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Jornal das Oficinas 167

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NUNO GREGÓRIO<br />

SABEMOS QUE O MERCADO É ESTE E É COM ELE QUE VAMOS<br />

TRABALHAR E FAZER O NOSSO PERCURSO ENQUANTO REDE. HÁ<br />

ESPAÇO PARA VÁRIAS ABORDAGENS. HÁ ESPAÇO PARA TUDO<br />

ter uma pré-disposição para entender<br />

o seu negócio em continuidade.<br />

São oficinas que querem usufruir de<br />

um serviço de distribuição de peças e<br />

dispor de um sistema logístico capaz<br />

de responder às necessidades dos seus<br />

clientes. Além disso, querem evoluir<br />

na sua capacidade técnica, através da<br />

formação, até para estarem prepara<strong>das</strong><br />

para a revolução energética que se<br />

avizinha. É tudo isto que temos para<br />

oferecer aos membros da rede. E é tudo<br />

isso que grande parte <strong>das</strong> oficinas<br />

multimarca, em Portugal, pede.<br />

Como tem sido a penetração da<br />

vossa gama de peças, Eurorepar, no<br />

mercado?<br />

Estamos a aumentar a nossa gama.<br />

Cada vez mais. Quando falámos da<br />

última vez, em 2017, deveríamos ter<br />

uma gama entre 7.000 e a 8.000 referências.<br />

Hoje, temos 12.000. Passámos<br />

a ter uma cobertura que não<br />

tínhamos na altura. O processo tem<br />

vindo a crescer. Já mudámos de alguns<br />

fornecedores, porque não nos<br />

davam a qualidade que pretendíamos.<br />

A capacidade de ter uma gama<br />

com uma cobertura interessante do<br />

parque automóvel português e europeu<br />

tem-nos dado enorme dinamismo<br />

e constituído uma mais-valia<br />

para a rede. Atualmente, temos uma<br />

capacidade para cobrir 80% a 90%<br />

do parque automóvel.<br />

Há dois anos, estavam muito<br />

focados nos mercados da América<br />

do Sul e da Ásia. Qual o ponto de<br />

situação em matéria de expansão<br />

internacional?<br />

Estamos presentes em 22 países. É<br />

um projeto, claramente, mundial.<br />

Vamos da China até à América do<br />

Sul. Há objetivos da sede para podermos<br />

ir abrindo, sistematicamente,<br />

novos mercados, com novas experiências,<br />

noutros pontos do globo.<br />

É evidente que a importância da<br />

Europa neste projeto é muito grande,<br />

porque é aqui que se passa quase<br />

tudo. Mas queremos ter uma projeção<br />

mundial ainda maior do que<br />

atualmente. Estar ainda mais representados<br />

por esse mundo fora, nomeadamente<br />

nos grandes mercados<br />

emergentes. Mercados de grande<br />

dimensão. Queremos estar entre as<br />

grandes redes mundiais.<br />

Em termos de futuro, têm alguma<br />

expectativa de número de oficinas<br />

aderentes à rede Eurorepar Car<br />

Service?<br />

Não temos um número, um objetivo,<br />

nesse sentido. Mas, no limite, estou<br />

disponível para ter dentro da rede<br />

as 9.000 oficinas que trabalham em<br />

Portugal. Queremos ter uma cobertura<br />

e uma qualidade de serviço adequados<br />

aos nossos clientes. Não vamos<br />

fugir desta regra. O mercado diz-nos<br />

que as oficinas que temos são, sensivelmente,<br />

as mesmas que tínhamos<br />

há cinco e seis anos, com entra<strong>das</strong> e<br />

saí<strong>das</strong>, sim, mas o número mantém-<br />

-se. Sabemos que o mercado é este e<br />

é com ele que vamos trabalhar e fazer<br />

o nosso percurso enquanto rede. Há<br />

espaço para várias abordagens, para<br />

redes, para reparadores autorizados,<br />

independentes puros. Há espaço para<br />

tudo. Resta-nos ter capacidade de<br />

atração para podermos potenciar a<br />

entrada de novos membros e para podermos<br />

explicar que o nosso trabalho<br />

e que os nossos propósitos no mercado<br />

vão ao encontro daquilo que eles<br />

também têm como objetivo de crescimento<br />

e notoriedade.<br />

Não me vai, então, dar um número<br />

de oficinas aderentes previsto para<br />

2022...<br />

Não vou dar um número, mas, obviamente,<br />

que estando acima <strong>das</strong> 150<br />

oficinas, o número 200 é muito redondo<br />

e não me choca. Mas reconheço<br />

que é preciso fazer um trabalho<br />

grande para lá chegar. Estamos empenhados<br />

nisso. l<br />

30 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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