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JANEIRO-2020 - edição nº 260

Cento Lusitano de Zurique

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SOCIEDADE

“Ano novo, vida nova...”

LÚCIA SOUSA

… e resoluções antigas! A chegada

do novo ano é um marco

importante no calendário, um

sinónimo de recomeço, sendo a

altura ideal para fazer o inevitável

balanço do ano anterior e

delinear metas para os 12 meses

seguintes.

A passagem de ano traz sempre consigo

uma grande expectativa e também

uma certa pressa em mudar, mas muitas

vezes estabelecemos objectivos demasiado

ambiciosos ou pouco realistas que

rapidamente acabamos por esquecer, o

que pode causar sensação de frustração

e fracasso.

Habitualmente, fazemos uma lista, por

escrito ou mentalmente, comemos de

forma determinada as passas ao som

das 12 baladas na noite de passagem

de ano, enquanto vamos somando as

nossas resoluções para os próximos 365

dias, brindamos aos desafios que nos

esperam, apreciamos o fogo-de-artifício,

dançamos, comemos, bebemos, divertimo-nos,

mas depois…

Bem, depois, o mais certo é passamos

os primeiros dois ou três dias de Janeiro

a curar a ressaca, a organizar as coisas

após o regresso de umas curtas férias

ou, simplesmente, a voltar a uma rotina

que decorre igualzinha à que levávamos

antes de o calendário virar.

Lembremos alguns dos prováveis objectivos/desejos:

“Fazer dieta/perder peso” - Mas como,

se durante a época festiva na casa de

familiares, a mesa está sempre posta e

repleta de iguarias irresistíveis? E com as

festas de família, do trabalho, os aniversários

ao longo do ano, pensamos: “Dieta?

Começo amanhã!” – seguindo o lema

do famoso e rechonchudo gato Garfield

que adora comer.

“Praticar (mais) exercício físico/frequentar

um ginásio” – Sim, mas quando?

Quando, se ao final do dia, após o trabalho,

o cansaço é enorme e ainda há uma

quantidade de coisas a tratar? O dia tem

apenas 24 horas!

“Ler (mais)” – Como, se os olhos se fecham

cheios de sono, ao pegar num livro,

já tarde? Daí a poucas horas já está

o despertador a tocar e começa mais um

dia a correr…

“Poupar/pôr algum dinheiro de parte” –

praticamente impossível, com o reduzido

ordenado/reforma que recebe? Tem

muitas despesas mensais, não lhe sobra

nada no final do mês?

“Deixar de fumar” – Há anos que promete

a si próprio acabar com este vício, que

prejudica a sua saúde e as suas finanças,

mas vai sempre adiando? Desta vez, experimente

fazer um plano sobre a melhor

forma de deixar o tabaco, tendo em conta

as suas próprias limitações. Tem força

de vontade para o fazer de forma radical,

ou no seu caso será mais adequado ir

deixando de fumar gradualmente? Poderá

recorrer a tratamentos específicos

com acompanhamento médico.

A lista pode ser mais ou menos longa,

mas quaisquer que sejam as suas resoluções

para o novo ano, há uma coisa de

que jamais pode prescindir – motivação.

Ao formular as suas resoluções, procure

ser realista e objectivo, e considere a

sua própria vontade, não o que os outros

esperam de si. É preciso saber o que é

uma boa decisão de fim de ano antes de

nos pormos a fazer juras a nós próprios.

Quantificar e estabelecer prazos. Uma

data. Um timing.

No que toca a objectivos pessoais também

se pode medir e quantificar o sucesso.

Se não definir de forma adequada as

suas metas, maior será a probabilidade

de falhar, porque a tendência é continuar

a agir como anteriormente e, claro, assim

não ocorre a desejada mudança.

O que fazer, então, para não voltar a fazer

tudo como antes? Como conseguir

que (algumas d)as metas que definiu no

Janeiro 2020 | Lusitano de Zurique | www.cldz.eu

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