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we mkt baloon111/iStock Influenciadores “Contra os ataques é possível nos defendermos; contra o elogio não se pode fazer nada”. Sigmund Freud Francisco alberto Madia de souza Quando ouço a palavra influenciadores agarro a carteira e não desgrudo um único segundo... Durante décadas Veja foi, e, de certa forma, continua sendo, o mais importante veículo de comunicação formador e disseminador de opiniões em nosso país. Não obstante as notícias dos últimos meses sobre uma Abril em processo de recuperação judicial. Pois foi exatamente a Veja que, em edição de semanas atrás, exaltou as figuras dos tais influenciadores. Pessoas comuns que se tornam celebridades do dia para a noite devido a uma atividade intensa e supostamente relevante, para um determinado público, nas redes sociais. Três páginas dedicadas aos tais de influenciadores digitais. Pornograficamente aditivados por BOTs. Não obstante a importância e a dimensão conferidas por Veja, meu sentimento em relação aos tais influenciadores, com raríssimas exceções e num universo hoje de mais de 100 mil pessoas candidatas a influenciador, é o pior possível. Salvam-se, exagerando, 100. Picaretas, incompetentes, jabazeiros. Absolutamente irrelevantes, fakes, perfunctórios. Não investiria um único centavo em qualquer um deles e jamais recomendaria a qualquer empresa que cometesse tamanha insanidade. Nada agregam, na quase totalidade são ignorantes, consistência zero, cometem erros monumentais de português. Assim, colocam em risco as marcas que associam-se a suas irrelevâncias. Alguns dos influenciadores estão presentes na matéria, e falam coisas do tipo: “Há dias em que acordo sem a menor vontade de postar vídeos, mas faço assim mesmo. Eu sou o produto. Tenho de seguir o meu cronograma. Preciso permanecer conectada, falando com meus clientes o tempo todo, senão perco engajamento...” Socorro! Algumas pessoas, poucas, merecem o respeito e a atenção de outras. Não são os tais influenciadores. São os verdadeiros formadores de opinião. Jamais vendem suas opiniões, muito menos promovem produtos e iniciativas de qualquer natureza. Têm um compromisso com a verdade de seus conhecimentos. E total respeito pelas pessoas que recorrem de diferentes formas, aos mesmos. Adotam uma atitude ética irrepreensível. Quaisquer insinuações de grana chamam a polícia. São sensíveis a convencimento. Se você conseguir sensibilizá-los e se respeitarem sua causa, natural e espontaneamente passarão a promover e valorizar suas competências e préstimos. Ou, os de sua empresa. O fazem conscientes da responsabilidade que têm com todas as pessoas que acreditam em suas manifestações e reverenciam e respeitam seus entendimentos e verdades. Se você quer ferrar de vez sua marca contrate um influenciador. E ature seus constrangedores e lamentáveis agentes. Agora, se você ambiciona um dia converter-se numa referência em seu campo de atuação, além de se preparar absurdamente para qualificar-se a esse merecimento, reconhecimento e distinção, construa um planejamento e ocupe-se numa execução de excepcional qualidade. Torne-se relevante, admirado e respeitado pela consistência do que você fala e é. Pela autenticidade que revela e demonstra em todas as suas atitudes e movimentações. E procure fazer-se reconhecido e admirado pelos formadores de opinião de verdade. Evite e fuja dessa praga que se denomina influenciadores. Vão defecar em sua marca. Vão cuspir no seu nome. E não há o que limpe direito e muito menos elimine o odor. Quando alguém vier falar em influenciador com você e sua empresa chame a polícia. Ou, grite por socorro. Vai bater sua carteira e ferrar de vez com sua reputação. Os influenciadores, e seus agentes picaretas. Repito e reitero, com raríssimas exceções. E aí não são mais influenciadores, são formadores de opinião. Autoridades em assuntos, territórios e especializações. E, a propósito, não se encontram à venda. Francisco Alberto Madia de Souza é consultor de marketing famadia@madiamm.com.br 56 29 de outubro de 2018 - jornal propmark
supercenas Paulo Macedo paulo@propmark.com.br Fotos: Divulgação Mulheres que se submeteram à cirurgia, e agora são exemplos de luta, narram na campanha das Lojas Marisa para Outubro Rosa a recuperação, a superação e a volta da autoestima EXPERIÊNCIAS No último dia 20, além da campanha que está em exibição nos canais de mídia, as Lojas Marisa destinaram parte do lucro obtido com lingeries nas suas lojas físicas para a produção de 1.200 sutiãs para mulheres que tiveram de se submeter à mastectomia. As peças serão doadas à Sociedade Brasileira de Mastologia. A primeira parcela do Seguro Marisa Mulher vendido durante o mês de outubro também será doada para a instituição. Bacana! A criação da campanha é da Africa. “Nesta campanha, quisemos valorizar todas as mulheres que enfrentaram e enfrentam o câncer de mama e mostrar como a autoestima é parte fundamental nesta batalha”, reforça Sibely Silveira, diretora de criação da agência. CONCORRÊNCIA Para vencer o processo seletivo do Banco do Brasil, a Lew’Lara\ TBWA contou com um time de executivas (abaixo) que se concentrou no projeto vitorioso. Na verdade, a agência manteve a conta, que tem orçamento anual de R$ 500 milhões. “Nossa equipe está feliz pelo resultado de avaliação e preparada para contribuir para a construção de uma marca tão importante”, disse Kika Cardoso, diretora-geral do escritório no DF. Flavia Borghi e a publicitária Gal Barradas prestigiaram evento do IBCC/Swarovsky UNIÃO A campanha O Câncer de Mama no alvo da moda, promovida pelo IBCC (Instituto Brasileiro do Controle do Câncer), completa 25 anos. A instituição ganhou neste ano apoio da Swarovski, que reservou R$ 1,00 da venda de cada peça para contribuir no tratamento de mulheres que desenvolveram a doença. Gal Barradas e Flavia Borghi (acima) marcaram presença no talk show sobre o tema realizado em São Paulo. Rianni Bertoldo (atendimento), Kika Cardoso, Renata Serafim (CSO) e Geisa Lopes, diretora de criação de Brasília DATA Para celebrar seus 70 anos de atividades no mercado brasileiro, a montadora Land Rover está exibindo no seu canal no YouTube, desde o último dia 23, a série Inove suas tradições. A criação é da dupla Renata Losso e Bruno Pavan, da agência Babel, e produção da Polvo Content, com direção de Gustavo Tissot. O projeto tem como protagonista do primeiro episódio o ator Cauã Reymond, embaixador da marca. jornal propmark - 29 de outubro de 2018 57
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