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Ler e escrever na Educação Infantil: Análise de uma proposta curricular

Monografia apresentada para a obtenção do título de especialista em alfabetização Centro de Formação da Escola da Vila - São Paulo/SP

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(DIRECCIÓN GENERAL DE CULTURA Y EDUCACIÓN, 2008). Isso muda o objeto <strong>de</strong><br />

estudo da área, que antes era a língua, propriamente dita, e agora se localiza no<br />

uso social que se faz <strong>de</strong>la, o que implica em práticas escolares contextualizadas e,<br />

portanto, repletas <strong>de</strong> sentido para o aluno.<br />

Neste currículo, <strong>na</strong> educação infantil, a área <strong>de</strong> Práticas <strong>de</strong> Linguagem é<br />

dividida em: Falar; <strong>Ler</strong> e <strong>escrever</strong> <strong>na</strong> educação infantil; e Literatura 9 .<br />

Diferentemente do RCN, esse currículo distingue, a princípio, dois tipos <strong>de</strong><br />

leitura em função <strong>de</strong> seus propósitos: a leitura para apren<strong>de</strong>r a ler e a leitura<br />

literária para se divertir, emocio<strong>na</strong>r, provocar reflexões e instigar conhecimentos. À<br />

literatura é atribuído um papel especial e fundamental para a constituição <strong>de</strong><br />

leitores competentes, críticos, sensíveis e agentes <strong>de</strong> transformação social. Além<br />

disso, este currículo está estruturado a partir <strong>de</strong> referências no estudo da didática,<br />

ou seja, focado nos processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem <strong>de</strong> modo prático: como<br />

ensi<strong>na</strong>r a partir <strong>de</strong> um dado pressuposto teórico, que disserta sobre como as<br />

crianças apren<strong>de</strong>m.<br />

Esta forma <strong>de</strong> pensar o currículo é a que melhor se ajusta e ilustra a<br />

concepção <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong> aprendizagem e os propósitos aspirados à educação<br />

infantil, dos quais parte este trabalho. Além disso, a gra<strong>de</strong> <strong>curricular</strong> a ser<br />

problematizada nos próximos capítulos, organiza-se a partir <strong>de</strong>sta perspectiva.<br />

Importa salientar que não se está tratando <strong>de</strong> referenciais <strong>curricular</strong>es<br />

opostos ou que se contradizem. Ambos, tanto os RCN quanto o Diseño Curricular<br />

Argentino, partem e tomam como referência os pressupostos construtivistas e,<br />

igualmente, consi<strong>de</strong>ram a leitura, a escrita e a oralida<strong>de</strong> fundamentais, não<br />

somente <strong>de</strong>ntro dos muros da escola, mas também fora <strong>de</strong>le, focando o ensino <strong>na</strong><br />

formação <strong>de</strong> leitores, escritores, falantes e ouvintes competentes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a <strong>Educação</strong><br />

<strong>Infantil</strong>. Porém, a forma como cada um está estruturado e os eixos <strong>de</strong> trabalho que<br />

sugerem é que os diferencia. E é por estas razões, que os parâmetros argentinos<br />

fundamentarão as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>ste capítulo.<br />

9<br />

Respectivamente: Hablar em El jardín, Leer y escribir en el jardín e Literatura.<br />

30

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