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Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 3

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28. Mulher e homem 201

enteais na Criação, e mostrei-vos também que nisso o espírito

humano se movimentou até agora em total ignorância.

O enteal atua e tece com fidelidade no lar da grande Criação,

enquanto o espiritual deve ser considerado nela como hóspede

peregrino, que tem a obrigação de adaptar-se harmoniosamente à

ordem do grande lar, apoiando beneficiadoramente como melhor

puder o atuar do enteal. Deve, pois, colaborar na conservação da

grande obra que lhe oferece morada, pátria e possibilidade de

existência.

Considerando corretamente, deveis imaginar assim: o elevado

enteal soltou de si o espírito, ou deu-o à Luz, e lhe oferece

no seu grande lar da Criação a possibilidade de uma existência

cheia de alegria!

Pressuposto, naturalmente, que tal espírito não perturbe a harmonia

da casa, pois em tal hipótese torna-se um hóspede malvisto,

sendo tratado correspondentemente. Nunca poderá então

receber e usufruir uma verdadeira existência cheia de alegria.

O hóspede tem, logicamente, também o dever de não estorvar

a organização do lar, mas sim de adaptar-se à ordem vigente e

até mesmo de apoiá-la e de protegê-la, como retribuição pela

hospitalidade.

Pode-se, finalmente, para melhor compreensão, expressar isso

de maneira diversa, sem alterar o sentido real: o grande divinoenteal,

que tudo abrange, apartou-se em dois, uma parte ativa e

uma parte passiva, ou em uma parte positiva e uma parte negativa.

A parte passiva ou negativa é a parte mais fina, mais sensível

e mais dócil; a parte ativa ou positiva é a parte mais grosseira,

não tão sensível!

A mais sensível, isto é, a parte passiva, é, porém, a mais forte

e predominante, aquela que na realidade atua dirigindo. Em sua

sensibilidade ela está mais apta a receber, é mais impressionável

e, por conseguinte, capaz de se manter e de atuar mais seguramente

na força da sagrada vontade de Deus, isto é, na pressão

suprema. Sob pressão entende-se aqui a impressão, conforme a

lei, da espécie mais elevada sobre a espécie mais baixa, e não

acaso um ato arbitrário de força, uma pressão de violento e instável

despotismo. —

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