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LUZES DA CIVILIZAÇÃO CRISTÃ Á guas de chafarizes, símbolos dos grandes vôos de espírito, da vastidão do pensamento humano, dos vigores e entusiasmos de alma, da filial e jubilosa gratidão daquele sobre quem recaem os favores celestiais... (Fontes do Parque do Retiro, em Madri, e dos Jardins do Palácio Real de Aranjuez) segundo os predicados e circunstâncias inerentes a cada objeto de minhas ponderações; distingo o que é bom do que é mau, o falso do verdadeiro, o belo do feio, sem mexer em ninguém, mas simplesmente observando e formando o meu universo interior, imagem fiel do universo exterior analisado.” Esse sentimento confere ao homem uma plenitude de satisfação pela qual ele passa a exprimir a si próprio, com as idéias claras e, por isso mesmo, encontrando as palavras adequadas para se expressar. Palavras que saem cristalinas e fluentes, não como um esguicho, mas como a fonte cujas águas brotam puras, generosas, abundantes, cheias de donaire e serenidade. Enfim, as comparações e analogias poderiam se estender e se multiplicar. Encerro-as, lembrando apenas que a água de um chafariz que bate no chão e depois respinga para o alto numa porção de gotas é, também, símbolo da gratidão do beneficiário sobre o qual recaem os favores celestes e que lança para cima, de novo para o Céu, a sua filial e jubilosa ação de graças... v 34