Hospitais Portugueses ANO IV n.º 19 setembro-outubro 1952

Casa tle ~aiule da Boa­
-vista - Pot•to
UospHal Colõnia Ro-visco
Pais
UOS(titais tla Unhet•sidatie
de Coimbt•a
1. Está já montada a nova aparelhagem
de radioterápia que em
breve será inaugurada e ficará servindo
todos os doentes do centro do
país.
2. Foram transferidos e estão já
em p leno funcionamento nos novos
pavilhões de Celas, os serviços de
doenças infecciosas, dermatologia e
sifiligrafia.
3. Foi superiormente aprovado o
regulamento do pessoal de enfermagem
para consultas, velas e serviços
eventuais.
O Hospital !liinb-Regloual
tle 111oudjo
A Santa Casa da Misericórdia de
Montijo, com a colaboração da Comissão
de Construções Hospitalares,
tem em andamento, e quase concluí­
·das, as obras de ampliação e adaptação
do seu Hospital.
Está concluída a 1.a fase, onde
estão já instalados provisoriamente os
serviços hospitalares e está em acabamento
a 2.a fase, frente do hospital,
para a Consulta Externa, Banco, Secretaria,
Raios X, Agentes Físicos,
Análises e diversos.
Com o valioso auxílio do Estado,
que comparticipou de bom grado
nesta grande obra, e o dinheiro arrecadado
dos dois Cortejos de Oferendas
realizados, em 1948 e 1950, foi
possível arcar com o dispêndio das
obras feitas e em curso.
S. Ex. a o senhor Governador Civil
do Distrito, Dr. Correia Figueira, tem
acompanhado com desvelado carinho
este empreendimento, que preencherá
uma grande lacuna nesta importante
e popular vila.
Os benefícios prestados atestam já
quanto de útil o Hospital tem, e
Montijo, com o auxílio de todos, ricos
e pobres, orgulhar-se-á de possuir
com todas as comodidades o seu Hospital,
para o bom desempenho e eficiência
dos serviços hospitalares.
Está agora em marcha a ideia de
um novo Cortejo de Oferendas, com
o objectivo de dotar o novo Hospital
com o mobiliário, roupas e aparelhagem
indispensável.
Na Casa de Saude da Boavista,
onde prestam serviço, abnegadamente,
as Irmãs· Franciscanas, comemorou-se
o dia do seu patrono, S. Francisco,
com a inauguração da serviço permanente
de Medicina e Cirurgia.
Ao acto, assistiram os srs. governador
civil do Porto; bispo de Limira;
Prof. Dr. Cerqueira Gomes,
bastionário da Ordem dos Médicos,
e director dos serviços de clínica médica;
Dr. João de Almeida, director
clínico e chefe dos serviços de cirurgia
do novo serviço permanente; Prof.
Dr. Ernesto Morais, director do
Banco de Sangue daquela Casa de
Saude, e muitas outras individualidades.
llosttital da IUiset•icóJ•dia
tlc t·astentlo
No dia 2 de Novembro foram dadas
por concluídas as obras do hospital
da Misericórdia desta localidade,
não estando ainda determinado
0
dia da inauguração que se fará
COincidir com o Cortejo de Oferendas
a realizar para benefício do mesmo
hospital. A sua construção honra,
sobremaneira, os técnicos das Obras
Públicas e o empreiteiro que o construiu.
Para a inauguração, consta-se
com a presença de dois membros do
Governo e diversas entidades oficiais.
As obras em curso na Leprosaria
Rovisco Pais, em Tocha, Cantanhede,
intensificaram-se. O pavilhão destinado
às doenças infecto-contagiosas
está em conclusão.
Começaram agora a ser construídos
dois grandes pavilhões com lotação
para cem doentes.
Nos trabalhos, que são dirigidos
pelo sr. engenheiro Costa Alemão, director
dos Edifícios do Centro, empregam-se
algumas dezenas de operários.
IIOS(tital de !liianta ('J'IIZ
do Dotn•o
A Misericórdia deste concelho foi
concedido donativo de 450 contos,
importância que, juntamente com a
proveniente de cortejos de oferendas
efectuados, vai permitir o começo da
primeira fase das obras de construção
do hospital.
JIOS()ital da ltliset•lcõt•dla
de Setitbal
A mesa administrativa da Santa
Casa da Misericórdia de Setúbal resolveu
estabelecer, a partir do início
do próximo ano, um serviço médico
permanente, com dois clínicos no hospital
do Espírito Santo.
Este serviço, que já há anos existiu,
é há muito considerado indispensável,
motivo por que a resolução da
mesa administrativa tem a maior
oportunidade. Para tanto, a Mise-
46
HOSPITAIS
PORTUGUESES
47