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Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 3

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37. Agradecimento 297

Mas… não é em toda parte que a bênção consegue florescer

de maneira visível, pois o processo condiciona uma coisa: seja lá

o que tenha feito aquele a quem são dedicadas as palavras de tal

verdadeiro agradecimento, deve ter feito com amor e com a

intenção de proporcionar alegria ao outro! Quer tenha sido um

presente ou qualquer ação, ou também apenas um conselho realmente

bem-intencionado através de uma boa palavra.

Não existindo essa condição preliminar da parte do doador,

acontece então que a bênção da reciprocidade, que desce após

o agradecimento que se elevara, não encontra nenhum solo em

que poderia ancorar-se e assim, em todos esses casos, apesar

de tudo, terá de faltar a justa bênção, pela razão de não ser,

aquele que deveria recebê-la, capaz para a recepção ou para o

acolhimento!

Encontra-se nesse fato uma justiça que o ser humano terreno

desconhece e que somente as vivas e automaticamente atuantes

leis da Criação trazem em si, leis essas que são indesviáveis e

ininfluenciáveis.

Assim, por exemplo, uma pessoa que faz qualquer coisa premeditadamente,

a fim de obter glória ou boa reputação, jamais

poderia receber a verdadeira bênção de suas boas ações, por não

possuir o solo para a recepção da mesma, exigido pela lei. Pode

no máximo receber uma vantagem terrena efêmera, morta e por

isso passageira, mas nunca uma verdadeira recompensa de Deus,

que só pode ser recebida por uma pessoa que vive e age segundo

o sentido da vontade divina na Criação.

Mesmo se um ser humano doasse milhões para os pobres ou

se, conforme também sucede com freqüência, os desse para a

ciência, não tendo o verdadeiro amor como motivo disso e o

desejo da alma em auxiliar, não lhe seria dada nenhuma recompensa

de Deus, pois não lhe pode ser dada, porque tal ser humano

não é capaz de recebê-la, nem de acolhê-la!

A bênção, inteiramente de acordo com a lei, encontra-se

sobre essa pessoa, desceu para ela, como conseqüência de legítimos

agradecimentos provindos de círculos dos beneficiados;

entretanto, uma tal pessoa, por sua própria culpa, não é capaz de

participar dela, por não oferecer em si o solo para a recepção.

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