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Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 3

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326 40. Natal

Transportai-vos hoje para a festa de Natal em qualquer dos

serviços a Deus aqui na Terra.

Jubiloso agradecimento e felicidade devia vibrar em cada

palavra, pela graça que Deus concedeu outrora aos seres humanos.

Até o ponto em que, aliás, se saiba avaliar entre os seres

humanos essa graça, pois compreender inteiramente a verdadeira

grandeza o espírito humano não consegue.

Aí, porém, procura-se em vão por toda a parte. Falta o

impulso alegre para os páramos luminosos! De agradecimento

jubiloso nem sequer sinal. Muitas vezes até se torna perceptível

uma opressão, que tem sua origem numa decepção, que o ser

humano não sabe como explicar a si mesmo.

Só uma coisa se encontra por toda a parte, algo que a espécie

do serviço a Deus de todos os credos reproduz, como se estivesse

gravado com o cinzel mais afiado, caracterizando ou forçando

a corporificação audível de tudo o que vibra no serviço a

Deus: através de todas as vozes que pregam percorre um som

monótono e melancólico que cansa por sua contínua repetição e

se estende como um véu cinzento sobre as almas que estão

adormecendo.

Apesar disso, soa às vezes também como um lamento velado

por algo perdido! Ou por algo não encontrado! Ide lá pessoalmente

e escutai. Por toda a parte encontrareis essa situação

esquisita e estranha!

Não se torna consciente aos seres humanos, mas, falando

com termos usuais: isso se dá assim mesmo!

E nisso reside verdade. Acontece assim, involuntariamente,

por parte do orador e mostra nitidamente a maneira em que tudo

vibra. Não se pode falar de um alegre impulso para cima nem de

um entusiasmo flamejante, mas, pelo contrário, é como uma combustão

difusa e fraca, que não consegue a força para irromper

livremente para cima.

Onde o orador não se deixa “levar” pela vibração difusa e

fraca desse serviço a Deus, quando permanece intocado por isso,

o que equivaleria a certa indiferença ou a um consciente alheamento,

aí todas as palavras parecerão untuosas, equiparando-se

ao ressoar de um metal, frio, sem calor, sem convicção.

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