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Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 3

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130 19. Beleza dos povos

deve sempre ocorrer no próprio solo e partindo deste, e não pela

aceitação de coisas estranhas, do contrário nunca será progresso.

A própria palavra progresso, em seu verdadeiro sentido, já rejeita

imitações. O progresso de um povo, pois, só pode florescer

daquilo que já possui, e não da aceitação de algo emprestado.

Aceitação não é progresso algum, o qual se mostra nas conseqüências

do que existe; isso já deveria incentivar a reflexão. O

emprestado ou aceito também não é propriedade, mesmo quando

se quer apropriar-se disso. Não é aquisição própria, não é o resultado

do próprio espírito de um povo, unicamente do que poderia e

deveria orgulhar-se!

Nisso reside também uma grande incumbência para todos os

que vivem além-mar: deixar crescer lá cada povo em si mesmo,

completamente por si, com as próprias capacidades, que são tão

diferentes entre os muitos povos desta Terra. Todos devem florescer

segundo a espécie do solo em que se originaram. Devem

permanecer adaptados a esse solo, a fim de desenvolver nele

aquela beleza que vibra harmoniosamente com os demais na

Terra. A verdadeira harmonia, porém, origina-se exatamente

pela heterogeneidade, e não acaso pela uniformização de todos

os povos. Se isso tivesse sido desejado, então existiria apenas um

país e um povo. Contudo, ocorreria aí em breve uma estagnação

e por fim um fenecer e morrer, por faltar o revigoramento que se

efetiva pela complementação!

Contemplai, nesse sentido, as flores nas campinas, que, justamente

devido às suas diferentes variedades, vivificam e refrescam,

sim, proporcionam felicidade!

Mas a inobservância de tais leis de evolução vingar-se-á

amargamente nos povos, pois também isso traz, por fim, retrocesso

e ruína, jamais ascensão, porque falta nisso toda salubridade.

O ser humano não pode opor-se às coisas, às quais ele,

como cada criatura, está sujeito, de forma que jamais conseguirá

algo onde não leve em conta as leis vivas entretecidas

nesta Criação. Onde atuar contra elas, não as observando, mais

cedo ou mais tarde terá de naufragar. Quanto mais tarde, tanto

pior. Nisso cada dirigente terá de arcar com a responsabilidade

principal daquilo que errou em virtude de sua concepção errada.

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