estabelecidos pelo fabricante<br />
da (s) argamassa (s), os tipos de<br />
substratos indicados e o emprego<br />
ou não de chapisco.<br />
As dimensões recomendadas dos<br />
protótipos estão estabelecidas na<br />
NBR 15575-4:2013 em seu Anexo<br />
D. Os ensaios para as determinações<br />
da resistência de aderência<br />
à tração, antes e depois da exposição<br />
do revestimento ATD a ciclos<br />
de calor e choques térmicos (B.3 e<br />
B.4), devem ser realizados no mesmo<br />
protótipo, de forma a permitir<br />
comparações do comportamento da<br />
resistência de aderência à tração,<br />
considerando as mesmas condições<br />
de aplicação, cura, substrato, etc.<br />
No caso específico dos revestimentos<br />
ATD cujas AR e ATD sejam<br />
de fabricantes diferentes, empregar<br />
AR que atenda aos requisitos da
NBR 13749 quanto a espessura<br />
mínima, resistência de aderência<br />
à tração e ausência de fenômenos<br />
patológicos. A AR também deve<br />
apresentar resistência de aderência<br />
à tração superficial média maior ou<br />
igual a 0,4 MPa e valor mínimo necessário<br />
maior ou igual a 0,30 MPa,<br />
considerando 12 determinações. O<br />
ensaio de determinação da resistência<br />
de aderência à tração superficial<br />
deve ser realizado de acordo com as<br />
diretrizes estabelecidas no Anexo E.<br />
Uma argamassa decorativa de<br />
qualidade deve ser aplicada em<br />
fachadas e paredes e, além de<br />
oferecer funções de proteção e<br />
decoração em um único produto,<br />
também apresenta vantagens<br />
pela redução de custo e de tempo<br />
na obra. Pode ser utilizada como<br />
argamassa para ser aplicada diretamente<br />
sobre a alvenaria tendo<br />
inúmeras utilizações com bons resultados<br />
e efeitos originais.<br />
Reduz as etapas e os custos do<br />
sistema de construção tradicional,<br />
pois elimina o método de multicamadas<br />
(chapisco, emboço, reboco<br />
e pintura). Este novo sistema poupa<br />
estas etapas tradicionais dando<br />
velocidade ao canteiro de obra,<br />
resultando em alta produtividade e<br />
eficiência nos revestimentos.<br />
Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro<br />
eletricista, especialista em desenvolvimento<br />
em sistemas, presidente do Instituto<br />
Tecnológico de Estudos para a<br />
Normalização e Avaliação de Conformidade<br />
(Itenac) e presidente da Target Engenharia e<br />
Consultoria - mauricio.paiva@target.com.br<br />
Imagem ilustrativa
Microbiologia<br />
Água na indústria farmacêutica do ponto de<br />
vista microbiológico<br />
Por Claudio Kiyoshi Hirai*<br />
24<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Como se sabe a água na indústria<br />
farmacêutica é uma das principais<br />
matérias primas que entram<br />
na formulação dos produtos, sendo<br />
amplamente utilizada como matéria<br />
prima, excipiente e solvente.<br />
A água utilizada na produção<br />
farmacêutica, mesmo na lavagem<br />
dos equipamentos, rinsagem dos<br />
containers, ou como reagente analítico,<br />
deve estar de acordo com<br />
os requisitos compendiais como a<br />
Farmacopéia Brasileira, ou outras<br />
aceitas pela Anvisa.<br />
Existem tipos diferentes da água<br />
utilizada pela indústria farmacêutica.<br />
A maioria estão descritas na Farmacopéia<br />
Brasileira ou em outros<br />
compêndios aceitos pela Anvisa e<br />
em monografias que especificam o<br />
seu uso, métodos de preparação e<br />
os atributos de qualidade.<br />
Podemos dividir em duas categorias:<br />
em bulk, o qual é produzido<br />
no local onde é utilizado; ou a<br />
água embalada, onde é produzida,<br />
embalada e esterilizada. Existem<br />
também tipos de águas embaladas,<br />
diferindo quanto as finalidades<br />
de utilização, limitações de<br />
embalagem e diferentes atributos<br />
de qualidade.<br />
Tipos de água:<br />
Água potável – deve atender os<br />
padrões de qualidade da Organização<br />
Mundial de Saúde (OMS).<br />
Não deve ser utilizada na produção<br />
farmacêutica devido a concentração<br />
alta de sólidos dissolvidos.<br />
Água purificada – é utilizada<br />
com excipiente na produção de<br />
não parenterais, e em outras aplicações<br />
farmacêuticas, tais como a<br />
limpeza de equipamentos e utensílios<br />
que entram em contato com<br />
o produto. A água purificada é<br />
produzida por troca iônica, osmose<br />
reversa, ultrafiltração ou eletrodeionização<br />
e destilação.<br />
Sistemas que operam a temperatura<br />
ambiente tais como<br />
troca iônica, osmose reversa e a<br />
ultrafiltração são sensíveis a contaminação<br />
microbiana, sendo de<br />
importância considerar os mecanismos<br />
de sanitização e controle<br />
microbiológico, tais como;<br />
• Controle da temperatura do<br />
sistema através do uso de trocadores<br />
de calor, ou sistema de refrigeração<br />
da água com o objetivo<br />
de reduzir o risco do crescimento<br />
microbiano. ( 65ºC.<br />
Água para injeção - (WFI) é<br />
utilizada como excipiente na produção<br />
de parenterais e outras preparações<br />
aonde a concentração de<br />
endotoxinas deve ser controlada e<br />
em outras aplicações farmacêuticas<br />
tais como a limpeza de equipamentos<br />
e utensílios que entram em<br />
contato com o produto.<br />
A água para injeção (WFI) deve<br />
ser preparada a partir da água<br />
potável (com tratamento posterior)<br />
ou a partir da água purificada. A<br />
água para injeção (WFI) não é a<br />
agua estéril e não é o produto final.<br />
É um produto intermediário e tem<br />
a finalidade de ser utilizada como<br />
ingrediente durante a formulação.<br />
A WFI para reduzir os riscos da<br />
contaminação microbiana, deve:<br />
• Controlar a temperatura do<br />
sistema através do aquecimento e<br />
circulação da água, > 65º.<br />
• Utilizar a desinfeção com luz<br />
ultravioleta.<br />
• Utilizar componentes que possam<br />
sofrer a esterilização terminal<br />
• Utilizar a sanitização química<br />
(como ozônio, peróxido de hidrogênio<br />
ou ácido peracético.)
outras preparações aonde a concentração de endotoxinas deve ser controlada e em<br />
outras aplicações farmacêuticas tais como a limpeza de equipamentos e utensílios que<br />
entram em contato com o produto.<br />
A água para injeção (WFI) deve ser preparada a partir da água potável (com tratamento<br />
posterior) ou a partir da água purificada. A água para injeção (WFI) não é a agua estéril<br />
e não é o produto final. É um produto intermediário e tem a finalidade de ser utilizada<br />
como ingrediente durante a formulação.<br />
A WFI para reduzir os riscos da contaminação microbiana, deve:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Controlar a temperatura do sistema através do aquecimento e circulação da<br />
água, > 65º.<br />
Utilizar a desinfeção com luz ultravioleta.<br />
Utilizar componentes que possam sofrer a esterilização terminal<br />
Utilizar a sanitização química (como ozônio, peróxido de hidrogênio ou ácido<br />
peracético.)<br />
Padrões de qualidade das águas:<br />
Padrões de qualidade das águas:<br />
Tipo de água Característica Padrões de qualidade<br />
Água potável<br />
Obtido de mananciais ou da Legislação específica<br />
rede de distribuição pública<br />
Água purificada<br />
obtido por osmose reversa ou Condutividade 0,1 a 1,3<br />
por combinação de técnicas µS/cm a 25ºC ± 0,5 º<br />
de purificação a partir da água<br />
potável<br />
(resistividade > 1,0 Ω-<br />
cm); COT < 0,50 mg/L;<br />
Contagem total de<br />
bactérias heterotróficas<br />
Análise de Minerais<br />
Autores<br />
Moreira, E.W.1; Melo, E. P.A2; Fernandes,<br />
T.L.A.P.3; Cruz, A.M.S4; Azevedo, K.M.4,<br />
1 Analista da garantia da qualidade Companhia siderúrgica Nacional (CSN)<br />
2 Gerente de desenvolvimento e Laboratório<br />
3 Especialista em garantia da qualidade CSN<br />
4 Técnico de desenvolvimento CSN<br />
Utilização da titulação potenciométrica<br />
para determinação do teor de ferro em<br />
amostras de minério de ferro<br />
26<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Resumo<br />
O principal parâmetro nas negociações comerciais de<br />
minério de ferro é o teor de ferro contido neste. Embora<br />
a presença e quantidade de outros elementos químicos<br />
também contribuam na precificação, garantir uma<br />
caracterização eficiente desse elemento (Fe) é fundamental.<br />
Internacionalmente, as metodologias para essa<br />
determinação são normatizadas, visando garantir a padronização<br />
do método e qualidade dos resultados.<br />
Este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade<br />
e aplicabilidade da titulação potenciométrica na determinação<br />
do teor de ferro total no minério de ferro. O<br />
grande diferencial da proposta é a total independência<br />
do processo quanto a percepção visual do analista, como<br />
acontece no método de titulação normatizado vigente.<br />
Palavras chave: minério de ferro, titulação potenciométrica<br />
1. Introdução<br />
O ferro é um dos elementos químicos mais abundantes<br />
da crosta terrestre e sua principal reserva natural são<br />
os depósitos minerais. Por definição, mineral ou associação<br />
de minerais, que podem ser extraídos e possuem<br />
valor econômico agregado, são denominados minérios,<br />
nesse caso específico, minério de ferro. O ferro extraído<br />
da natureza é transformado na indústria siderúrgica<br />
para geração de aço, produto de grande relevância em<br />
sociedades desenvolvidas e em desenvolvimento. [1]<br />
A concentração de ferro em amostras de minério<br />
depende da formação geológica do mineral e do tipo<br />
de beneficiamento empregado. Quanto maior o teor<br />
de ferro e mais controlada a quantidade de outros elementos<br />
químicos, maior valor comercial tem o produto.<br />
A exatidão nas determinações deste parâmetro (Fe) é<br />
importante tanto para fins comerciais quanto operacionais.<br />
Na cadeia produtiva do ferro, desde a prospecção<br />
até a comercialização são requeridas análises químicas<br />
rápidas e com qualidade.[2]<br />
Segundo informação disponibilizada no site do Financial<br />
Times, as negociações de minério de ferro deixaram<br />
de ser acordos bilaterais anuais em 2010, para atender<br />
às necessidades do mercado, porém, uma importante<br />
característica dessas negociações não mudou, o preço<br />
continua sendo fixado para faixas de teores de ferro, e<br />
caso o minério fornecido ao comprador não atenda às<br />
características acordadas, bônus e penalidades financeiras<br />
são aplicados na transação comercial.[3]<br />
A norma que define a metodologia para determinação<br />
de ferro em amostras de minério de ferro é a ISO 2597-<br />
2:2015 - “Determinação do teor de ferro total - Método<br />
de redução por cloreto de titânio (III). O passo a passo<br />
descrito no documento é amplamente difundido, além<br />
da utilização em laboratórios que atendem a mineração,<br />
é referência em situações de litígios comerciais, nacionais<br />
e internacionais. [4]<br />
A metodologia descrita na norma contempla etapas<br />
sucessivas de redução e oxidação volumétricas, cuja<br />
determinação do ponto final de análise se dá por avaliação<br />
visual baseada na mudança de cor do indicador.<br />
Essa determinação depende da acuidade visual e percepção<br />
do analista.<br />
Este estudo tem como objetivo a utilização da titulação<br />
potenciométrica, mantendo fixas as inferências de<br />
reagentes e proporções normatizadas e substituindo a<br />
determinação do ponto final da titulação de visual para<br />
instrumental via diferença de potencial de uma célula<br />
eletroquímica. A potenciometria não requer a utilização<br />
de indicadores, pode ser aplicada a amostras incolores<br />
ou coloridas e é simples e barata. É uma medida físico-<br />
-química seguida por tratamento matemático para determinação<br />
do ponto final da análise.<br />
Embora os equipamentos para titulação potenciométrica<br />
já sejam difundidos e utilizados em diversas<br />
aplicações, para determinação de Fe em minério foi<br />
necessário adequar as ferramentas convencionais às<br />
necessidades específicas do método. Também foi preciso<br />
avaliar, detalhadamente, a exatidão e compatibilidade<br />
entre a nova metodologia e a corrente.<br />
Cabe ressaltar que o impulso para esse estudo foi a<br />
necessidade de modernização da metodologia atual de<br />
análise. Visando uma maior automatização das etapas<br />
envolvidas e uma menor dependência de avaliações<br />
subjetivas. Grupos de estudo da ISO pelo mundo vem<br />
aplicando esforços nesse sentido, com participação<br />
de laboratórios brasileiros da área de mineração (ISO/<br />
TC102/SC 02 - SG 29).
2. Justificativa<br />
A proposta apresentada neste<br />
trabalho é o desenvolvimento de<br />
um método analítico que inclui a titulação<br />
potenciométrica nas etapas<br />
de redução e oxidação inerentes a<br />
análise de Fe em minério de ferro<br />
pelo método de redução por cloreto<br />
de titânio (III).<br />
3. Materiais e Métodos<br />
O estudo foi realizado utilizando o<br />
sistema de titulação automática da<br />
Metrohm, Titrando 904, no modo<br />
dinâmico, com eletrodo de ouro e a<br />
temperatura ambiente. A aquisição<br />
de dados e tratamento matemático<br />
destes foi feita no software Tiamo<br />
que também gerencia a operação<br />
automática do sistema.<br />
Testes iniciais mostraram que<br />
o eletrodo de platina, comumente<br />
comercializado nos sistemas de titulação<br />
potenciométrica disponíveis<br />
no mercado, não apresentava boa<br />
performance para análise de ferro.<br />
Nas primeiras tentativas de reprodução<br />
da metodologia usando a nova<br />
ferramenta, o eletrodo de platina<br />
não se mostrou estável na etapa<br />
de titulação com cloreto de titânio<br />
(III) a frio. A solução encontrada foi<br />
a substituição do eletrodo de platina<br />
por eletrodo de ouro.<br />
O ponto de partida para criação<br />
do novo método foi a norma vigente,<br />
ISO 2597-2:2015. A principal<br />
alteração proposta à metodologia<br />
descrita na norma foi a eliminação<br />
das etapas de aquecimento, requeridas<br />
no método anterior para<br />
facilitar a visualização dos pontos<br />
de viragem dos indicadores. Na<br />
titulação potenciométrica, a determinação<br />
do volume final de titulante<br />
é dada através da diferença de<br />
potencial entre o eletrodo indicador<br />
e o de referência, assim sendo a<br />
temperatura não interfere diretamente<br />
no ponto de equivalência.<br />
Os dados armazenados ao longo<br />
da análise foram tratados pelo software<br />
Tiamo e a resposta final fornecida<br />
pelo equipamento foi o teor<br />
de ferro total. A validação do método<br />
proposto foi feita pela comparação<br />
dos resultados obtidos usando as<br />
duas metodologias e comparando<br />
valores obtidos por titulação potenciométrica<br />
com valores certificados,<br />
em amostras de rotina, materiais de<br />
referência certificados (MRC) e materiais<br />
de referência interna (MRI).<br />
4. Resultados e<br />
Discussão<br />
As amostras escolhidas para<br />
execução do estudo têm os teores<br />
de Fe contidos na faixa entre 23 –<br />
68 %, esses são, aproximadamente,<br />
os teores cobertos pela norma<br />
supracitada.<br />
A primeira etapa do trabalho<br />
consistiu na execução de análises<br />
em materiais certificados, para<br />
avaliação da exatidão do novo método.<br />
Os resultados encontrados<br />
demonstraram boa performance<br />
da técnica, uma vez que os desvios<br />
entre valores certificados e valores<br />
encontrados foram comparados<br />
usando o teste de hipótese t pareado<br />
e não demostraram desvios<br />
significantes. O gráfico da Figura 1<br />
relaciona os valores obtidos analisando<br />
MRCs por titulação potenciométrica<br />
com valores certificados<br />
destes materiais. A boa correlação<br />
entre os dados indica o potencial<br />
de assertividade do método.<br />
Figura 1: Representação gráfica da correlação entre os valores certificados das amostras analisadas e resultados da<br />
titulação potenciométrica dos materiais<br />
70<br />
Estudo de correlação titulação potenciométrica ( % Fe total)<br />
Titulação potenciométrica (%)<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
20<br />
30<br />
40<br />
50<br />
60<br />
Materiais de referência certificada (%)<br />
Figura 1: Representação gráfica da correlação entre os valores certificados das amostras<br />
analisadas e resultados da titulação potenciométrica dos materiais<br />
70<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
27
Materiais de referência certificada (%)<br />
28<br />
Análise de Minerais<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Figura 1: Representação gráfica da correlação entre os valores certificados das amostras<br />
analisadas e resultados da titulação potenciométrica dos materiais<br />
O conjunto de dados gerados, nos 62 testes realizados (Tabela 2), foi submetido a análises<br />
estatísticas objetivando avaliar a compatibilidade entre a metodologia proposta e a<br />
normatizada. O teste de Grubbs mostrou a inexistência de “outliers” no conjunto de<br />
dados e o teste de hipótese t pareado dá evidências estatísticas de que não há diferenças<br />
significantes entre as metodologias.<br />
Tabela 2 - Resultados analíticos de ferro total (%) obtidos usando o<br />
método normatizado e a titulação potenciométrica<br />
Tabela 2 - Resultados analíticos de ferro total (%) obtidos usando o método normatizado<br />
e a titulação potenciométrica<br />
Amostras<br />
Método A (%)<br />
baseado na norma<br />
2597-2:2015<br />
O conjunto de dados gerados,<br />
5. CONCLUSÃO<br />
nos 62 testes realizados (Tabela<br />
2), foi submetido a análises estatísticas<br />
objetivando avaliar a compatibilidade<br />
entre a metodologia<br />
proposta e a normatizada. O teste<br />
Método B (%)<br />
(titulação potenciométrica)<br />
Diferença<br />
SG9 160 62,75 62,73 0,02<br />
SG9 216 62,04 62,12 -0,07<br />
SG9 238 62,33 62,41 -0,08<br />
SG9 244 64,42 64,50 -0,08<br />
SG9 245 68,27 68,32 -0,04<br />
SG9 250 68,67 68,68 -0,02<br />
SG9 251 34,08 34,05 0,03<br />
SG9 263 53,48 53,43 0,05<br />
301/1 23,83 23,86 -0,03<br />
677-1 51,59 51,67 -0,08<br />
677-1 51,51 51,55 -0,03<br />
677-1 51,55 51,43 0,12<br />
677-1 51,52 51,42 0,10<br />
681 33,19 33,13 0,06<br />
683-1 55,99 55,96 0,03<br />
693 65,14 65,15 -0,01<br />
693 65,13 65,05 0,08<br />
693 65,09 65,12 -0,02<br />
693 65,10 65,12 -0,02<br />
JK-28 65,90 65,92 -0,03<br />
21A 68,50 68,43 0,07<br />
21-A 68,45 68,52 -0,07<br />
27 61,90 61,86 0,04<br />
AMOSTRA - 01 61,36 61,36 0,00<br />
AMOSTRA - 02 62,22 62,35 -0,13<br />
AMOSTRA - 03 62,29 62,34 -0,05<br />
AMOSTRA - 04 62,53 62,41 0,12<br />
AMOSTRA - 05 62,78 62,90 -0,12<br />
AMOSTRA - 06 63,32 63,22 0,10<br />
AMOSTRA - 07 63,45 63,54 -0,09<br />
AMOSTRA - 08 63,50 63,46 0,04<br />
AMOSTRA - 09 63,62 63,75 -0,14<br />
AMOSTRA - 10 63,62 63,71 -0,09<br />
AMOSTRA - 11 63,61 63,61 0,00<br />
AMOSTRA - 12 63,64 63,60 0,05<br />
AMOSTRA - 13 63,71 63,63 0,08<br />
AMOSTRA - 14 64,24 64,35 -0,11<br />
AMOSTRA - 15 64,25 64,37 -0,12<br />
AMOSTRA - 16 64,24 64,25 -0,01<br />
AMOSTRA - 17 64,53 64,66 -0,13<br />
AMOSTRA - 18 64,55 64,62 -0,07<br />
AMOSTRA - 19 65,37 65,48 -0,11<br />
SF 02 64,30 64,20 0,10<br />
SF 02 64,32 64,24 0,08<br />
SF 02 64,33 64,39 -0,06<br />
SF 02 64,38 64,34 0,04<br />
SF 02 64,33 64,31 0,02<br />
SF 02 64,37 64,30 0,06<br />
SF 02 64,35 64,31 0,03<br />
SF 02 64,35 64,39 -0,03<br />
SF 02 64,31 64,26 0,05<br />
SF 02 64,36 64,26 0,10<br />
SF 02 64,38 64,31 0,07<br />
SF 02 64,33 64,31 0,02<br />
SF 02 64,39 64,36 0,02<br />
SF 02 64,40 64,38 0,03<br />
SF 02 64,30 64,25 0,05<br />
PF 02 67,03 67,09 -0,06<br />
PF 02 67,01 67,01 0,00<br />
PF 02 67,07 67,15 -0,08<br />
PF 02 67,08 67,03 0,06<br />
PF 02 67,07 67,06 0,01<br />
de Grubbs mostrou a inexistência<br />
de “outliers” no conjunto de dados<br />
e o teste de hipótese t pareado dá<br />
evidências estatísticas de que não<br />
há diferenças significantes entre as<br />
O método proposto mostrou-se promissor no que diz respeito a compatibilidade<br />
entre metodologias e exatidão. A comparação com valores certificados de materiais de<br />
referência internacionais atestou a exatidão, e a comparação com resultados obtidos<br />
pelo método normatizado confirmou a compatibilidade metodologias.<br />
dos métodos.<br />
Cabe ressaltar que a metodologia baseada na titulação potenciométrica significa<br />
uma maior independência da análise quanto a determinações subjetivas.<br />
Tanto na experiência própria com o equipamento quanto durante a participação<br />
nos grupos de estudos a respeito da técnica, foi consenso que ainda são necessários<br />
5. Conclusão<br />
O método proposto mostrou-se<br />
promissor no que diz respeito a<br />
compatibilidade entre metodologias<br />
e exatidão. A comparação com<br />
valores certificados de materiais de<br />
referência internacionais atestou<br />
a exatidão, e a comparação com<br />
resultados obtidos pelo método<br />
normatizado confirmou a compatibilidade<br />
dos métodos.<br />
Cabe ressaltar que a metodologia<br />
baseada na titulação potenciométrica<br />
significa uma maior<br />
independência da análise quanto a<br />
determinações subjetivas.<br />
Tanto na experiência própria com<br />
o equipamento quanto durante a<br />
participação nos grupos de estudos<br />
a respeito da técnica, foi consenso<br />
que ainda são necessários esforços<br />
dos fornecedores de equipamento<br />
para garantir maior disponibilidade<br />
e robustez instrumental.<br />
Bibliografia<br />
1. DE LA CRUZ, A.R.H, Quantificação de<br />
ferro em minério de ferro por espectrometria<br />
de fluorescência de raios-X por dispersão de<br />
energia: estudo comparativo de desempenho<br />
metrológico e impacto econômico. 2013.<br />
136f. Dissertação de Mestrado- Pontifícia<br />
Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio<br />
de Janeiro, 2013.<br />
2. RHODES, F.H.T. Geology a Golden guide 1<br />
edition. New York: St Martin Press, 1991.<br />
3. HOW IS IRON ORE PRICED? Disponível<br />
em:https://www.ft.com/content/aeaaddf4-<br />
-e5de-11e5-a09b-1f8b0d268c39 Acesso em<br />
16/05/2018<br />
4. INTERNATIONAL STANDARD – ISO<br />
2597:2015 – Iron ores -- Determination of total<br />
iron content -- Part 2: Titrimetric methods<br />
after titanium(III) chloride reduction<br />
5. VOGEL, A. Análise Química Quantitativa<br />
6a. Edição. Rio de Janeiro. Ed. LTC, 2002.<br />
6. BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística<br />
Básica 9a Edição São Paulo Editora<br />
Saraiva, 2017.<br />
7. LEITE, F.; Validação em Análise Química,<br />
4a ed., Campinas. Editora Átomo, 2002.<br />
8. A estatística de Anderson-Darling. Disponível<br />
emhttps://support.minitab.com/pt-<br />
-br/minitab/18/help-and-how-to/statistics/<br />
basic-statistics/supporting-topics/normality/<br />
the-anderson-darling-statistic/ Acesso em<br />
20/05/18<br />
9. Comparativo entre o método visual<br />
e o potenciométrico para determinação<br />
da concentração de ferro, Relatório de<br />
Aplicação,BR1-0031-112009, São Paulo,<br />
Metrhon-Pensalab
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em foco<br />
A vantagem de utilizar gases de alta pureza para<br />
proteção de equipamentos analíticos<br />
30<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Precisão e controle de qualidade<br />
são de extrema importância para<br />
analistas de laboratório e engenheiros<br />
de processo em todo o mundo,<br />
porém seus equipamentos podem<br />
ser muito sensíveis as impurezas<br />
nos gases que eles precisam para<br />
operar. Ao analisar cuidadosamente<br />
a qualidade e, ainda mais importante,<br />
a consistência dos gases utilizados,<br />
você auxiliará na preservação<br />
destes equipamentos.<br />
Ao selecionar gases de alta pureza<br />
(Ultra High Purity), nosso conselho<br />
é além de analisar a pureza do título<br />
de um gás, também considerar a<br />
concentração de impurezas menores<br />
na especificação do produto. Os<br />
usuários podem já ter um bom entendimento<br />
de quais impurezas são<br />
mais importantes em seu processo,<br />
caso contrário, procure orientação<br />
de seu fornecedor de gás.<br />
O oxigênio e a umidade são considerados<br />
críticos em uma ampla<br />
variedade de aplicações, onde esses<br />
componentes devem ser minimizados<br />
para garantir a integridade<br />
do processo, a qualidade do produto<br />
e a eficiência operacional. Muitas<br />
vezes, é a presença destes contaminantes<br />
específicos no gás que<br />
causam danos reais à planta e ao<br />
equipamento, daí a importância de<br />
sempre ficar atento a eles.<br />
Um bom exemplo disso é quando<br />
gases de alta pureza como Hélio,<br />
Nitrogênio ou Hidrogênio são usados<br />
como um gás de arraste em<br />
cromatografia gasosa - um método<br />
pelo qual os componentes são<br />
separados uns dos outros em uma<br />
mistura para serem medidos ou<br />
detectados. Minimizar a presença<br />
de umidade e oxigênio nesta aplicação<br />
é fundamental para reduzir o<br />
ruído da linha de base, diminuindo<br />
os limites de detecção e permitindo<br />
a medição mais precisa do componente<br />
que está sendo testado. Consumíveis<br />
caros, como a coluna GC<br />
(cromatografia gasosa), são irremediavelmente<br />
danificados com esses<br />
contaminantes.<br />
Então, como os analistas de laboratório<br />
e os operadores de processo<br />
podem proteger seus equipamentos<br />
e aplicações?<br />
A maioria das pessoas tendem<br />
a concentrar seus esforços no fornecimento<br />
do gás "mais puro" que<br />
pode encontrar em cilindros ou<br />
cestas de cilindros e, em seguida,<br />
instalar sistemas de purificação projetados<br />
para remover as impurezas,<br />
sendo que estes podem causar ainda<br />
mais danos. Essa abordagem é<br />
certamente muito comum, mas na<br />
verdade tem vários inconvenientes.<br />
Devido ao local e método de<br />
instalação, os purificadores estão<br />
sempre rodeados pelo ar atmosférico.<br />
As conexões de tubulação e as<br />
válvulas de isolamento acabam ficando<br />
muito expostas e vulneráveis<br />
a vazamentos e à entrada de oxigênio<br />
e umidade. Isso significa que<br />
os purificadores externos em linha<br />
muitas vezes podem ser uma fonte<br />
das próprias impurezas que eles foram<br />
projetados para eliminar. Além<br />
do seu custo inicial, os purificadores<br />
externos também trazem desafios<br />
adicionais em termos de descarte,<br />
e a inconveniência de necessitarem<br />
de uma parada de processo para<br />
troca, quando ocorre a saturação.<br />
Uma maneira de superar esses<br />
problemas é considerar o uso de cilindros<br />
de gás com sistemas de purificação<br />
incorporados. Como o meio<br />
purificador funciona mais eficientemente<br />
a alta pressão dentro do cilindro<br />
de gás (princípio de adsorção<br />
de Langmuir), e considerando que<br />
o gás flui a baixa velocidade linear,<br />
um purificador localizado dentro do<br />
cilindro de gás é otimamente aplicado<br />
e protegido de vazamentos.<br />
Com este tipo de sistema, é possível<br />
garantir uma purificação altamente<br />
eficiente de forma muito simples, e<br />
alcançar gases com menos de 20<br />
partes por bilhão de H2O e menos<br />
de 10 partes por bilhão de O2.<br />
Essa escolha muito simples elimina<br />
a necessidade de purificação<br />
downstream, reduzindo custos e<br />
chances de falha, otimizando e fornecendo<br />
ainda mais qualidade ao<br />
seu processo.<br />
Escrito por: Stephen Mellor<br />
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MPA II. NIR EM UMA NOVA PERSPECTIVA<br />
Compartimento de amostra para líquidos<br />
Esfera de Integração para amostras sólidas e semissólidas<br />
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fabricação de espectrômetros FT-IR e FT-NIR. É uma ferramenta poderosa para a construção<br />
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analítica.<br />
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Tecnologia “sem banho” Distek agora em um equipamento de baixo custo<br />
32<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Após o sucesso do dissolutor<br />
Symphony 7100 nos laboratórios de<br />
pesquisa e desenvolvimento, a Distek<br />
lança agora o Dissolutor “2500<br />
Select” um equipamento com todas<br />
as vantagens da tecnologia “sem-<br />
-banho” voltado para a pesada rotina<br />
dos laboratórios de controle de<br />
qualidade. Essa tecnologia não utiliza<br />
o antiquado banho hidrostático,<br />
atingindo em até 15 minutos a temperatura<br />
programada por meio de<br />
jaquetas térmicas, economizando<br />
tempo, água e energia elétrica. Sensores<br />
“wireless” monitoram e registram<br />
continuamente a temperatura<br />
dentro de cada cuba onde está<br />
ocorrendo a dissolução, eliminando<br />
a necessidade de leituras adicionais.<br />
Todos os recursos dos equipamentos<br />
são operados a partir de<br />
uma tela “soft-touch” colorida, por<br />
meio de uma interface intuitiva e<br />
de fácil operação, onde é possível<br />
acessar o manual do equipamento,<br />
armazenar e editar até 100 métodos,<br />
guardar dados de qualificação,<br />
imprimir resultados na sua impressora<br />
de rede e muito mais, tudo isso<br />
com níveis diferenciados de acesso<br />
e protegidos por senhas. Há mais de<br />
15 anos a Distek se preocupa com o<br />
meio ambiente e com o uso da água<br />
do nosso planeta, e a tecnologia<br />
“bathless” comprova que a dissolução<br />
de comprimidos pode ser mais<br />
rápida, prática, limpa, econômica<br />
além de ecológica.<br />
A Chemetric é a responsável pela<br />
Distek no Brasil. Conheça a linha<br />
completa da empresa que mais<br />
apresenta inovações associadas a<br />
dissolução de comprimidos em:<br />
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em foco<br />
Analítica: Uma Ótima Opção para Terceirização de Rotinas, Estudos e P&D<br />
A Analítica é um Centro analítico<br />
e de P&D acreditado segundo os<br />
requisitos da ABNT NBR ISO/IEC<br />
17025:2005, habilitado pela ANVI-<br />
SA (Reblas 131 e EQFAR048), bem<br />
como, Licenciado MAPA (Licença<br />
SP000545-2) para estudos e ensaios<br />
em medicamentos, matérias-<br />
-primas, cosméticos, correlatos,<br />
produtos de higiene e meio ambiente<br />
(águas e solos).<br />
A crescente demanda de qualidade<br />
exigida pelas agências reguladoras<br />
brasileiras e estrangeiras<br />
fez com que a Analítica se desenvolvesse<br />
não só na área de serviços<br />
analíticos, mas também como<br />
Centro de Estudos e Pesquisa &<br />
Desenvolvimento, nas áreas Farmacêuticas,<br />
Cosmética, Alimentícia,<br />
Ambiental e Toxicológica, todos<br />
distribuídos em uma estrutura de<br />
laboratórios com mais de 1.600m²<br />
de área, divididos em células físico-químicas<br />
e microbiológicas,<br />
inclusive com Área limpa e de análises<br />
em produtos Oncológicos e de<br />
alta toxidade.<br />
Nossos principais serviços são:<br />
- Estudos de Degradação Forçada<br />
conforme RDC-53 de 04 de<br />
dezembro de 2015.<br />
- Estudos de Estabilidade de Fármacos,<br />
Cosméticos e Medicamentos<br />
de uso Humano e Veterinário.<br />
- Estudos de Equivalência Farmacêutica<br />
em medicamentos sólidos,<br />
semi-sólidos e líquidos, estéreis e<br />
não estéreis, inclusive oncológicos.<br />
- Desenvolvimentos e Validações<br />
de Metodologias Analíticas, inclusive<br />
de Dissolução de Medicamentos<br />
com Estudos de Solubilidade.<br />
- Análises Físico-químicas em<br />
Águas, Solos, Combustíveis, Óleos,<br />
Cosméticos, Hemodiálise, Domissanitários,<br />
Matérias-primas e<br />
Medicamentos de Uso Humano e<br />
Veterinário.<br />
- Análises Microbiológicas em<br />
Águas, Hemodiálise, Cosméticos,<br />
Matérias-primas, Correlatos, Embalagens,<br />
Produtos de Higiene<br />
(Absorventes, Fraldas, Papel Higiênico),<br />
Domissanitários e Medicamentos<br />
de Uso Humano e Veterinário,<br />
inclusive ensaios de Esterilidade<br />
e Endotoxinas Bacterianas (Gel clot,<br />
colorimétricas e Turbidimétricas).<br />
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oferecemos flexibilidade de<br />
contratos, adequando forma de<br />
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Tel: 11 4748-2730 / 4747-7485<br />
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34<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18
RAININ<br />
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Estados Unidos e referência no fornecimento de soluções avançadas<br />
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em foco<br />
Como funciona a troca iônica?<br />
As resinas de troca iônica removem<br />
eficazmente os íons da água catiônicas ou aniônicas e trocam<br />
As resinas de desionização são<br />
trocando-os por íons H+ e OH-. As íons de hidrogênio por cations, por<br />
resinas são grânulos inferiores a 1 exemplo, sódio, cálcio e alumínio<br />
mm, compostos por polímeros insolúveis<br />
de elevada carga com um por exemplo, cloretos, nitratos e<br />
ou íons hidroxílicos por anions,<br />
número elevado de locais de forte sulfatos. O íon de hidrogênio da<br />
troca iônica.<br />
permuta do cation une-se ao íon<br />
hidroxílico da troca do anion para<br />
Como a troca iônica remove formar água pura.<br />
na a troca iônica? os íons da água<br />
As resinas de troca iônica estão<br />
ica removem eficazmente Os os íons íons na da solução água fixam-se trocando-os às por disponíveis íons H + em e OH cartuchos - . As ou cilindros.<br />
elevada São carga normalmente com um utilizadas<br />
nferiores a 1 mm, compostos resinas, por onde polímeros – em função insolúveis das suas de<br />
ais de forte troca iônica. densidades de carga relativas (carga<br />
por volume) – competem pelos são substituídas quando os ca-<br />
durante um período de tempo e,<br />
locais de troca.<br />
tions e anions tiverem exaustos,<br />
a iônica remove os íons da água<br />
am-se às resinas, onde –<br />
ensidades de carga<br />
lume) – competem pelos<br />
ação são catiônicas ou<br />
s de hidrogênio por<br />
sódio, cálcio e alumínio ou<br />
nions, por exemplo,<br />
fatos. O íon de hidrogênio<br />
ne-se ao íon hidroxílico da<br />
rmar água pura.<br />
36<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
ica estão disponíveis em<br />
São normalmente<br />
período de tempo e, são<br />
s cations e anions tiverem<br />
rem substituído a maior<br />
e OH - ativos nas resinas.<br />
restrições<br />
ou seja, tiverem substituído a<br />
maior parte dos locais de H+ e<br />
OH- ativos nas resinas.<br />
Vantagens e restrições<br />
Vantagens:<br />
• Remove íons dissolvidos até<br />
18,2 MΩ-cm, TOC < 1ppb<br />
• Regeneração por desionização<br />
utilizando ácidos e bases<br />
• Solução de purificação de água<br />
econômica<br />
Restrições:<br />
• Não remove eficazmente bactérias,<br />
matéria orgânica, partículas ou<br />
agentes pirogênicos<br />
• Capacidade finita – depois de<br />
ocupados todos os locais iônicos, os<br />
iões já não são retidos<br />
• As resinas regeneradas quimicamente<br />
podem produzir matéria<br />
orgânica e partículas<br />
• As resinas requerem a alimentação<br />
com de água pré-tratada de<br />
boa qualidade que seja eficaz e<br />
econômica<br />
Para mais informações no e-mail:<br />
watertech.marcom.latam<br />
@veolia.com
em foco<br />
Base Antivibratória<br />
A VIBRA-STOP, pioneira na fabricação<br />
de amortecedores de vibração<br />
no Brasil possui vasta linha de amortecedores<br />
para variadas aplicações.<br />
O seu portfolio conta com amortecedores<br />
em borracha, molas e bases<br />
inerciais, que conjugados, eliminam<br />
até 97% das vibrações.<br />
Conta com um departamento de<br />
engenharia, sempre apto a oferecer<br />
as melhores soluções.<br />
Desenvolveu recentemente bases<br />
em granito, associadas a molas helicoidais,<br />
prontas para a aplicação em<br />
instrumentos de medição e análise.<br />
O resultado é excelente e o acabamento<br />
fino.<br />
A empresa é certificada de qualidade<br />
ISO 9001:2015 e garante<br />
a qualidade e excelência de seus<br />
produtos.<br />
O catálogo encontra-se disponível<br />
em seu site: www.vibra-stop.com.br<br />
Industria de Amortecedores de<br />
Vibração ViBRA-STOP Ltda.<br />
Tel. 11 5562-9362<br />
vendas@vibra-stop.com.br<br />
www.vibra-stop.com.br<br />
CELLview Slide<br />
Para cultivo, marcação fluorescente e análises microscópicas de células<br />
38<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
A CELLview Slide é ideal para<br />
as aplicações microscópicas que<br />
requerem cultura de células, na<br />
presença ou não de diferentes tratamentos<br />
e subsequente marcação<br />
fluorescente diretamente no poço<br />
da lâmina.<br />
O fundo da CELLview Slide da<br />
Greiner Bio-One é composto por<br />
uma lamínula de vidro com espessura<br />
de 0.17 mm e por um compartimento<br />
de cor preta, único no mercado,<br />
que reduz o crosstalk entre os<br />
poços adjacentes durante a aquisição<br />
de imagens. O compartimento<br />
pode ser removido se necessário e,<br />
assim, a lamínula pode ser selada e<br />
armazenada para futuras análises.<br />
A lamínula de vidro garante um<br />
plano focal único, pré-requisito básico<br />
para microscopia de alta resolução.<br />
Sendo que o vidro óptico com<br />
reduzida autofluorescência permite<br />
a transmissão máxima do espectro,<br />
sem despolarização da luz transmitida.<br />
Tanto o compartimento como<br />
a lamínula apresentam codificação<br />
alfanumérica idêntica, assegurando<br />
a identificação de amostra.<br />
Enquanto produtos com poços no<br />
formato quadrado acentuam o efeito<br />
do menisco, a Greiner Bio-One<br />
apresenta a CELLviewTM Slide com<br />
poços no formato redondo, o que<br />
ajuda a reduzir tal efeito e assegura<br />
a distribuição homogênea das células<br />
dentro dos poços. O design redondo<br />
dos poços, que corresponde<br />
ao mesmo layout de uma placa de<br />
96 poços padrão, facilita o uso de<br />
pipetas multicanais, simplificando<br />
as etapas de pipetagem.<br />
Além da superfície para cultivo<br />
de células aderentes (TC), a CELLviewTM<br />
Slide também está disponível<br />
na opção de superfície com o<br />
tratamento Advanced TC, utilizado<br />
para adesão de células sensíveis.<br />
Conheça mais sobre as soluções<br />
da Linha BioScience da Greiner Bio-<br />
-One Brasil no XIX Congress of the<br />
Brazilian Society for Cell Biology<br />
(CBBC), que acontecerá de 18 a 21<br />
julho, no Hotel Maksoud Plaza, em<br />
São Paulo (SP). Além de visitar o<br />
nosso estande, participe também do<br />
simpósio Magnetic 3D Cell Culture<br />
and Bioprinting for Drug Screening<br />
and Disease Modeling, no dia 19/07<br />
das 12h30 às 13h30.<br />
O simpósio será ministrado pela<br />
especialista de produtos da Greiner<br />
Bio-One, a Dra Angélica Silveira,<br />
graduada em farmácia pela Universidade<br />
São Francisco e mestre e<br />
doutora pela Faculdade de Ciências<br />
Médicas da Unicamp.<br />
Assessoria de Imprensa<br />
Greiner Bio-One Brasil<br />
info@br.gbo.com<br />
www.gbo.com/
VISITE-NOS NO XIX CBBC!<br />
De 18 a 21/7, no Hotel Maksoud Plaza, em<br />
São Paulo (SP), no estande 20<br />
PARTICIPE DO NOSSO SIMPÓSIO!<br />
Sobre o tema Magnetic 3D cell culture and<br />
bioprinting for drug screening and disease<br />
modeling, dia 19/07, das 12h30 às 13h30<br />
CELLview TM Slide<br />
Para cultivo, marcação fluorescente e análises microscópicas de células<br />
Compartimento na cor preta, único do mercado,<br />
reduz o crosstalk entre os poços<br />
Lamínula de vidro borossilicato de apenas 0.17 mm<br />
Plano focal único para microscopia de alta<br />
resolução<br />
Poço com exclusivo design redondo que reduz o<br />
efeito do menisco, assegura a distribuição celular<br />
homogênea e facilita o uso de pipeta multicanal<br />
Tratamentos de superfície disponíveis nas opções<br />
para cultivo de células aderentes (TC) e para<br />
adesão de células sensíveis (Advanced TC)<br />
Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />
Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />
www.gbo.com/bioscience
em foco<br />
Os exames toxicológicos já são obrigatórios!<br />
em foco<br />
OS EXAMES TOXICOLÓGICOS JÁ SÃO OBRIGATÓRIOS!<br />
40<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
Segundo a Deliberação CONTRAN No. 145 de 30<br />
de dezembro de 2015, os exames toxicológicos<br />
de larga janela de detecção obrigatórios pela Lei<br />
federal 13.103, para habilitação e renovação das<br />
CNHs categorias C, D e E, e também na admissão<br />
e desligamento de motoristas contratados em<br />
Segundo a Deliberação CON-<br />
TRAN No. 145 de 30 de dezembro<br />
de 2015, os exames toxicológicos<br />
de larga janela de detecção obrigatórios<br />
regime de<br />
pela<br />
CLT para<br />
Lei federal<br />
as mesmas<br />
13.103,<br />
categorias.<br />
para<br />
habilitação e renovação das CNHs<br />
categorias C, D e E, e também na<br />
admissão e desligamento de motoristas<br />
contratados clínicos. em regime de<br />
laboratórios<br />
CLT para as mesmas categorias.<br />
Os exames devem ser realizados<br />
por laboratórios toxicológicos especializados<br />
e devidamente acredita-<br />
para nossos parceiros sem investimentos extras.<br />
dos com coleta realizada em parceria<br />
com laboratórios clínicos.<br />
Isso gera, portanto, uma grande<br />
cos. oportunidade para os laboratórios<br />
clínicos. Serão até 3 milhões de coletas<br />
por ano, propiciando uma nova<br />
receita para nossos parceiros sem<br />
Acreditação investimentos específica. extras.<br />
A regulamentação da Lei 13.103<br />
de 2015 (Portaria 116 do MTE e<br />
Deliberação CONTRAN 145) estabeleceu<br />
as exigências para os laboratórios<br />
que desejem executar os<br />
incluam exames integralmente toxicológicos. as “Diretrizes sobre o<br />
Os laboratórios deverão comprovar<br />
sua proficiência nos exames<br />
toxicológicos de larga janela (de<br />
execução mais complexa do que<br />
exames toxicológicos em amostras<br />
de urina ou sangue) através de<br />
Os exames devem ser realizados por laboratórios<br />
toxicológicos especializados e devidamente<br />
acreditados com coleta realizada em parceria com<br />
Isso gera, portanto, uma grande oportunidade<br />
para os laboratórios clínicos. Serão até 3 milhões<br />
de coletas por ano, propiciando uma nova receita<br />
A regulamentação da Lei 13.103 de 2015<br />
(Portaria 116 do MTE e Deliberação CONTRAN<br />
145) estabeleceu as exigências para os laboratórios<br />
que desejem executar os exames toxicológi-<br />
Os laboratórios deverão comprovar sua proficiência<br />
nos exames toxicológicos de larga janela (de<br />
execução mais complexa do que exames toxicológicos<br />
em amostras de urina ou sangue) através de<br />
As Acreditações aceitas são: CAP-FDT – Acreditação<br />
forense para exames toxicológicos de larga<br />
janela de detecção do Colégio Americano de<br />
Patologia ou Acreditação concedida pelo<br />
INMETRO de acordo com a Norma ABNT NBR<br />
ISO/IEC 17025, com requisitos específicos que<br />
Exame de Drogas em Cabelos e Pelos: Coleta e<br />
Análise” Acreditação da Sociedade específica. Brasileira de Toxicologia,<br />
além As de Acreditações requisitos adicionais aceitas de toxicologia são:<br />
forense CAP-FDT reconhecidos – Acreditação internacionalmente. forense<br />
Segundo para exames a Lei 13.103 toxicológicos (Ministério do de Trabalho larga e<br />
CONTRAN)<br />
janela de<br />
as<br />
detecção<br />
seguintes<br />
do<br />
drogas<br />
Colégio<br />
devem<br />
Americano<br />
de Patologia ou Acreditação<br />
ser<br />
testadas no exame toxicológico de larga janela de<br />
detecção:<br />
concedida pelo INMETRO de acordo<br />
• Cocaína e derivados (crack, merla, etc…);<br />
com a Norma ABNT NBR ISO/IEC<br />
• Maconha e derivados (skunk, haxixe, óleo, etc…);<br />
17025, com requisitos específicos<br />
• Anfetaminas;<br />
que incluam integralmente as “Diretrizes<br />
sobre o Exame de Drogas em<br />
• Metanfetaminas;<br />
• Ecstasy (MDMA);<br />
Cabelos e Pelos: Coleta e Análise”<br />
•<br />
da<br />
Ecstasy<br />
Sociedade<br />
(MDA);<br />
Brasileira de Toxicologia,<br />
Opiáceo, além incluindo de codeína, requisitos morfina adicionais e heroína;<br />
•<br />
• de Anfepramona toxicologia ( rebite forense ); reconhecidos<br />
• internacionalmente.<br />
Mazindol ( rebite );<br />
• Femproporex Segundo ( a rebite Lei ). 13.103 (Ministério<br />
do Trabalho e CONTRAN) as seguintes<br />
janela drogas de detecção devem (período ser no testadas qual é possível no<br />
A<br />
detectar exame o toxicológico consumo de drogas de larga após janela este ter<br />
ocorrido)<br />
de detecção:<br />
depende das técnicas usadas e da<br />
amostra biológica (queratina ou fluidos corporais)<br />
• Cocaína e derivados (crack,<br />
examinada.<br />
merla, etc…);<br />
Exames toxicológicos baseados em fluidos<br />
corporais • Maconha como sangue, e derivados urina e cabelo, (skunk, mas<br />
recentemente haxixe, óleo, suor etc…); foram – durante alguns anos –<br />
a única • Anfetaminas;<br />
opção para detecção do consumo de<br />
drogas. • Metanfetaminas;<br />
• Ecstasy (MDMA);<br />
• Ecstasy (MDA);<br />
• Opiáceo, incluindo codeína,<br />
morfina e heroína;<br />
• Anfepramona ( rebite );<br />
• Mazindol ( rebite );<br />
O sangue é o que propicia uma menor janela de<br />
detecção: Apenas algumas horas, no máximo um<br />
dia. O sangue é um tecido líquido que tem como<br />
uma das suas funções transportar toxinas para<br />
órgãos com funções excretoras, logo ele é<br />
desintoxicado mais rapidamente e por isso não é<br />
um bom material biológico para exames toxicológicos.<br />
A urina funciona melhor, propiciando uma janela<br />
de detecção que vai de um a três dias para drogas<br />
hidrosolúveis (todas menos a maconha) até<br />
aproximadamente dez dias, no caso de consumo<br />
intenso de drogas liposolúveis (maconha).<br />
A queratina (cabelos, pêlos e unhas) é a amostra<br />
que propicia uma maior janela de detecção;<br />
porque quando uma droga é consumida ela vai<br />
para a corrente sanguínea e acaba por nutrir os<br />
bulbos capilares. Nesse momento pequenas<br />
quantidades de moléculas das drogas consumidas<br />
são “aprisionadas” pela estrutura de queratina<br />
que está sendo formada. Essas moléculas<br />
permanecem estáveis, independentemente do<br />
tempo, e podem ser pesquisadas com equipamento<br />
e processos técnicos avançados.<br />
Sendo assim, um segmento de cabelo pode ser<br />
analisado para detecção do consumo de drogas e<br />
a janela de detecção será igual ao período que<br />
este segmento levou para crescer.<br />
• Femproporex ( rebite ).<br />
A janela de detecção (período no<br />
qual é possível detectar o consumo<br />
de drogas após este ter ocorrido)<br />
depende das técnicas usadas e da<br />
amostra biológica (queratina ou fluidos<br />
corporais) examinada.<br />
Exames toxicológicos baseados<br />
em fluidos corporais como sangue,<br />
urina e cabelo, mas recentemente<br />
suor foram – durante alguns anos<br />
– a única opção para detecção do<br />
consumo de drogas.<br />
O sangue é o que propicia uma<br />
menor janela de detecção: Apenas<br />
algumas horas, no máximo um dia.<br />
O sangue é um tecido líquido que<br />
tem como uma das suas funções<br />
transportar toxinas para órgãos com<br />
funções excretoras, logo ele é desintoxicado<br />
mais rapidamente e por<br />
isso não é um bom material biológico<br />
para exames toxicológicos.<br />
A urina funciona melhor, propiciando<br />
uma janela de detecção que<br />
vai de um a três dias para drogas<br />
hidrosolúveis (todas menos a maconha)<br />
até aproximadamente dez dias,<br />
no caso de consumo intenso de drogas<br />
liposolúveis (maconha). +55 62 3085 1900<br />
LAS do Brasil<br />
A queratina www.lasdobrasil.com.br<br />
(cabelos, pêlos e<br />
unhas) é a amostra que propicia uma<br />
maior janela de detecção; porque<br />
Fonte: https://www.psychemedics.com.br
quando uma droga é consumida<br />
ela vai para a corrente sanguínea<br />
e acaba por nutrir os bulbos capilares.<br />
Nesse momento pequenas<br />
quantidades de moléculas das drogas<br />
consumidas são “aprisionadas”<br />
pela estrutura de queratina que está<br />
sendo formada. Essas moléculas<br />
permanecem estáveis, independentemente<br />
do tempo, e podem ser<br />
pesquisadas com equipamento e<br />
processos técnicos avançados.<br />
Sendo assim, um segmento de<br />
cabelo pode ser analisado para detecção<br />
do consumo de drogas e a<br />
janela de detecção será igual ao período<br />
que este segmento levou para<br />
crescer.<br />
Fonte:<br />
https://www.psychemedics.com.br<br />
LAS do Brasil<br />
+55 62 3085 1900<br />
www.lasdobrasil.com.br<br />
United States Pharmacopeia Brasil realiza Simpósio Internacional em<br />
comemoração aos 10 anos no País<br />
Em comemoração aos 10 anos de<br />
Brasil, a U. S. Pharmacopeia (USP)<br />
realizará o Simpósio Internacional<br />
– Empowering a healthy tomorrow.<br />
Serão 3 dias de evento, com abordagens<br />
técnico-científicas e regulatórias,<br />
com a presença de grandes<br />
especialistas internacionais e regionais.<br />
O evento acontecerá de 1º a<br />
3 de agosto, no Sheraton WTC, em<br />
São Paulo/SP.<br />
O Simpósio é voltado para profissionais<br />
das indústrias farmacêuticas,<br />
farmo-química, de alimentos<br />
e suplementos alimentares, bem<br />
como instituições acadêmicas e órgãos<br />
públicos da área da saúde. O<br />
Simpósio terá como principal foco<br />
o diálogo técnico-científico entre os<br />
representantes do setor e acadêmicos,<br />
sobre a visão atual da globalização<br />
farmacopeica, abordando<br />
aspectos relacionados aos medicamentos<br />
sintéticos e biológicos e sua<br />
evolução regulatória.<br />
Anvisa, Sindusfarma, Universidade<br />
de São Paulo (USP), Associação<br />
Brasileira da Indústria de Alimentos<br />
para Fins Especiais e Congêneres<br />
(Abiad) e Instituto Nacional de<br />
Controle de Qualidade em Saúde<br />
(INCQS) estão entre as entidades<br />
já confirmadas. Para se inscrever<br />
e conhecer a agenda completa do<br />
Simpósio, envie um e-mail para uspbrasil@usp.org.<br />
Palestras – No dia 1º de agosto<br />
será realizado o Pré-Simpósio com<br />
foco científico, abordando temas<br />
relevantes e da atualidade, como:<br />
Métodos Indicativos de Qualidade,<br />
Estudo de Degradação Forçada,<br />
Avaliação de Dados de Estabilidade,<br />
entre outros. Já o Simpósio que se<br />
inicia no dia seguinte (2 de agosto)<br />
terá, entre os destaques, a participação<br />
do CEO da USP, Ron Piervincenzi,<br />
que fará uma palestra com o<br />
tema “Melhorando a qualidade de<br />
medicamentos para ajudar a construir<br />
um mundo mais saudável”.<br />
Piervincenzi vai falar sobre como<br />
a USP vem contribuindo para melhorar<br />
a qualidade de medicamentos ao<br />
longo de sua trajetória de 200 anos<br />
no mundo e nos 10 anos em que<br />
a empresa está instalada no Brasil,<br />
abordando as contribuições efetivas<br />
da USP para a saúde pública, apresentando<br />
os padrões, programas e<br />
serviços prestados à comunidade.<br />
Já a sessão “Combatendo medicamentos<br />
de baixa qualidade e<br />
falsificados” abordará os esforços e<br />
perspectivas de organizações relevantes<br />
no combate aos medicamentos<br />
de baixa qualidade e falsificados,<br />
com a participação de representantes<br />
da indústria e da Anvisa.<br />
A importância da qualidade de medicamentos<br />
no combate à resistência<br />
antimicrobiana é o tema da discussão<br />
seguinte, que apresentará o status do<br />
Plano Nacional de Vigilância Sanitária<br />
da Anvisa e a Campanha da USP pelo<br />
direito aos medicamentos seguros e<br />
de qualidade.<br />
O novo painel regulatório de suplementos<br />
alimentares no País, bem<br />
como os desafios e impactos para<br />
o setor produtivo, frente a este novo<br />
cenário, também serão objetos de<br />
debate no Simpósio.<br />
U.S. Pharmacopeia<br />
http://www.usp.org/usp-brazil<br />
Avenida Ceci, 1600 –<br />
Tamboré – Barueri/SP<br />
(11) 3245.6400<br />
uspbrasil@usp<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
41
em foco<br />
Soluções para Microscopia<br />
42<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
A MOTIC, é uma empresa Canadense<br />
presente em vários países<br />
e com mais de 30 anos de experiência<br />
no mercado de microscopia,<br />
sempre fornecendo tecnologia, inovação<br />
e qualidade em seus produtos.<br />
A marca é reconhecida por unir<br />
desempenho, robustez e conforto ao<br />
usuário em todos os seus modelos<br />
de equipamento. O portfólio de equipamentos<br />
da MOTIC inclui microscópios<br />
para ensino, rotina e pesquisa,<br />
invertidos e de fluorescência.<br />
Para ensino e rotina, os equipamentos<br />
são projetados para ambientes<br />
educacionais desde ciências<br />
biológicas básicas até aplicações<br />
médicas. São modelos que levam<br />
para o mercado um novo sistema<br />
óptico resultando em um alto nível<br />
de desempenho com baixo custo.<br />
Métodos como contraste de fase,<br />
polarização e campo escuro são<br />
facilmente executados. Para modelos<br />
mais completos, dedicados a<br />
pesquisa, a MOTIC uniu facilidade<br />
e tecnologia de ponta para oferecer<br />
aos usuários imagens mais precisas<br />
e detalhadas resultando em trabalhos<br />
mais rápidos e eficientes. Utilizando<br />
recursos inteligentes em seus<br />
equipamentos mais sofisticados, a<br />
marca transforma a ideia de microscopia<br />
unindo computador, software<br />
e microscópio em um único equipamento<br />
reduzindo custos ao usuário.<br />
Pensando em seus acessórios,<br />
a MOTIC desenvolveu uma linha<br />
de objetivas Planacromáticas que,<br />
ligada a alta tecnologia dos seus<br />
equipamentos, resultam em imagens<br />
com a maior fidelidade de cor<br />
já vista no mercado de microscopia.<br />
Além disso, a MOTIC também trabalha<br />
com câmeras de alta tecnologia<br />
complementando, assim, o conjunto<br />
para obtenção de ótimos resultados.<br />
Há uma grande variedade de<br />
câmera, desde as mais simples de<br />
3 megapixels até mesmo câmeras<br />
com conexão via Wi-Fi.<br />
No Brasil, a MOTIC é representada<br />
pela Analítica. Empresa fundada<br />
em 1992 que tem como objetivo<br />
promover e garantir a satisfação dos<br />
clientes, atendendo ou superando<br />
expectativas com a qualidade dos<br />
produtos e serviços. Entre em contato<br />
com a Analítica e solicite mais<br />
informações!<br />
Saiba mais<br />
(11) 2162-8080<br />
marketing@novanalitica.com.br<br />
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Pesquisa de maneira fácil - Heidolph Instuments<br />
A Heidolph, fabricante alemã<br />
líder de equipamentos de laboratório,<br />
presente no mercado há 80<br />
anos, é uma empresa inovadora e<br />
globalmente ativa. Atende mais de<br />
80 países, apoiando a pesquisa<br />
farmacêutica, a indústria de cosméticos,<br />
a biologia, bem como o<br />
setor de química, contribuindo para<br />
melhorar o dia a dia do pesquisador<br />
e operador e a qualidade da<br />
pesquisa em todo o mundo.<br />
O portfólio de equipamentos da<br />
Heidolph inclui rotaevaporadores<br />
de bancada e industriais, agitadores<br />
magnéticos, agitadores mecânicos,<br />
shakers, mixers e bombas<br />
peristálticas.<br />
Para a confecção e fornecimento<br />
de todos os componentes utilizados<br />
nos equipamentos, a Heidolph<br />
definiu altos padrões de qualidade.<br />
Todos eles são fabricados exclusivamente<br />
na Alemanha, com o selo<br />
“Made in Germany” de qualidade,<br />
internacionalmente reconhecido<br />
por confiabilidade e robustez. Além<br />
disso, os motores dispensam manutenções<br />
frequentes e dispendiosas.<br />
É por estas razões que a<br />
Heidolph oferece aos seus clientes<br />
anos de operação contínua, garantia<br />
de 3 anos, com um tempo de<br />
vida operacional médio dos equipamentos<br />
de 10 anos!<br />
No Brasil, a Heidolph é representada<br />
oficialmente pela Analítica,<br />
empresa há mais de 25 anos no<br />
mercado que conta com uma equipe<br />
completa para atender ao cliente<br />
desde a pré-venda até o pós-venda.<br />
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REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
43
em foco<br />
Miele Professional – A Garantia da Lavagem Perfei<br />
Miele Professional – A Garantia da Lavagem Perfeita<br />
A Miele iniciou a produção de<br />
lavadoras de vidrarias para laboratório<br />
em 1967 e é hoje a mais<br />
renomada e premiada fabricante.<br />
As lavadoras Miele Professional<br />
são as únicas recomendadas pela<br />
Duran® e são projetadas para<br />
durarem mais de 15.000 horas<br />
operacionais.<br />
Além dos já conhecidos benefícios<br />
das lavadoras Miele Professional,<br />
como economia de água e tempo,<br />
segurança, eficiência, facilidade<br />
A Miele iniciou a produção de lavadoras de<br />
a mais renomada e premiada fabricante. As la<br />
recomendadas pela Duran® e são projetadas para d<br />
Além dos já conhecidos benefícios das lavad<br />
água e tempo, segurança, eficiência, facilidade d<br />
lavadoras PG 8583, PG 8593 e PG 8583 CD contam c<br />
- Maior capacidade – em decorrência das bo<br />
utilizar mais acessórios com injetores para, por exem<br />
simultaneamente.<br />
- Bomba de circulação com pressão var<br />
eficientes e reprodutíveis, ajustando a pressão idea<br />
- Elementos de aquecimento integrados à b<br />
de operação e reprodutibilidade, as produtíveis, ajustando a pressão<br />
novas lavadoras PG 8583, PG as 8593 chances ideal de para contaminação cada programa. da câmara de lavagem<br />
e PG 8583 CD contam com:<br />
- Elementos de aquecimento<br />
- Maior capacidade – em decorrência<br />
das bombas de circulação – reduz drasticamente as chances<br />
- integrados Novo sistema à bomba de módulos de circulação de lavagem – ai<br />
mais potentes, é possível utilizar - de Novo contaminação design – mais da câmara moderno, intuitivo e fá<br />
mais acessórios com injetores lavagem e traz mais segurança ao<br />
Award 2015.<br />
para, por exemplo, lavagem de até usuário.<br />
128 vials ou 98 pipetas simultaneamente.<br />
lavagem – ainda mais flexível que<br />
A Analítica - Novo sistema conta de com módulos equipe de de especia<br />
- Bomba de circulação fornecimento com a geração de peças anterior. de reposição garantido por<br />
pressão variável – lavagens ainda - Novo design – mais moderno,<br />
mais econômicas, eficientes Miele e re-<br />
Professional intuitivo e fácil a escolha de limpar, definitiva ganhador para seu labo<br />
do prêmio iF Design Award 2015.<br />
A Analítica conta com equipe de<br />
Saiba Mais:<br />
especialistas<br />
www.analiticaweb.com.br<br />
treinados pelo fabricante<br />
e com o fornecimento de peças<br />
8080 de reposição garantido por no<br />
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REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
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46<br />
REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />
PRESS RELEASE 07/2018<br />
Vácuo? – Simplesmente sob controle!<br />
VACUU·SELECT® - o novo controlador<br />
interativo da VACUUBRAND<br />
oferece um novo conceito de operação<br />
para todos os processos típicos<br />
de vácuo em laboratórios de química<br />
para resultados rápidos e garantidos,<br />
com economia de tempo. A interface<br />
gráfica com display moderno<br />
touchscreen permite a entrada de<br />
dados simples e intuitiva. Em combinação<br />
com fontes de vácuo novas<br />
vez.<br />
e existentes, o VACUU·SELECT é o<br />
parceiro perfeito para todas as suas<br />
aplicações de laboratório.<br />
Outra aplicação, outro<br />
ajuste de vácuo<br />
Dependendo do processo, as<br />
configurações de cada aplicação de<br />
vácuo podem ser muito diferentes.<br />
O VACUU·SELECT oferece procedimentos<br />
pré-definidos para todas<br />
integrados.<br />
as aplicações comuns de vácuo,<br />
que podem ser iniciadas ou ajustadas<br />
facilmente através da interface<br />
intuitiva com a tela touchscreen. O<br />
editor de aplicativos permite arrastar<br />
e soltar programas facilmente para<br />
Vácuo? – Simplesmente sob controle!<br />
VACUU·SELECT ® - o novo controlador interativo da<br />
VACUUBRAND oferece um novo conceito de operação para todos os<br />
processos típicos de vácuo em laboratórios de química para<br />
resultados rápidos e garantidos, com economia de tempo. A interface<br />
gráfica com display moderno touchscreen permite a entrada de dados<br />
simples e intuitiva. Em combinação com fontes de vácuo novas e<br />
personalização e ainda inclui uma<br />
ferramenta útil, permitindo que você<br />
salve seus processos favoritos para<br />
que você não precise começar do<br />
início toda vez.<br />
Robusto, mas sensível<br />
A operação com produtos químicos<br />
agressivos é o trabalho diário<br />
das bombas de vácuo com resistência<br />
química. O VACUU·SELECT<br />
possui materiais resistentes a produtos<br />
químicos, ainda assim, a tela<br />
touchscreen de vidro é sensível o<br />
suficiente para ser operada no laboratório<br />
com luvas de segurança.<br />
existentes, o VACUU·SELECT é o parceiro perfeito para todas as<br />
suas aplicações de laboratório.<br />
Outra aplicação, outro ajuste de vácuo<br />
Dependendo do processo, as configurações de cada aplicação de<br />
vácuo podem ser muito diferentes. O VACUU·SELECT oferece<br />
procedimentos pré-definidos para todas as aplicações comuns de<br />
vácuo, que podem ser iniciadas ou ajustadas facilmente através da<br />
interface intuitiva com a tela touchscreen. O editor de aplicativos<br />
permite arrastar e soltar programas facilmente para personalização e<br />
ainda inclui uma ferramenta útil, permitindo que você salve seus<br />
processos favoritos para que você não precise começar do início toda<br />
Robusto, mas sensível<br />
A operação com produtos químicos agressivos é o trabalho diário das<br />
bombas de vácuo com resistência química. O VACUU·SELECT possui<br />
materiais resistentes a produtos químicos, ainda assim, a tela<br />
touchscreen de vidro é sensível o suficiente para ser operada no<br />
laboratório com luvas de segurança.<br />
Uma solução que<br />
sempre funciona<br />
O VACUU·SELECT está disponível<br />
em várias configurações projetadas<br />
para atender a todas as situações<br />
de laboratório:<br />
- O controlador autônomo completo<br />
tem todas as conexões necessárias<br />
para trabalhar imediatamente<br />
com suas fontes de vácuo existentes<br />
- A versão fornecida com uma<br />
unidade de bombeamento é uma<br />
Uma solução que sempre funciona<br />
solução completa que inclui uma<br />
das nossas bombas de diafragma<br />
VACUUBRAND com resistência química<br />
em conjunto com um controlador<br />
e sensor integrados.<br />
- A combinação mais eficaz,<br />
no entanto, é o novo controle<br />
VACUU·SELECT em conjunto com<br />
nossa bomba VARIO de velocidade<br />
controlada, oferecendo evaporações<br />
totalmente automáticas, com o toque<br />
de um botão, e os menores tempos<br />
de processo sem formação de espuma.<br />
Também não há necessidade de<br />
qualquer ajuste manual ou supervisão<br />
constante. Além disso, a bomba<br />
com velocidade controlada significa<br />
menor emissão sonora, menor con-<br />
O VACUU·SELECT está disponível em várias configurações<br />
projetadas para atender a todas as situações de laboratório:<br />
- O controlador autônomo completo tem todas as conexões necessárias para trabalhar imediatamente com<br />
suas fontes de vácuo existentes<br />
- A versão fornecida com uma unidade de bombeamento é uma solução completa que inclui uma das nossas<br />
bombas de diafragma VACUUBRAND com resistência química em conjunto com um controlador e sensor<br />
sumo de energia e intervalos de manutenção<br />
mais longos.<br />
O VACUU·SELECT não trabalha<br />
exclusivamente com bombas de<br />
diafragma, mas com todas as fontes<br />
de vácuo. Para aplicações como<br />
liofilização ou linhas Schlenk, que<br />
precisam de um vácuo superior a 1<br />
mbar, existem soluções de pacotes<br />
disponíveis para controle de vácuo<br />
fino. Quer seja portátil ou instalado<br />
no mobiliário de laboratório, o versátil<br />
VACUU·SELECT oferece todas as<br />
possibilidades para um espaço de<br />
trabalho prático e ergonômico.<br />
O novo controlador VACUU·SELECT<br />
da VACUUBRAND também está preparado<br />
e pronto para o futuro para<br />
a integração em redes modernas<br />
de laboratório e sistemas de geren-<br />
- A combinação mais eficaz, no entanto, é o novo controle VACUU·SELECT em conjunto com nossa bomba<br />
VARIO de velocidade controlada, oferecendo evaporações totalmente automáticas, com o toque de um<br />
botão, e os menores tempos de processo sem formação de espuma. Também não há necessidade de<br />
qualquer ajuste manual ou supervisão constante. Além disso, a bomba com velocidade controlada significa<br />
menor emissão sonora, menor consumo de energia e intervalos de manutenção mais longos.<br />
O VACUU·SELECT não trabalha exclusivamente com bombas de<br />
diafragma, mas com todas as fontes de vácuo. Para aplicações<br />
como liofilização ou linhas Schlenk, que precisam de um vácuo<br />
superior a 1 mbar, existem soluções de pacotes disponíveis para<br />
controle de vácuo fino. Quer seja portátil ou instalado no mobiliário<br />
de laboratório, o versátil VACUU·SELECT oferece todas as<br />
possibilidades para um espaço de trabalho prático e ergonômico.<br />
O novo controlador VACUU·SELECT da VACUUBRAND também<br />
está preparado e pronto para o futuro para a integração em redes<br />
modernas de laboratório e sistemas de gerenciamento de dados.<br />
Bem-vindo ao futuro do controle de vácuo.<br />
VACUUBRAND GMBH + CO KG T +49 9342 808-5550<br />
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