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Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 3

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502 63. Epílogo: como assimilar a Mensagem

Mas então pode também o medo fazer com que o espírito

humano se torne cheio de ódio. Antes de tudo, o medo de ser

rebaixado na opinião pública, o medo de que se torne conhecido

que seu próprio saber, até então por ele tão orgulhosamente mostrado,

receba um golpe através de uma coisa que ele mesmo não

é capaz de seguir ou que não pode seguir, sem classificar seu

querer saber de até então como sendo falho, senão falso.

Esse é, com certeza, o motivo mais forte para um espírito

humano terreno dirigir ataques, escárnios, zombarias e adotar até

mesmo os mais repugnantes métodos de combate, não recuando

perante mentiras e calúnias, e passando até mesmo à agressão,

caso não consiga êxito de outra maneira.

Assim é nas coisas mínimas bem como nas máximas. Quanto

mais um ser humano, com seu querer saber, exercia influência

sobre os seus semelhantes, quanto mais estes têm conhecimento

desse querer saber, tanto mais energicamente ele se fechará

sempre perante novos conhecimentos provenientes de lado desconhecido,

tanto mais desesperadamente trabalhará contra os

mesmos.

Muitos seres humanos gostariam de abrir-se a um novo saber,

mesmo que este se opusesse ao seu querer saber imaginário e

falso, contanto que ninguém saiba de suas opiniões anteriores.

Mas se seus semelhantes têm conhecimento disso, então sua

vaidade não admite que ele se associe a um novo saber, o qual

modifique o seu, pois com isso mostraria ter andado errado até

agora. Rejeita-o então e às vezes também contra a sua própria

convicção íntima, o que freqüentemente o faz passar horas

difíceis!

Covardemente procura então palavras bem soantes que devam

encobrir a sua vaidade, e o raciocínio sagaz ajuda-o nesse sentido.

Faz com que declare, com ares de dignidade, que se considera responsável

perante aqueles que o seguiram até agora em seus caminhos.

Por “amor” aos outros rejeita o novo saber, a fim de não se

espalharem inquietações naquela paz que as almas de seus fiéis

encontravam nos pensamentos de até então.

Aqueles que assim falam são hipócritas condenáveis, pois a

sua paz tão louvada não passa de sono que aprisiona o espírito

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