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RCIA - ED. 106 - MAIO 2014

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O PASSADO ESTÁ DE VOLTA<br />

Chamadas vendas porta a<br />

porta crescem em Araraquara<br />

No passado mascates saíam<br />

batendo de casa em casa<br />

oferecendo roupas; depois<br />

vieram os utensílios domésticos.<br />

Hoje vários são os produtos<br />

oferecidos a quem está em casa.<br />

Em um período que o crescimento econômico<br />

anda em baixa, a comercialização de produtos<br />

porta a porta – a venda direta – segue em<br />

alta. No ano passado, o volume de negócios do<br />

setor foi de R$ 41,6 bilhões, um incremento de<br />

7,2% sobre 2012, segundo balanço da Associação<br />

Brasileira de Empresas de Vendas Diretas<br />

(ABEVD). A entidade comemora o crescimento<br />

acima da inflação e do Produto Interno Bruto<br />

(PIB). No entanto, o incremento de um dígito em<br />

2013 foi menor do que o de 2012, quando o setor<br />

registrou alta de 13,1% nas vendas.<br />

As vendas porta a porta (PAP) são um dos<br />

meios de comércio mais antigos que existe,<br />

mas que ainda faz muito sucesso. Produtos<br />

como consórcio, plano de saúde, TV por<br />

assinatura e planos de celulares são muito<br />

comuns hoje em dia dentro deste ramo de<br />

venda. Mas para que dê tudo certo, o planejamento<br />

é o diferencial na busca de clientes e<br />

indicações através de uma venda concretizada,<br />

para que o vendedor tenha a sua carteira<br />

de clientes em dia.<br />

Para o vendedor de cosméticos, Bruno<br />

Câmara, o diferencial de uma venda PAP para<br />

um consumidor que vai até uma loja, é a comodidade<br />

e venda personalizada que o cliente<br />

passa a ter dentro de sua própria casa. “Meu<br />

trabalho consiste em uma consultoria de beleza.<br />

Demonstro os produtos que trabalho e, mediante<br />

a necessidade do cliente, indico o que<br />

é melhor para seu tratamento. Nem sempre<br />

Bruno<br />

Câmara<br />

Hora de bater na porta e ver se a moradora<br />

se interessa pelo produto<br />

busco melhores valores em venda, mas sim<br />

aquilo que a cliente precisa para obter resultados<br />

no tratamento do que mais a incomoda<br />

ou então, produtos que melhor lhes satisfaça”.<br />

Ele fala ainda, que o maior desafio não é<br />

apenas representar a empresa dentro de uma<br />

residência familiar, mas fazer com que o cliente<br />

ganhe a confiança do vendedor. “Vender é o<br />

de menos. Conquistar a confiança de um cliente<br />

é algo consequente. Estou representando a<br />

minha empresa não somente porque tenho<br />

rendimentos com ela, mas principalmente,<br />

porque confio e uso a marca. Assim, fica mais<br />

fácil a conquista”, explica.<br />

Já a gerente da franquia de filtros de água<br />

Hoken de Araraquara, Juliana Nikles, diz que<br />

“a venda porta a porta é um mercado emergente,<br />

isso graças à capacidade, pois os produtos<br />

que anos atrás seriam encontrados<br />

apenas em lojas ou em supermercados, estão<br />

chegando na casa de vários consumidores devido<br />

ao empenho desses vendedores”.<br />

Ela destaca ainda a importância do custo<br />

benefício que um consumidor pode ter ao adquirir<br />

um produto através do PAP: “O que vendemos<br />

na casa de um cliente traz um custo<br />

fixo. Se ele comprasse o produto através de<br />

uma revenda, com certeza o produto sairia<br />

mais caro e talvez até fora da realidade financeira<br />

da pessoa”, complementa Juliana.<br />

Juliana comanda<br />

uma equipe que<br />

vende de porta<br />

em porta<br />

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