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*Julho/2018 - Industrial 198

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iquetes em função da temperatura de compactação,<br />

na carga de ruptura máxima.<br />

A carga máxima de ruptura é uma análise que<br />

interfere, de forma significativa, na qualidade de briquetes,<br />

pois está relacionada com seu transporte e<br />

armazenamento e de certa forma com a durabilidade<br />

do mesmo.<br />

Observa-se que para os briquetes produzidos<br />

com 60% de lignina na sua composição, o aumento<br />

da temperatura de compactação ocasionou uma perda<br />

de resistência. Para os briquetes produzidos com<br />

20% e 40% de lignina na composição, um incremento<br />

da temperatura promoveu o aumento da carga de<br />

ruptura dos briquetes, sendo menos evidente para a<br />

proporção de 40% de adição de lignina kraf.<br />

Isto evidencia que a lignina kraft apresentou baixas<br />

temperaturas de plasticização e incrementou a<br />

resistência de pellets com a adição de 2,5 % de lignina<br />

na composição, obtendo valores médios de carga<br />

de ruptura de 16,92 kgf, enquanto os produzidos<br />

sem a lignina obtiveram valores médios de 13,39 kgf,<br />

ou seja, 27% de incremento na resistência, devido à<br />

adição de 2,5% de lignina. Resistência adequada é<br />

importante para a movimentação e transporte dos<br />

materiais lignocelulósicos compactados, pois evita-se<br />

esmagamento no transporte e a quebra durante a<br />

queda (Novakova; Brozek, 2008).<br />

CONCLUSÕES<br />

De acordo com o estudo realizado, foi possível<br />

concluir que: os briquetes com maior resistência<br />

mecânica foram os produzidos com maravalha e com<br />

adição de 20% de lignina kraft, nas temperaturas de<br />

75°C e 90ºC.<br />

A lignina kraft deve ser adicionada aos briquetes<br />

buscando aumento da resistência quando se pretende<br />

trabalhar com materiais lignocelulósicos em temperaturas<br />

de compactação abaixo dos níveis ideais<br />

para plasticização, além de contribuir com o imcremento<br />

em poder calorífico.<br />

Confira a íntegra desse artigo em:<br />

www.scielo.br<br />

JULHO <strong>2018</strong> 61

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