Hospitais Portugueses ANO IV n.º 19 setembro-outubro 1952
AMOR A ADMINISTRAÇÃO E O PESSOAL MÉDICO ALGUNS ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE ASSISTÊNCIA COORDENAÇÃO ASSISTENCIAL INVÁLIDOS QUE SE TRANSFORMAM EM BONS OPERÁRIOS A VIAGEM DE ESTUDO EM ITÁLIA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PORTALEGRE PLANOS DE ORGANIZAÇÃO PARA UMA CASA DE SAUDE COISAS GRANDES . .. E PEQUENAS NOTlCIAS DE FARMÁCIA GENTE DOS HOSPITAIS NOTÍCIAS DOS HOSPITAIS ESCREVEM·NOS DE . . . O HOSPITAL E A LEI PUBLICAÇÕES
AMOR
A ADMINISTRAÇÃO E O PESSOAL MÉDICO
ALGUNS ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE ASSISTÊNCIA
COORDENAÇÃO ASSISTENCIAL
INVÁLIDOS QUE SE TRANSFORMAM EM BONS OPERÁRIOS
A VIAGEM DE ESTUDO EM ITÁLIA
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PORTALEGRE
PLANOS DE ORGANIZAÇÃO PARA UMA CASA DE SAUDE
COISAS GRANDES . .. E PEQUENAS
NOTlCIAS DE FARMÁCIA
GENTE DOS HOSPITAIS
NOTÍCIAS DOS HOSPITAIS
ESCREVEM·NOS DE . . .
O HOSPITAL E A LEI
PUBLICAÇÕES
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
l i!!<br />
I<br />
dentes, bacia, arrastadeira, urinol<br />
(para homem) cuba em rim, taboleiro<br />
grande para material de pensos,<br />
etc.<br />
As instalações sanitárias, devem<br />
constar de lavatório com água corrente<br />
quente e fria, e bidé. Esta unidade<br />
deverá resguardar-se com cortina<br />
e biombo. As carnpaínhas e<br />
luzes devem ter cordões e peras para<br />
que o doente possa rnanejá-l'Os fàcilmente.<br />
Deve haver duas tomadas de corrente<br />
no quarto, uma perto da cama<br />
e outra mais longe e baixa, junto do<br />
roda-pé.<br />
Cama e roupa.<br />
As camas de doentes devem ser<br />
das de modelos standard altas e articuladas,<br />
com redes. Colchões altos,<br />
cheios de lã, algodão, raspa de cortiça,<br />
molas ou cautchu. Devem ter<br />
duas argolas de cada lado para serem<br />
viradas com facilidade e os de cauchú<br />
numa fronha de pano escuro por<br />
que a luz os estraga.<br />
Devem fazer-se cobertas para os<br />
colchões, que os resguardem.<br />
São ligeiramente mais estreitas, de<br />
pano crú em duas partes com flanela<br />
por dentro, e acolchoadas em zig-zag.<br />
Resguardos de borracha ou de<br />
plástico são aconselháveis para dois<br />
ou três colchões que se porão ao serviço<br />
de doentes com hemorragias ou<br />
casos semelhantes.<br />
O mesmo se deve usar para os colchões<br />
de bébés e para as almofadas<br />
das salas de pensos que servem a<br />
injecções endo-venosas. A fronha de<br />
pano usa-se sobre este.<br />
As almofadas tipo almofadão são<br />
as mais práticas para camas de doentes.<br />
Devem ser cheias de penas, surnaúma<br />
ou qualquer substância no<br />
género. Além destes deve haver almofadas<br />
mais pequenas, uma por<br />
cama, para suporte de perna, etc.<br />
Roupa - Deve merecer particular<br />
atenção a roupa de cama de doentes.<br />
O material empregado deve obedecer<br />
a requisitos tais corno ser leve,<br />
macio, lavável e de duração. Deve<br />
haver um tipo standard em tamanho<br />
para toda a instituição, o que dá<br />
grande economia de roupas.<br />
Dum modo geral e como regra,<br />
muda-se todos os dias o lençol de<br />
cima - que passa para debaixo- e<br />
a almofada.<br />
A colcha, quando necessite. Nos<br />
doentes ambulatórios não há necessidade<br />
de mudar assim, mas segundo<br />
as necessidades, calculando o número<br />
de horas.<br />
Dum modo geral, conta-se conforme<br />
as lavagens de roupa, para as<br />
necessidades de organização. O princípio<br />
geral seguido é:<br />
- uma muda de roupa na cama<br />
-urna muda de roupa na lavadeira<br />
-uma muda de roupa na prateleira.<br />
Lavando e recebendo roupa todos<br />
os dias poderá fazer-se um cálculo<br />
para 35 camas de 16 dúzias de lençoes<br />
e 16 de fronhas de almofadão.<br />
Costumam aproveitar-se lençoes<br />
usados, cortados ao meio no sentido<br />
da largura, para resguardos; o número<br />
é de 6 por cama.<br />
Deve também haver pequenos resguardos<br />
acolchoados, como os de colchões,<br />
de cerca de 50 X 50 cm. para<br />
os doentes que necessitem, o que<br />
poupa muito os lençoes de baixo.<br />
Toalhas costuma contar-se 6 de<br />
rosto, 6 de banho e 6 toalhetes por<br />
cama.<br />
Cobertores - Devem ser de lã ou<br />
mistos. De cor clara. Devem contar-se<br />
4 por cama. Devem usar-se<br />
colchas laváveis que protejam os cobertores,<br />
tanto de dia corno de noite.<br />
Em várias instituições se tiram<br />
de noite as colchas de cor, ficando<br />
brancas lisas, debaixo para de noite<br />
Panos para arrastadeira . . .<br />
Luvas turcas ou panos de 25 X 25<br />
Faixas de peito 1,50 X 40<br />
Faixas 1 50 X 60 ·<br />
Camisas ~e doente .cur~as,<br />
Camisas de doente, de flanela . .<br />
Sacos para pensos 50 X 30 (prontos)<br />
Perneiras de flanela 1 X 50 . .<br />
Turbantes<br />
Blusas<br />
Barretes<br />
Máscaras<br />
Turbantes<br />
Lenços pequ~no~<br />
Toalhas operação 1,25 X 60<br />
Panos 1 X 60 .<br />
ROUPA<br />
ou na ocasião de tratamentos especiais.<br />
Artigos de borracha<br />
Quando em uso, lavá-los e protegê-los<br />
com talco.<br />
Guardados em armários ou gavetas<br />
por causa da luz, com talco, sem<br />
estarem em contacto uns com os<br />
outros.<br />
Deve haver capas para sacos qe<br />
gelo e de água quente, nos primeiros<br />
de flanela de lã, nos segundos de algodão.<br />
Fronhas para almofadas de ar, etc.<br />
Feitas de propósito ao tamanho da<br />
peça. Não usar fronhas de almofadas<br />
ou toalhas, que se estragam.<br />
~be;tas ~tr~s c;m f~tas: de~ote ~ed~nd;<br />
ROUPAS PARA SALAS DE OPERAÇÕES<br />
Panos forte para trouxas esterelizadas<br />
1,50 X 1,50<br />
20 dúzias<br />
10 »<br />
48 »<br />
48 »<br />
2 »<br />
2 »<br />
6 »<br />
6 »<br />
3 »<br />
6 dúzias (4 grandes e 2 peq.)<br />
3 »<br />
6 »<br />
3 »<br />
12 »<br />
12 »<br />
12<br />
12<br />
>><br />
»<br />
34<br />
HOSPITAIS<br />
PORTUGUESES<br />
35