RCIA - ED. 106 - MAIO 2014
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De Santi em contato direto com o povo nas ruas da cidade<br />
do o 2º vereador mais votado; 1964 a 1968,<br />
PSD/PSP - vereador que mais recebeu votos;<br />
1969 a 1972 pelo MDB - novamente sendo o<br />
2º vereador mais votado; e por fim de 1973 a<br />
1976 pelo MDB como o vereador mais votado<br />
em Araraquara.<br />
Em 1976, pelo MDB, foi eleito prefeito com<br />
24.351 votos, exercendo o mandato de 1º de<br />
fevereiro de 1977 a 31 de janeiro de 1983,<br />
tendo como vice o médico Marcelo Edgard<br />
Drouet. O cargo seria ocupado ainda por mais<br />
duas legislaturas: de 1989 a 1992, eleito com<br />
33.177 votos pelo PDS; e entre 1997 e 2000,<br />
pelo PPB, eleito com 37.302 votos. Nos dois<br />
mandatos, De Santi contou com o médico Anuar<br />
Mahmud Lauar como vice.<br />
De Santi foi responsável por construir<br />
bairros que hoje são fundamentais para Araraquara,<br />
como o Selmi Dei e o Yolanda Ópice.<br />
Também investiu em infraestrutura com a pavimentação<br />
de diversas vias e vicinais da cidade,<br />
alargamento de ruas e avenidas, além<br />
de dar continuidade à construção da Via Expressa,<br />
iniciada no mandato de Clodoaldo Medina.<br />
DAAE, CTA e Parque Pinheirinho também<br />
foram beneficiados pela gestão de Waldemar<br />
De Santi.<br />
Entre suas principais obras estão a construção<br />
do Terminal Rodoviário de Araraquara<br />
às margens da Via Expressa, o Pronto Socorro<br />
Central, onde hoje funciona o NGA-3, o Ginásio<br />
da Pista e a remodelação das praças Pedro de<br />
Toledo e Santa Cruz.<br />
De Santi também deu sequência à implantação<br />
dos Centros de Educação e Recreação<br />
(CER) por diversos bairros, além de investir<br />
também na saúde, com a construção de unidades<br />
básicas e a criação da UM<strong>ED</strong> - centro de<br />
especialidades e exames.<br />
Waldemar De Santi foi casado por 46 anos<br />
com Carmem Osmaly Golinelli De Santi, falecida<br />
em março de 2011. Desta união, tiveram<br />
Júnia Maria De Santi Alves, também falecida.<br />
As saudades que ele deixa são imensas;<br />
foi um grande prefeito, mas, acima de tudo,<br />
um ser humano admirável. Ele administrava<br />
sempre pensando nas pessoas que mais<br />
precisavam e tinha a honestidade estampada<br />
como sua marca. Adoentado, suas idas à Beneficência<br />
Portuguesa desde o ano passado<br />
vinham sendo mais frequentes e em abril seu<br />
coração de calabrês cansou de bater. Bom<br />
descanso, prefeito.<br />
SEGUE »<br />
Pelos lugares<br />
onde passava<br />
De Santi era<br />
recebido como<br />
velho amigo da<br />
casa. Era assim<br />
o seu jeito de ser.<br />
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