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*Abril / 2019 - Referência Florestal 206

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BIOMASSA<br />

Visita<br />

TÉCNICA<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

E<br />

mpresas do setor de papel e celulose conheceram<br />

as pesquisas desenvolvidas na Embrapa<br />

Agroenergia Brasília (DF). O evento fez parte de<br />

uma iniciativa da Embrapii (Empresa Brasileira de<br />

Pesquisa e Inovação) e da Abtcp (Associação Brasileira<br />

Técnica de Celulose e Papel) de levar as empresas até<br />

as suas unidades. A Embrapa Agroenergia atua principalmente<br />

para desenvolvimento de novos biocombustíveis e bioprodutos<br />

a partir de fontes renováveis. Neste contexto se insere<br />

também o aproveitamento de resíduos e coprodutos de várias<br />

cadeias produtivas, incluindo também as do setor florestal. Os<br />

coprodutos destas cadeias são vários como a lignina e cavaco.<br />

De acordo com a entidade, podem ser desenvolvidas novas<br />

estratégias para agregar valor às cadeias florestais.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Processo<br />

KLABIN<br />

D<br />

urante o 6º Workshop Embrapa Florestas/<br />

Apre, realizado em março, Gustavo Pereira<br />

Castro abordou o tema: Eucalyptus para biomassa<br />

industrial na Klabin. Na empresa, a biomassa<br />

é fonte para geração de vapor e energia<br />

elétrica para atender as necessidades de plantas industriais.<br />

Galhos, cascas e folhas, madeira não utilizada para processo e<br />

regeneração de espécies no talhão são fontes para biomassa.<br />

A quantidade de material disponível varia de acordo com o<br />

manejo dos plantios florestais, o gênero (pinus e eucalipto)<br />

e o sistema de colheita. Em específico para a empresa, é<br />

considerado material potencial para biomassa aqueles com<br />

menos de 8 cm (centímetros), no caso de pinus, e de 10 cm,<br />

no caso de eucalipto. “Ainda não é possível evitar a contaminação<br />

com terra e areia, as caldeiras devem estar preparadas<br />

para isso, em escala mínima possível”, explica. A umidade é a<br />

característica mais importante na determinação do poder calorífico.<br />

A Klabin optou por fazer a secagem ao ar livre, sem a<br />

formação de pilhas compactas. “Em algumas semanas, folhas<br />

e acículas, que não interessam para biomassa, caem, contribuindo<br />

para menor retirada de nutrientes do local”, ressalta<br />

Castro. A umidade da biomassa recém-cortada fica entre 55 e<br />

65%. Após 60 e 90 dias, está em 35%.<br />

22 www.referenciaflorestal.com.br

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